" Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la. " - Santos Dumont

" Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. " - Winston Churchill
" Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus - Albert Einstein
" O objetivo da guerra não é morrer pelo seu país, mas fazer o inimigo morrer pelo dele - George S. Patton. "
" Só os mortos conhecem o fim da guerra " - Platão
"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

OV-10 Bronco North American Rockwell

Tipo: Aeronave de ataque leve e observação
Fabricante: North American & Rockwell
Primeiro voo: 16 de Julho de 1965
Inicio do serviço: Outubro de 1969
Primeiros usuários: Fuzileiros dos Estados Unidos, Força Aérea Americana, Marinha Americana e Força Aérea da Filipinas
Custo unitário: U$ 480.000 ( em 1965 )
Aeronaves em operação: Colômbia 7 em serviço, Líbano 1 em serviço aguardando entregua de mais 9, Filipinas 14 em serviço e Venezuela 7 em serviço mas que serão substuituidos por helicopteros de ataque Mil Mi-28.
Dados da versão OV-10/D
Tripulação: 2
Comprimento: 13.41 m
Envergadura: 12.19 m
Altura: 4.62 m
Comprimento do leme horizontal: 4.45 m
Superficie alar: 27.03 m²
Peso vazioEmpty weight: 3.127 kg
Peso carregado: 4.494 kg
Peso máximo de decolagem: 6.552 kg
Motores: 2× turbo propulsores Garrett T76-G-420/421, com 1.040 hp (775.5 kW) de potêcia cada
Velocidade máxima: 463 km/h
Alcance: 2.224 km
Altitude de serviço: 9.159 m
Armamento: 1 canhão M197 de 20 mm ou 4 metralhadoras M60C 7.62 mm com 500 cartuchos, com 3 pilones sob a fuselagem e 2 sob as asas, bombas de 227 kg ou maiores, 7 ou 19 foguetes 2.75" FFARs/2.75" WAFARs em lançadores ou ainda 2 misseis AIM-9 Sidewinder somente nos pilones das asas

O OV-10 é um avião de ataque leve e observação. Foi desenvolvido nos anos 60 como um avião de combate anti-guerrilha e missões de controle aéreo. Pode carregar até 3.000 kg de munições externas e com uma autonomia de cerca de 3 horas.
O conceito do OV-10 era de um avião de apoio aéreo simples, para apoiar operações terrestres, pois, o Exécito americano ainda experimentava helicopteros para tal função, o OV-10 deveria usar bases sem infra estrutura e utilizar estradas como pista de decolagem.
Já o armamento e combustivel utilizado no OV-10 era o mesmo usado pelas forças em terra dessa maneira poderia ser abastecido e equipado em terra pelos proprios soldados, tendo em vista que este avião precisa de pouco espaço para pouso e decolagem podendo ficar próximo as tropas em terra e ganhou o apelido de avião terra-móvel. O OV-10 executou missões de observação, controle aéreo, escolta de helicópteros, reconhecimento armado, transporte aéreo, ataque limitado ao solo e testado em missões de reconhecimento radiológico aéreo, observação aerotática, marca de artilharia, tiro naval, controle de operações aéreas e fotografia aérea em baixa altitude. Foi usado durante a Guerra do Vietnã um total de 81 OV-10 Broncos foram perdidos durante a Guerra do Vietnã, sendo 64 pela Força Aérea, 7 pela Marinha e 10 pelo Corpo de Fuzileiros Americanos.
Em 1991, os Estados Unidos forneceu a Colômbia 12 aviões OV-10A, mais tarde três modelos foram adquiridos para reposição de peças. Um avião foi perdido em combate, os OV-10As restantes foram modernizados para o modelo D. A Indonésia comprou 12 aviões OV-10F e operam em missões anti-guerrilha, adaptaram metralhadoras .50 (12.7 mm) no lugar das .30 (7.62 mm). A Tailândia comprou 32 aviões novos de OV-10C no anos 70, ficaram operacionais até a entrada dos F-5Es. Em 2004, a maioria do OV-10s foi doado as Filipinas. Dois OV-10 estão em museus nas cidades de Chiang Mai e Bangkok. As Filipinas receberam um total de 24 OV-10A dos Estados Unidos no começo dos anos 90 e 4 aviões recebidos da Tailândia em 2004, usados em operações sobre a selva, os primeiros dois pilotos de combate mulheres voaram nos OV-10 em missões antiterroristas . Houve modificações recentes nos OV-1o que incluiram melhoramentos no motor e um hélice de quatro pás, controles e sensores de vôo. A Venezuela operou modelos OV-10E e OV-10A, em 27 de novembro de 1992, os aviões foram utilizados durante uma tenativa de golpe militar contra o presidente Carlos Andrés Pérez, edificios da Policia e a sede do Governo em Caracas foram atacadas com bombas e foguetes, sendo que quatro Broncos foram abatidos, incluindo dois por F-16, houve a tentativa de aposentadar os OV-10 com a compra de aviões Super Tucanos da, mas a pressão do Governo dos Estados Unidos forçou Embraer a cancelar tal negociação, devido a incertezas no governo de Hugo Chavez, mas aos poucos a Força Aérea Venezuelana está substituindo os OV-10 por helicópteros de ataque russo Mil-Mi-28.
Já no uso civil o Departamento de Estado dos Estados Unidos opera modelos OV-10A e OV-10D no combate anti drogas nas América do Sul, baseados na cidade de Patrick na Florida. Já o Departamento da Gerência da Terra adquiriu sete OV-10A para o uso como aviões bombeiros, principalmente na ajuda a petroleiros durante a entrada em canais, os aviões são operados em suas configurações militares básicas, mas com seus assentos de ejeção incapacitados. Com a falta de peças devido a idade a frota foi aposentada em 1999. O Governo da Califórnia adquiriu aviões OV-10A, incluindo 6 aviões desativado pelo Departamento de Gerência da Terra e 13 aviões do Corpo dos Marines, em 1993 para substituir seus O-2 Cessna Skymaster bombeiros. Os Broncos bombeiros voam em duplas, um piloto atacando o fogo e outro coordenando a missão. Ficando assim responsável por combates a incêndios e coordenação de petroleiros durante a entrada em canais um tipo de serviço existente nos Estados Unidos.
A Boeing estuda a construção de uma versão modernizada e melhorada do Bronco OV-10, chamada de OV-10X , para atender uma possivel exigência da Força Aérea por avião de ataque leve. De acordo com o Pentagono o plano manteria muito de seu projeto original dos anos 60 mas haveria modernizações que incluem uma cabine de vidro computarizada, sensores e uma capacidade de uso de bombas inteligentes, a Boeing indica que o interesse internacional em reiniciar a produção está crescendo, para competir com outros aviões de ataque leve tais como o Texan T-6B II, A-67 Dragon e o EMB-314 Super Tucano.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Hawker Typhoon

Tipo: Caça bombardeiro monoplace
Fabricante: Hawker Aircraft/Gloster
Primeiro voo: 24 de Fevereiro de 1940
Inicio do serviço: 1941
Retirado de serviço: 1946
Primeiros usuários: Real Força Aérea e Força Aérea Canadense
Total produzido: 3.330
Variantes: Hawker Tornado, Hawker Tempest e Hawker Sea Fury
Tripulação: um
Comprimento: 9.73 m
Envergadura: 12.67 m
Altura: 4.66 m
Superficie alar: 29.6 m²
Peso vazio: 4.010 kg
Peso carregado: 5.170 kg
Peso máximo de decolagem: 6.010 kg
Capacidade extra de combustivel: 2 tanques de 205 l ou 2 tanques de 409 l
Motor: 1 motor em linha Napier Sabre IIA com 24 cilindros em H, de 1.626 kW de potência, refrigerado a água, foi desenvolvido versões IIB com 1.640 kW e IIC com 1.685 kW cada
Velocidade máxima: 663 km/h a 5.485 m de altitude
Velocidade de stol: 142 km/h
Alcance: 821 km
Altitude de serviço: 10.729 m
Razão de subida: 13.59 m/s
Armamento: 4 canhões Hispano Mk II de 20 mm, 8 foguetes RP-3 ar-superficie não guiados e 2 bombas de 227 kg ou 2 bombas de 454 kg

O Typhoon foi um caça bombardeiro monoplace, produzido pela Hawker Aircraft. O typhoon foi projetado para ser um interceptor de média altitude, diversos problemas foram encontrados em seu projeto, mas sua grande velocidade possibilitou muitas vitórias contra os bombardeiros. Entretanto em 1941 a Luftwaffe trouxe o formidável Focke-Wulf Fw 190, naquele momento o único avião disponivel no inventário da RAF capaz de combater o Fw 190 em baixas altitudes era o Typhoon iniciando seu novo papel de interceptor a baixa altitude, mais tarde estabeleceu-se com interceptador noturno e de longo alcance. No final de 1942 o Typhoon foi equipado com bombas, e em 1943 foi adicionado foguetes para ataque ao solo. Usando estas duas armas o Typhoon tornou-se o segundo melhor caça do mundo em ataque ao solo.
Em 1943 foi feito uma adaptação para que o Typhoon carregasse dois tanques cilíndricos de 205 l, aumentando o seu alcance de 911 km para até 1.754 km. Algumas unidades conseguiram um sucesso notável em operações de combate aéreo e de ataque ao solo usando os Typhoon de longo alcance. Em junho de 1943 o Typhoon inicio o uso de trilhos sob as asas para o lançamento de 8 foguetes RP-3 com quatro em cada asa, demostrando ser uma plataforma muito estável, mais tarde em 1944 foram feitas tentativas para dobrar sua potência de fogo, permitindo o Typhoon carregar 16 foguetes, mas por segurança voavam com apenas 12 foguetes, mas em missões longas transportavam dois tanques de combustivel e dois foguetes em cada asa.
Em 1941 a Hawker Aircraft ofereceu um caça embarcado P.1009 em resposta a solicitação da RAF o Typhoon deveria ter uma envergadura de 13.7m com asas dobráveis, uma fuselagem traseira mais longa e um gancho para uso da catapulta durante a decolagem de porta-aviões. Mas o projeto escolhido foi o Blackburn Firebrand MK IV.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Denel AH-2 Rooivalk

Tipo: Helicoptero de ataque
Fabricante: Denel Aerospace Systems
Primeiro voo: 1990
Inicio do serviço: 1999
Status: em serviço
Primeiro usuário: Força Aérea da Africa do Sul
Total produzido: 12
Custo unitário: U$40 milhões
Desenvolvido a partir: Aérospatiale Puma
Tripulação: 2 ( piloto e oficial do sistema de armas )
Comprimento: 18.73 m com o rotor, 16.39 m de fuselagem
Diâmetro do rotor: 15.58 m
Altura: 5.19 m
Peso vazio: 5.190 kg
Peso máximo de decolagem: 8.750 kg
Capacidade interna de combustivel: 1.469 kg
Motor: 2× turbinas Turbomeca Makila 1K2 , com 1,492 kW de potência cada
Velocidade máxima: 309 km/h
Alcance: 700 km em combate ou 1.130 km em velocidade de cruzeiro
Altitude máxima: 6.000 m
Razão de subida: 13.3 m/s
Armamento: 1 x canhão F2 de 20 mm com 700 cartuchos, 8 ou 16 misseis guiados anti tanque Mokopa ZT-6 de longo alcance, 4 misseis ar-ar MBDA Mistral, 36 ou 72 foguetes de 70 mm

O Denel AH-2 Rooivalk designado como CSH-2 é um helicóptero de ataque fabricado pela empresa de sistemas aeroespaciais Denel da África do Sul. A Força Aérea da Africa do Sul (SAAF) fez um pedido de 12 Rooivalk AH-2As, o primeiro helicoptero AH-2 foi incorporado em julho de 1999, pelo esquadrão Suid-Afrikaanse Lugmag n° 16, que fica baseado na cidade de Bloemspruit.
O projeto do Rooivalk começou em 1984 pela Corporação Atlas, sendo mais tarde substituido pela Denel. A Força Aérea Africana reconheceu a necessidade de um helicóptero de ataque, foi desenvolvido de uma fuselagem do Aérospatiale Alouette III, usando o motor e componentes aerodinâmicos, foi substituido a cabine do piloto que era de assentos lado a lado para o de tandem, adicionando um canhão de 20 mm no nariz e modificando a estrutura da cauda. O XH-1 voou em 3 de fevereiro de 1985, os resultados foram bons, o bastante para convencer a Força Aérea Sulafricana que o conceito era praticável, abrindo as portas para o desenvolvimento do AH-2 Rooivalk. Durante o desenvolvimento do AH-2 decidiu-se utilizar os componentes aerodinâmicos do Super Puma da Aérospatiale. O AH-2 possui um sistema de controle de tiro para aquisição de alvos e um sistema avançado de navegação usando o radar de Doppler e GPS. Juntamente com um sistema de contra medidas eletrônicas, chaff e flare para auto defesa, possui um rotor de cauda de estibordo com um leme horizontal, cortadores de fios acima e abaixo da cabine. O AH-2 Rooivalk pode realizar missões de reconhecimento, escolta, suporte aéreo, anti tanque e penetração no campo de batalha.
Em abril de 2005 somente seis dos 12 helicopteros estavam operacionais os demais necessitavam de modificações de software, que foram encerradas em junho de 2007, o atraso foi atribuido a falta de pessoal da empresa Denel e problemas financeiros. Uma aeronave foi danificada durante o pouso em 3 de agosto de 2005. Em 17 de maio de 2007, o grupo da empresa Denel anunciou a decisão de encerrar o desenvolvimento e financiamento do Rooivalk, o helicoptero que poderá substituir o Rooivalk é o Agusta A129 Mangusta. Em novembro de 2007, o ministro da defesa Mosiuoa Lekota anunciou no parlamento, que a SAAF irá investir US$ 137 milhões até 2010/2011, de modo a reativar o desenvolvimento do Rooivalk e torna-lo operacional para o uso em missões de paz em seu território.

sábado, 14 de novembro de 2009

Mil Mi-4 " Hound "

Tipo: Helicoptero de transporte e ataque
Fabricante: Mil Moscow Helicopter Plant
Primeiro voo: 3 de junho de 1952
Inicio do serviço: 1953
Status: ainda em serviço mais com uso limitado
Primeiro usuário: Força Aérea Soviética e Força Aérea Polonesa
Producão: 1951 a 1969
Total produzido : cerca de 4,500
Variantes: Harbin Z-5 fabricado sob licença na China
Tripulação: um ou dois pilotos
Capacidade: 16 soldados ou 1.600 kg de carga
Comprimento: 26.80 m
Diâmetro do rotor: 21.00 m
Altura: 4.40 m
Area total: 346.4 m² incluindo rotor
Peso vazio: 5.100 kg
Peso carregado: 7.150 kg
Peso máximo de decolagem: 7.550 kg
Motor: 1× Shvetsov ASh-82V motor radial com 1,250 kW (1,675 hp)
Velocidade máxima: 185 km/h
Alcance: 500 km
Altitude máxima: 5.500 m
Armamento: 2 pontos de cada lado para lançadores de foguetes

O helicóptero Mil Mi-4 (conhecido pela OTAN como " Hound") com aparição em 1952 foi projetado dentro da União Soviética como uma resposta direta ao helicóptero americano Chickasaw H-19 que apareceu no conflito coreano nos anos 50, mas o Mil Mi-4 foi considerado geralmente mais capaz quando comparado ao helicoptero americano. Em uso o Mil Mi-4 provou ser um sistema de transporte altamente adaptável e disponível quando da necessidade de estar totalmente armado, tendo usuários na em toda a Ásia, Oriente Médio e África. O Mil Mi-4 foi projetado para acomodar um ou dois pilotos, os assentos dos passageiros ficavam em uma plataforma mais baixa com o acesso através das portas laterais. Tinha toda a estrutura externa para prender e carregar desde metralhadoras, canhões até foguetes. Sua força vem de um único motor radial Shvetsov ASh-82V que possui 1.675 cavalos-força, mais tarde apareceram versões de transporte VIP, militar, civil e plataformas de ataque anti-navio. O Mil Mi-4 foi usado por pelo menos 30 países e ainda mantem um papel limitado em algumas forças aéreas até hoje em serviços públicos e de transporte, embora aposentado dos inventários russos a muito tempo.
O Mil Mi-4 saiu de serviço com o desenvolvimento do Mil Mi-8. O Mil Mi-4 teve um importante papel na Guerra de libertação de Bangladesh em 1971. Foi de grande importância para o exército Indiano em operações nos suburbios de Sylhet em 1957, sendo a primeira missão aerotransportada do exército indiano.
Mil Mi-4 FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5,FOTO 6,FOTO 7

domingo, 8 de novembro de 2009

English Electric Canberra

Tipo: Bombardeiro
Fabricante: English Electric
Primeiro voo: 13 de Maio de 1949
Inicio do serviço: 25 de Maio de 1951
Retirado do serviço: 23 de Junho de 2006 (RAF)
Primeiros usuários: Real Força Aérea, Força Aérea Indiana, Força Aérea Peruana e Força Aérea Australiana
Produção: 901 (Reino Unido) 48 (Austrália)
Variantes: B-57 Canberra
Tripulação: 3
Comprimento: 19.96 m
Envergadura: 19.51 m
Altura: 4.77 m
Aréa das asas: 89.19 m²
Peso vazio: 9,820 kg
Peso carregado: 20,865 kg
Peso máximo de decolagem: 24,948 kg
Motores: 2× turbinas Rolls-Royce Avon R.A.7 Mk.109, 3.357 kg (36 kN) cada
Velocidade máxima: 933 km/h a 12.192 m
Alcance de combate: 1.300 km
Alcance máximo: 5.440 km
Altitude de serviço: 15.000 m
Razão de subida: 17 m/s
Armamento: 4 canhões de 20 mm Hispano Mk.V com 500 cartuchos/cada ou 2 pods de metralhadoras de 7.62 mm, 2 pods com 37 foguetes de 51 mm cada ou 2 pods de foguetes Matra com 18 foguetes SNEB de 68 mm cada, uma variedade de misseis podiam ser transportados, sendo o mais importante o missel ar-terra AS-30L usado apenas dois e cerca de 3.628 kg de bombas em suportes internos e dois pontos sob as asas. Normalmente usava em suportes internos cerca de 9 bombas de 227 kg cada ou 6 bombas de 454 kg cada ou 1 bomba de 1.814 kg), já sob as asas podiam transportar 4 bombas de 227 kg ou 2 bombas de 454 kg cada. Existia uma versão do Canberra que podia transpostar alguns tipos de armas nucleares táticas, a Mk 7, B28 (Mod 2 de 70 kilotons), Red Beard e a B57 nuclear bombs. Todas armas nucleares são transportadas internamente.
O Canberra é um bombardeiro fabricado em grande quantidade nos anos 50. Provou ser altamente adaptável, em variadas funções, tais como o reconhecimento tático, fotográfico, eletrônico e meteorológico, além de seu papel de bombardeiro. O Canberra permaneceu em serviço na Real Força Aérea até 23 de junho de 2006, 57 anos após seu primeiro voo. Podia voar em altitudes mais elevada do que qualquer bombardeiro dos anos 50 e batendo o recorde mundial de altitude atingindo 21.430m em 1957. O Canberra teve suas origens em uma exigência de 1944 para um sucessor do Havilland Mosquito, isto é, grande altitude, alta velocidade sem armamento defensivo, o projeto do Canberra foi desenvolvido nos moldes do Mosquito, com uma carga de bomba considerável, dois motores poderosos, menor arrasto aerodinâmico possível, não possuindo armamento defensivo afim de aumentar espaço e velocidade o Canberra foi projetado para voar rápido evitando assim o combate aéreo.
A USAF substituiu os B-26 Invader pelo Canberra fabricado sob licença pela Martin como B-57 Canberra em diversas versões. Foram fabricados cerca de 48 aviões para a Força Aérea Australiana. No Reino Unido, a demanda pelos Canberras excedeu a capacidade da English Electric e assim a Handley participou da fabricação sob a licença. A produção mundial de Canberras chegaram a um total de 1.352.
O Canberra B.2 começou seu serviço em janeiro de 1951, a produção do Canberra foi acelerada em consequência da Guerra da Coréia, no fim de 1952. Os Canberras provaram ser eficazmente imune a intercepção de caças, permaneceu em serviço na linha de frente ao longo dos anos 50, 60, 70 e continuou a servir como bombardeiro e avião de reconhecimento em alguns países nos anos 80 e 90. No Reino Unido, a versão de foto reconhecimento permaneceu em serviço até julho de 2006 para o reconhecimento estratégico e fotográfico, considerando o serviço na invasão de 2003 do Iraque e junho de 2006 no Afeganistão. Os únicos Canberras que permanecem em serviço é dois B-57 americanos operados pela NASA para a pesquisa da grandes altitudes. O Canberra fez parte de muitos conflitos, sendo empregado como bombardeiro pela RAF durante a crise de Suez, com cerca de 100 missões, fez voos de bombardeio e reconhecimento em Malta e em Chipre, um total de 278 surtidas, lançando 1.439 bombas de 450 kg. Alguns Canberras foram interceptados por MiGs-15 e MiGs-17, do Egito, antes do conflito Anglo/Francesa, mas não houveram perdas. Um único Canberra foi abatido durante a campanha de Suez por um Meteor Sírio em 6 de novembro de 1956, no último dia da guerra. O Canberra era a espinha dorsal da Força Aérea Indiana, foi usado primeiramente em 1962 pela IAF na África. Durante a guerra Indía-Paquistão nos anos 60 e 70, o Canberra foi usado por ambos os lados. O uso mais audacioso foi durante a "Invasão de Badin" durante a segunda guerra de Kashmir, quando a força aérea indiana usou o Canberra para bombardear uma estação de radar vital paquistanesa, sendo o ataque um sucesso, já em 1971 houve ataques aéreos importantes contra tanques de óleo de Karachi, em apoio a Marinha Indiana. Em 21 de maio de 1999, antes do começo da guerra de Kargil, o QG da Força Aérea Indiana usou um avião Canberra PR57 em uma missão fotográfica, onde foi atingido por um míssil Stinger FIM-92 no motor esquerdo e com somente um motor o piloto conseguiu retornar à base. O Canberra foi aposentado finalmente pela IAF após 50 anos de serviço em 11 de maio de 2007. Durante a Guerra do Vietnã, a Força Aérea Australiana testou o uso de bomboradeiros óticos, estes significaram que poderiam realizar missões de bombardeio em altitudes muito elevadas, frequentemente com surpresa total. Alguns bombardeiros e aviões de ataque mais modernos usaram táticas eletrônicas menos eficazes como bombardeio em mergulho, arriscando maiores perdas pelo fogo antiaéreo. A Força Aérea Sueca comprou dois Canberras da RAF em 1960 e modificou os aviões para a espionagem das transmissões de rádios militares soviéticas, polonesas e orientais até 1971 quando foram substituídos por dois Tp85 Caravelles. A Força Aérea Argentina 10 aeronaves no início dos anos 70, durante a Guerra das Malvinas em 1982, em 1 de maio a 14 junho, fizeram 54 manobras, 36 delas missões de bombardeio, 22 a noite contra tropas em terra, dois aviões foram abatidos, um por um Harrier da RAF usando o míssil AIM9L Sidewinder em 1 de maio de 1982, e outro avião foi abatido por um míssil que partiu do navio HMS Cardiff em 13 junho. A Força Aérea Peruana operou os Canberras em ataques com posições Equatorianas durante a Guerra de Cenepa em 1995. Em 6 de fevereiro de 1995, um Canberra Mk 68 desapareceu sobre a zona das operações, aparentemente colidiu contra uma montanha, devido ao mau tempo. A RAF usou o Canberra T4s de três assentos para instrução até setembro de 2005, já na sua função de foto reconhecimento foi usado até 23 de junho de 2006, seu último serviço foi de reconhecimento no Afeganistão.
CANBERRA FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5,FOTO 6,FOTO 7,FOTO 8

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

AgustaWestland AW-101

Tipo: Anti submarino, transporte e utilitário
Fabricante: AgustaWestland
Primeiro voo: 9 de Outubro de 1987
Inicio do serviço: 2000
Status: em serviço
Primeiros usuários: Marinha Real, Marinha Italiana, Força Aérea Italiana, Força Aérea Portuguesa e o Brasil estuda a aquisição de um total de 50 helicópteros
Producão: inicio dos anos 90 até o momento
Variantes: CH-149 Cormorant, VH-71 Kestrel
Tripulação: 2 ou 3
Capacidade de passageiros: 40 soldados, 16 macas ou 5.000 kg de equipamento
Comprimento: 22.80 m
Diâmetro do rotor: 18.60 m
Altura: 6.65 m
Peso vazio: 10.500 kg
Carga útil: 5.443 kg
Peso máximo de decolagem: 15.600 kg
Motores: 3× Rolls-Royce Turbomeca RTM322-01 com 1,725 kW cada
Velocidade máxima: 278 km/h
Raio de alcance: 1.390 km ou 6h 5m
Teto de serviço: 3.444 m
Razão de subida: 5.7 m/s
Armamento: 5× metralhadoras de uso geral 12.7/7.62, misseis anti-navio, torpedos, cargas de profundidade, misseis ar-ar e misseis ar-terra
Aviônicos: 5 display coloridos no cockpit, 2 computadores para controle de missão, módulo de transferência de dados, controle multifuncional, controle automático digital de voo, sistema de monitoramento, sistema de aviso de perigo, suite de comunicação e navegação, sistema de anti colisão com o solo, mapa digital, radar meteriológico, dispersores de Chaff & flare e sistema infravermelho de direção e tiro.
O Agusta Westland AW101 (EH-101 até junho de 2007) é um helicóptero médio de uso militar e civil. O AW-101 foi desenvolvido entre as empresas Westland do Reino Unido e Agusta da Itália (conhecido agora como AgustaWestland), sendo construido nas fábricas da AgustaWestland em Yeovil, Inglaterra e em Vergiate na Itália. O nome Merlin é usado nas Forças Armadas Britânicas, Dinamarquesas e Portuguesas.O AW101 é uma plataforma multi-propósito do tipo médio/pesado com capacidade operacional para uso em terra e em ambientes marítimos. Tira proveito de um projeto moderno, baseado em um sistema comum de fuselagem e de núcleo, configurado para diversas tarefas marítimas e de serviço público. A grande cabine pode tranportar até 40 soldados em assentos de grande resistência ou 16 pacientes em macas. Três motores GE CT7-8E, com uma opção de cruzeiro com o uso de apenas dois motores para aumentar seu alcance ou conservação, fornecendo um desempenho incomparável em todos os ambientes. A agilidade, alcance e resistência, juntas com uma avançada suíte de aviônicas e de missões permitem os AW-101 cumprirem uma grande variedade de missões. Os papéis incluem o transporte de tropa, evacuação aeromédica, sustentação tática e anfíbia, combate, busca e salvamento, ajuda humanitária, guerra anti-submarina e anti-surperficie, medidas defensivas, busca de longo alcance (SAR), interdição marítima, fiscalização e controle de transporte aéreo.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Bell Huey II - Policia Civil / CORE

Tipo: Heicoptero multi-emprego
Fabricante: Bell Helicopter
Custo unitário: R$ 8 milhões, para a Policia Civil
Primeiro voo: 22 de outubro de 1956 Huey I
Inicio do serviço: 1959 Huey I até hoje, modernizado para a versão Huey II
Primeiros usuários: Exército Americano, Japão, Austrália, Filipinas e Brasil.
Total produzido: cerca de 16.000
Tripulação: 2
Capacidade: 4762 kg, incluindo 15 passageiros ou 6 atiradores
Comprimento: 17.4 m
Largura: 2.6 m
Diâmetro do rotor: 14.6 m
Altura: 4.4 m
Peso vazio: 2.365 kg
Peso carregado: 4.100 kg
Peso máximo de decolagem: 4.762 kg
Motor: 1× Honeywell T53-L-703 Huey II
Velocidade máxima: 240 km/h
Velocidade de cruzeiro: 212 km/h
Alcance: 469 km ou 3 horas de voo sem reabastecimento
Capacidade de combustivel: 799 litros
Altitude de serviço: 4.870 m, podendo aumentar de acordo com as condições do tempo
Razão de subida: 8.9 m/s
Armamento: apenas as armas que são utilizadas pelos atiradores que estão a bordo da aeronave

O programa de modernização do Huey I é o melhoramento de seu desempenho tornando-se o Huey II disponível hoje. O Huey II combina todos os componentes dinâmicos comerciais novos com um confiável motor Honeywell T53-L-703, aumentando seu desempenho em quase 275% em circunstâncias de temperaturas elevadas. Além, disso houve um aumento de carga útil do Huey II para 4762 kg, diminuindo em quase 30% os custos de operação. Com uma frota de cerca de 150 aeronaves em mais de 10 países, tornando-se a plataforma multi-emprego preferida de serviços públicos. O trabalho de modernização é feito pela BellAero localizado em Ozark, Alabama nos Estados Unidos, ficando ela encarregada por cerca de 90% das modernizações até agora. Além do que a modernização, é feita a partir da fuselagem básica do UH-1H, utilizando aviônicas e equipamentos de última geração. Cabendo ao Huey II missões de transporte de tropas em altas altitudes, na evacuação médica em condições quentes do deserto, transporte VIP e no caso da Policia Civil do Rio de Janeiro o combate ao narcotráfico com seu modelo blindado, inclusive as pás da hélice.
O "caveirão do ar", que vai ficar a cargo da Coordenadoria de Recursos Especiais, a Core, será utilizado, em operações planejadas pela Secretaria de Segurança com participação da Polícia Civil. O governo do Rio informou ainda que a compra ocorreu como uma espécie de resposta às tentativas dos criminosos em atingir os helicópteros em outras oportunidades.Em novembro de 2007, o policial civil Eduardo Mattos foi baleado na cabeça e morreu quando estava a bordo de um helicóptero da Polícia Civil e participava de uma operação na região do Morro do Adeus, no subúrbio do Rio.
Huey II FOTO 1,Huey original,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5

sábado, 15 de agosto de 2009

McDonnell F-101 Voodoo

Tipo: Caça, escolta e reconhecimento
Fabricante: McDonnell Aircraft
Primeiro voo: 29 de Setembro de 1954
Inicio do serviço: Maio de 1957
Retirado do serviço: 1972 Canadá, USAF 1982, US Navy 1984
Primeiro usuário: United States Air Force
Total produzido: 807
Custo unitário: US$ 1.276,145 (RF-101C), US$ 1.754,066 (F-101B)
Desenvolvido a partir: do XF-88 Voodoo
Variantes: CF-101 Voodoo
Tripulação: 2
Comprimento: 20.55 m
Envergadura: 12.09 m
Altura: 5.49 m
Area das asas: 34.20 m²
Peso vazio: 12,925 kg
Peso máximo: 20,715 kg
Peso máximo de decolagem: 23,770 kg
Motor: 2 turbinas Pratt & Whitney J57-P-55 com pós combustão
Empuxo: 11.990 lbf (53.3 kN) cada turbina
Empuxo com´pós combustão: 16,900 lbf (75.2 kN) cada turbina
Capacidade de combustivel interna: 7.771 litros ou 11.178 litros com dois tanques externos
Velocidade máxima: 1.825 km/h a 10.500 m
Raio de alcance: 2.450 km
Altitude de serviço: 17,800 m
Razão de subida: 250 m/s
Armamentos: 4 misseis AIM-4 Falcon ou 2 misseis AIM-4 Falcon e 2 misseis AIR-2 Genie com ogiva nuclear.

O F-101 Voodoo da McDonell era um caça, projetado inicialmente para escolta de bombardeiros de longo alcance, tambem conhecido como um caça de penetração em território inimigo, o Voodoo foi desenvolvido como um caça bombardeiro nuclear e reconhecimento fotográfico. As versões foram modificadas até chegar ao avião de interceptação para qualquer tempo, usado pela Guarda Nacional e a Força Aérea Canadense. O Voodoo teve uma carreira curta como caça, mas as versões de reconhecimento foram muito usadas, junto aos aviões U-2 da USAF e RF-8 Crusader da Marinha, o F-101 Voodoo foi usado durante a crise dos misseis em Cuba e muito usado durante a Guerra de Vietnã, usados até 1982 pela Guarda Nacional e anos 80 no Canadá até a entrada dos F-18 Hornet.
O F-101 foi reconfigurado como caça bombardeiro, para transportar uma única arma nuclear para o uso contra alvos no campo de batalha tais como aeródromos. Varios problemas foram identificados durante o desenvolvimento, sendo estes reparados, cerca de 2.300 melhorias foram feitas nos aviões entre 1955 e 1956 antes que a produção recomeçasse em novembro de 1956. O primeiro F-101A foi entregue em maio de 1957, substituindo o F-84F Thunderstreak. O F-101A tinha duas turinas Pratt &Whitney J57-P-13, permitindo uma boa aceleração, bom desempenho, facilidade de penetrar a baixa altitude em vôo nivelado e uma velocidade máxima de Mach 1.52, o Voodoo tinha uma grande capacidade interna de combustível permitindo um voo de aproximadamente 4.828 km sem abastecimento. Projetado com um sistema de tiro controlado por radar MA-7, para uso ar-ar e ar-superficie, usado em conjunto com um sistema de bombardeio de baixa altitude MA-2 para disparo de armas nucleares do tipo Mk 28, Mk 7, do Mk 43, e do Mk 57. Possuia quatro canhões de 20mm M39. O F-101 bateu o recorde de velocidade alcançando 1.942 km/h em 12 de dezembro de 1957. Em 27 de novembro de 1957, um RF-101C registrou outro recorde agora de distância percorrida de Los Angeles a Nova Iorque um voo leva 6 horas e 46 minutos. Um F-101A voou de Carswell, Texas até Bermuda sem reabastecimento.
F-101 VOODOO FOTO 1,FOTO 2,RETIRANDO FILME DAS CAMERAS - 1967,FOTO 4,FOTO 5

domingo, 9 de agosto de 2009

Republic P-47 Thunderbolt

Tipo: Caça e bombardeiro
Fabricante: Republic Aviation
Primeiro voo: 6 de Maio de 1941
Inicio do serviço: 1942
Retirado do serviço: 1955 da Guarda Nacional
Primeiros usuários: Força Aérea, Exército Americanos e Força Aérea Brasileira
Total produzido: 15.686
Custo unitário: US$ 85.000 em 1945
Tripulação: 1
Comprimento: 11.00 m
Envergadura: 12.42 m
Altura: 4.47 m
Aréa das asas: 27.87 m²
Peso vazio: 4.536 kg
Peso carregado: 7.938 kg
Peso máximo de decolagem: 7,938 kg
Motor: 1 motor radial Pratt & Whitney R-2800-59 twin-row, 2,535 hp (1,890 kW)
Velocidade máxima: 697 km/h a 9.145 m
Alcance: 1.290 km em combate e 2.900 km de voo
Altitude de seriço: 13.100 m
Razão de subida: 15.9 m/s
Armamento: 8 metralhadoras .50 (12.7 mm) M2 Browning, 1.134 kg de bombas, 10 foguetes de 127 mm não guiados em 5 pontos sob as asas.

O P-47 Thunderbolt, era o maior caça da época, o mais pesado e o mais caro da história. Era um dos principais caças das USAF e Exécito americano na segunda guerra mundial, e igualmente usado em outras forças aéreas aliadas. O P-47 era eficaz no combate aéreo, mas seu ponto forte era o ataque ao solo. Tinha oito metralhadoras .50, quatro em cada asa. Quando carregado podia pesar até oito toneladas, hoje poderia ser comparado ao A-10 Thunderbolt II. O P-47 tinha grande velocidade de mergulho e bom desempenho em grandes altitudes. O turbo compressor do P-47 deu uma grande potência em grandes altitudes a 8.230 m e acima de 9.144 m onde o ar é rare efeito, o Thunderbolt se tornou rápido e rigoroso em relação a outros aviões. O sucesso inicial do P-47 em combates aéreos era devido as taticas, economia de energia em mergulhos a grandes altitudes, sendo que nenhum caça a pistão alemão poderia alcança-lo, podendo chegar a 885 km/h. Devido a sua robustez o P-47 podia sofrer grandes danos e mesmo assim trazer seu piloto de volta a sua base. O Thunderbolt terminou a segunda guerra mundial com cerca de 3.752 aviões abatidos, voando cerca de 746.000 missões, perdendo cerca de 3.499 aviões em todos os tipos de combates. Na Europa nos três primeiros meses de 1944, quando as indústrias alemãs e Berlim foram pesadamente atacadas por aviões P-47, eles abateram cerca de 570 aviões alemãos, chegando a 900 nos primeiros seis meses de 1944, voando em 423.435 missões mais do que os P-51s, P-38s e P-40s juntos. Até o fim da guerra, o 56th FG era a única unidade que voava o P-47, pela preferência, em vez do P-51, a unidade reivindicou 665 vitórias no ar, 311 em terra com um custo de 128 aviões. No Pacífico, o coronel Neel E. Kearby da Força Aérea destruiu 22 aviões japoneses e foi concedido a ele a medalha de honra para uma ação em que abateu seis caças inimigos em uma única missão, mas foi abatido e morto em Biak, em março 1944. Já o Brasil recebeu centenas de aviões dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial,
quando se decidiu enviar um grupo de caça à Europa, a Força Aérea Brasileira optou pelo emprego dos P-47. A Força Aérea Brasileira operou na Itália com o Primeiro Grupo de Aviação de Caça , denominado Senta a Pua, subordinado ao 350º Grupo de Caça da 12ª Força Aérea do Exército dos Estados Unidos. O Primeiro Grupo de Aviação de Caça da Força aérea Brasileira foi condecorado em 1986, pelo Governo Norte Americano, com a Presidential Unit Citation, pela sua atuação na Segunda Guerra Mundial no teatro de operações do Mediterrâneo. Somente mais duas unidades aliadas não americanas receberam esta condecoração. A FAB recebeu um total de 118 aviões sendo um do modelo P-47B, recebido no Brasil em novembro de 1944 e utilizado para treinamento de alunos na Escola Técnica de Aviação e 117 P-47D sendo que 48 foram recebidos na Itália inda durante a guerra, tendo perdido 19 em combates e 4 em acidentes. Os 25
P-47D que sobreviveram à guerra retornaram ao Brasil juntamente com mais dezenove recebidos nos Estados Unidos para repor as perdas da guerra. Depois, o Brasil recebeu mais cinqüenta aeronaves que ficaram em operação até 1958. Ainda sobrevivem no Brasil quatro aeronaves sendo que duas estão no Museu Aeroespacial no Rio de Janeiro, uma em condições de vôo, uma no Museu Asas de Um Sonho, na cidade de São Carlos - SP e uma no Museu Casa do Expedicionário em Curitiba, Paraná.
P-47 THUNDERBOLT FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5

sábado, 11 de julho de 2009

Dassault Rafale A/B/C/D/M

Tipo: Caça multi-emprego
País de origem: França
Fabricante: Dassault Aviation
Primeiro voo: 4 de Julho de 1986
Inicio do serviço: 4 de Dezembro de 2000
Status: em produção até hoje
Primeiro usuário: Força Aérea e Marinha Francesa
Custo do programa: € 27.82 bilhões de euros em 2006
Custo unitário: Rafale C: US$ 82.3 milhões em 2008, Rafale M: US$ 90.5 milhões em 2008
Tripulação: 1–2
Comprimento: 15.27 m
Envergadura: 10.80 m
Altura: 5.34 m
Aréa das asas: 45.7 m²
Peso vazio: versões (C) 9,500 kg , (B) 9,770 kg , (M) 10,196 kg
Peso máximo de decolagem: versões (B/C) 24,500 kg , (M) 22,200 kg
Motores: 2 turbinas Snecma M88
Empuxo: 5.100 kg cada turbina, com pós combustão 7.710 kg cada
Velocidade máxima: 2.389 km/h em grandes altitudes, 1.390 km/h em baixas altitudes
Raio de combate: 1.852 km ou 3 hotas de patrulha
Altitude de serviço: 16,800 m
Razão de subida: 304 m/s
Armamentos: 1 canhão GIAT 30/719B de 30 mm com 125 cartuchos, misseis MICA IR/EM, Magic II e o futuro MBDA Meteor, misseis ar-terra MBDA Apache, SCALP EG, AASM
GBU-12 Paveway II, AM 39 Exocet e o missel nuclear ASMP-A
Aviônicos: Radar Thales RBE2, sistema de guerra eletrônica Thales SPECTRA, sistema ótico Thales/SAGEM OSF, busca infravermelha e sistema de mapeamento de terreno

O Dassault Rafale é um avião multi-emprego muito ágil, bimotor de asa em delta projetado e construído pela Dassault Aviation. Introduzido em 2000, o Rafale está sendo produzido para o uso na Força Aérea Francesa e na Marinha Francesa para operações em porta-aviões. Foi introduzido no mercado igualmente para a exportação, mas devido seu alto custo não houve nenhuma venda extrangeira até agora. Em meados dos anos 70, tanto a Força Aérea como a Marinha Francesa fizeram uma exigência, um novo caça capaz de substituir os Jaguares e os F-8, a Dassault considerou cooperar no projeto do Eurofighter mas o governo francês tinha pressa. O protótipo do Rafale A foi finalizado no final de 1985 e fez seu vôo em 4 de Julho de 1986 utilizando turbinas General Electric F404-GE-400 com pós-combustão usados nos F/A-18 Hornet, começando a produção em 1988. Os testes com catapultas ocorreram entre 13 de Julho e 23 de Agosto de 1992 nos Estados Unidos, já que a França não possui catapultas terrestres. Os aviões começaram os testes a bordo do porta-aviões Foch, mais tarde comprado pelo Brasil. Utilizado na Guerra do Golfo e do Kosovo em missões de patrulha e reconhecimento. Foram pedidos cerca de 294 Rafales, 234 para a Força Aérea e 60 para a Marinha, oficialmente apenas 120 Rafales foram requisitados, a mais recente entrega ocorreu em dezembro de 2004 com 59 Rafales. Operacional no porta-aviões Charles de Gaulle em 2002, tornando operacional em 25 de junho de 2004, a principal missão foi a escolta de petroleiros e apoio de operações no Afeganistão. No fim de 2008, 120 Rafale foram requisitados (82 para a Força Aérea e 38 para a Marinha). O total hoje de Rafales é de 286, (228 para a Força Aérea e 58 para a Marinha). O orçamento de 2009 prevê uma nova aquisição de 60 Rafales (51 para a Força Aérea e 9 para a Marinha). No total, 180 aviões terão sidos requisitados para o fim do ano. Até o começo de 2009, 68 aviões foram entregados (42 para a Força Aérea e 26 para a Marinha). Cerca de 14 aviões novos serão entregues durante 2009 (12 para a Força Aérea e 2 para a Marinha), podendo chegar a um total de 82 aviões até o fim de 2009, não houve pedidos de Rafales para exportação.
RAFALE FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5

Northrop F-5A/B Freedom Fighter - F-5 E/F Tiger II

Tipo: Caça e Ataque
Fabricante: Northrop
Primeiro voo: F-5A: 30 Julho de 1959 e F-5E: 11 Agosto de 1972
Inicio do serviço: 1962
Status: Ainda operacional em vários países
Primeiros usuários: Marinha Americana, Força Aérea Filipina e Força Aérea Brasileira
Total produzido: versões A/B/C: 847 e versões E/F: 1399
Custo unitário: F-5E: US$ 2.1 milhões
Desenvolvido a partir: T-38 Talon
Variantes: Canadair CF-5, F-20 Tigershark
Tripulação: 1
Comprimento: 14.45 m
Envergadura: 8.13 m
Altura: 4.08 m
Aréa das asas: 17.28 m²
Peso vazio: 4,349 kg
Peso máximo de decolagem: 11,187 kg
Motores: 2 turbinas General Electric J85-GE-21B
Empuxo do motor: 2.267 kg cada
Capacidade de combustível interno: 2.563 litros
Capacidade de combustível externo: 3 tanques de 1,040 litros cada
Velocidade máxima: 1.700 km/h
Alcance: 1.405 km
Alcance máximo: 3.700 km
Altitude máxima: 15,800 m
Razão de subida: 175 m/s
Armamentos: 2 metralhadoras de 20 mm Pontiac M39A2 com 280 cartuchos cada, 7 pontos externos, 2 nas pontas das asas para misseis, 4 sob as asas e 1 sob a fuselagem podendo carregar 3.200 kg de carga militar, podendo ser 2 casulos de foguetes LAU-61/LAU-68 com 19× /7× Hydra 70 mm foguetes respectivamente, 2× LAU-5003 de 70 mm, 2× LAU-10 127 mm ou
2× Matra com 18 foguetes SNEB de 68 mm. Misseis:
Missiles: 4× AIM-9 Sidewinders, 4× AIM-120 AMRAAMs usado nas versões F-5 S/T da Força Aérea da Republica de Singapura, 2× AGM-65 Mavericks. Bombas: Mark 80, CBU-24/49/52/58 e bombas de napalm.

O desenvolvimento do F-5 Tiger iniciou-se em 1954, quando técnicos da Northrop, viajaram à Europa e à Ásia para identificar as necessidades dos países da OTAN e SEATO (Organização de Segurança do Sudeste da Ásia, similar à OTAN). Em 1955 a Northrop apresenta os estudos de um caça leve supersônico, que operaria em pistas curtas e até em porta-aviões, mas que seria de fácil operação e de baixo custo. A USAF não mostrou interesse, mas precisava de um treinador para substituir o Lockheed T-33, em 1956 surgiu o T-38 Talon, com base no projeto do F-5. A Northrop decidiu seguir com o programa do F-5 como um projeto privado, em julho de 1959, o avião realizava seu primeiro vôo. Três anos após o Departamento de Defesa escolheu o F-5 para o Programa de Assistência Militar. Aliados dos Estados Unidos que procuravam um caça de custo baixo começaram a ser atraídos pelo pequeno e ágil avião. Em 1965 foram feitas as primeiras entregas ao Irã. A USAF encomendou 200 F-5A para usar no Vietnã, devido a grandes baixas. Embora fosse mais leve, menos sofisticado e quase sem armamento, suas baixas eram menores que a dos outros aviões em uso ( F-4 Phantom e o F-105 Thunderchief), pois era menos atingido, pois sua manobrabilidade permitia escapar ao fogo antiaéreo.Grandes encomendas para a Força Aérea do Vietnã se seguiram. A produção foi autorizada para empresas como a Canadair (Canadá), CASA (Espanha), FFA (Suíça), Hanjin (Coréia do Sul) e AIDC (Taiwan). Fácil de voar, pilotar, custo de aquisição, operação e manutenção baixas e com performance excepcional o F-5 estabeleceu um padrão de referência. Além de peças de reposição acessíveis e de fácil aquisição. Quando o resto falhava o F-5 estava disponível, durante a Guerra Irã-Iraque (1980-1988), os F-14 iranianos, sem peças de reposição e pilotos treinados, eram usados como radares aéreos, para iluminar alvos para os F-5, únicos caças que permaneciam operacionais. A USAF necessitava capacitar os F5-A para enfrentar o MiG-21 soviético, que era enviado em grandes quantidades aos aliados de Moscou. Em Novembro de 1970, a Northrop apresentou um desenho à USAF, que permitiria realizar missões de superioridade aérea e enfrentar os MiG-21 o F-5E Tiger II. Uma encomenda de 325 aviões foi colocada, e os primeiros foram entregues, em 1972. Mas só foram aceitos em serviço em 1973, e a versão biplace, F-5F, só surgiu, em 1975. Como as características de vôo e tamanho eram similares ao MiG-21, a USAF usou eles nos famosos Esquadrão Agressor. Vários programas de modernização dos F-5E/F têm sido desenvolvidos no mundo, inclusive pelo fabricante Northrop Grumman. A integração de aviônica digital ao F-5E e reforços estruturais aos aviões permitem entrar no século XXI operando. A empresa Northrop Grumman fabrica até hoje peças estruturais e componentes para o avião. No dia 07 de julho de 1989 os três últimos caças F-5E foram entregues. Ao todo foram construidos 3.806 aviões. Ao final 33 países operaram o F-5 entre eles: Bahrain, Botswana, Brasil, Chile, Grécia, Honduras, Indonésia, Jordânia, Quênia, Coréia, Malásia, México, Marrocos, Noruega, Filipinas, Arábia Saudita, Cingapura, Espanha, Suíça, Tailândia, Turquia, Tunísia, Venezuela e Iêmen. Atualmente 26 países ainda operam o F-5 Tiger. Mais de 68.000 pilotos da USAF treinaram no legendário T-38 (F-5), o primeiro treinador supersônico do mundo. Pilotos da OTAN também treinam nos Estados Unidos nos T-38, O T-38 permanece em serviço, com 800 aviões em serviço e um programa de modernização e reforço que os manterá em serviço por mais duas décadas A NASA também treina seus astronautas em T-38.
Até os dias de hoje o F-5 foi utilizado em combate nas Guerras do Vietnã, Irã-Iraque, Etiópia, Marrocos e Guerra do Golfo pela Arábia Saudita. No Brasil o F-5 Tiger II foi modernizado, sendo designado como F-5 M, a aeronave que foi modernizada pela Embraer e pela Elbit Systems, incorpora uma aviônica de última geração, radar, sistema de contra-medidas, capacidade de reabastecimento em vôo(REVO), de lançamento de mísseis além do campo visual (BVR) e bombas guiadas a laser.
F-5 FOTO 1,F-5 M,FOTO 3,FOTO 4,REABASTECIMENTO EM VOO

domingo, 5 de julho de 2009

International AMX / A1

Tipo: Caça bombardeiro
Fabricante: Embraer/Aeritalia/Aermacchi
Primeiro voo: 15 maio de 1984
Inicio do serviço: 1989
Status: Em serviço
Primeiros usuários: Brasil e Itália
Producão: 1986 a 1999
Total produzido: cerca de 200
Tripulação: 1
Comprimento: 13.23 m
Envergadura: 8.87 m
Altura: 4.55 m
Aréa das asas: 21 m²
Peso vazio: 6,730 kg
Peso carregado: 10,750 kg
Peso máximo de decolagem: 13,000 kg
Motor: 1 turbina Rolls-Royce Spey RB 168 MK 807 desenvolvendo 49,1 kN
Velocidade máxima: 1,160 km/h
Velocidade de cruzeiro: 950 km/h
Raio de alcance: 3,330 km
Altitude de serviço: 13,000 m
Razão de subida: 52 m/s
Armamento: 1 canhão rotativo de 20 mm M61 Vulcan (versão Italiana) e
2 canhões de 30 mm DEFA 544 (versão Brasileira), 2 misseis AIM-9 Sidewinders ou MAA-1 Piranha nas pontas das asas, 3,800 kg de bombas em 5 pontos externos, podendo transportar pods de reconhecimento, pods de iluminadores a laser, bombas guiadas a laser, misseis ar-terra e foguetes.


Chamado de Tornado de bolso, o AMX foi inicialmente projetado pela Aeritalia e Aermacchi afim de substituir os modelos G91 e F-104 na Força Aérea italiana, já o Brasil procurava um substituto para o AT-26 Xavante. Entre as exigências brasileiras estava o desenvolvimento de uma versão biplace o AMX-T. A missão primordial do A-1 é o reconhecimento e ataque a objetivos de superfície sobre ou por trás das linhas inimigas. Equipado com o que há de mais moderno em aviônicos, seus sistemas HUD e TV/IR facilitam a navegação e ataque em ambiente hostil. Capaz de carregar equipamentos de reconhecimento, sem abrir mão de qualquer armamento, o AMX possibilita ao seu piloto responder ao fogo inimigo durante uma missão de reconhecimento. Sua capacidade de decolar em apenas 850 metros permite que ele opere em pistas danificadas ou até mesmo de estradas. Pode ser reabastecido em vôo, o que lhe proporciona excelente raio de ação. Em 1999, na Guerra de Kosovo, os AMX italianos voaram 252 missões de combate em apoio a OTAN, sem nenhuma perda. Os aviões italianos usaram bombas “burras” Mk.82, bombas guiadas a laser GBU-16 e bombas Mk.82 modificadas com kits de guiagem israelenses Elbit Opher, que as transformaram em bombas guiadas por infra-vermelho, permitindo aos AMX engajar alvos motorizados. Os caças-bombardeiros italianos operaram em Kosovo, lançando suas bombas sobre alvos que tinham sido confirmados visualmente, evitando erros e fogo amigo. Os AMX foram seguidos muitas vezes por radares de sistemas de mísseis antiaéreos (SAM) SA-2 Guideline, SA-3 Goa e SA-6 Gainful, e outras vezes descobertos, mas não foi revelado quantos mísseis foram disparados contra eles. Embora muito criticado antes da guerra pelos pilotos italianos, em Kosovo o AMX foi elogiado até pelos americanos, que definiram o caça-bombardeiro como “eficiente, preciso e confiável”.O único ítem que deixou a desejar no avião foi o motor Rolls-Royce RB-168 Spey Mk.807, que produz muita fumaça e pouca potência. Várias perdas de AMX italianos aconteceram por causa de problemas com o motor. Diz-se que num combate aéreo, o AMX só pode fazer duas curvas de alto G para escapar de um interceptador. Depois disso, o avião perde toda sua energia e torna-se um alvo fácil. Cogitou-se remotorizar o AMX com a turbina Eurojet EJ200 sem pós-queimador, para melhorar a performance ar-ar e de decolagem do avião, mas o plano não foi adiante. No início de 2008, os AMX italianos foram modernizados pela segunda vez, por ordem judicial, por causa da investigação de um acidente ocorrido em 2005. Lá foram perdidos 12 AMX em acidentes, com a morte de 5 pilotos. A Itália vai modernizar 42 AMX monoplaces e 10 biplaces, afim de modernizar o sistema de navegação INS/GPS, NVG, um novo MFD, melhora no HUD, Mapa Digital, IFF e comunicações melhoradas.A Itália planeja substituir seus AMX pelo F-35, a partir de 2015.
AMX AMX NA ITÁLIA,BOMBAS AMX,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5

domingo, 21 de junho de 2009

Messerschmitt Me-110

Tipo: Caça pesado de grande raio de ação, caça bombardeiro e caça noturno
Fabricante: Messerschmitt
Desenvolvido por: Willy Messerschmitt
Primeiro voo: 12 maio de 1936
Inicio do serviço: 1937
Retirado de serviço: 1945 (Luftwaffe)
Usuários: Luftwaffe, Hungria, Romênia
Total produzido: 6,170
Tripulação: 2 a 3
Comprimento: 12.3 m
Envergadura: 16.3 m
Altura: 3.3 m
Area das asas: 38.8 m²
Peso vazio: 4,500 kg
Peso carregado: 6,700 kg
Motores: 2× Daimler-Benz DB 601 B-1, V-12 invertido, refrigerado a agua, 809 kW cada
Velocidade máxima: 560 km/h
Alcance: 2,410 km
Alcance máximo: 2,800 km
Altitude de serviço: 10,500 m
Armamento: 2 canhões de 20 mm MG 151, com 180 cartuchos, que era recarregado em voo pelo operador de rádio, 4 metralhadoras 7.92 mm MG 17 com 1,000 cartuchos, 1 metralhadora 7.92 mm MG 15 montada na cabine traseira para defesa e 2 bombas SC 100 de 100 kg sob cada asa e 2 SC 250 de 250 kg sob a fuselagem.

O Messerschmitt FB 110 , frequentemente chamado de Me 110 , era um caça pesado bimotor a serviço da Luftwaffe durante a segunda guerra mundial. O FB 110 serviu com sucesso nas campanhas da polônia, noruegua e na batalha da França, sua principal falha era a falta de agilidade no ar. Esta falha foi exposta durante a batalha da Grã Bretanha, quando as unidades equipadas com FB 110 foram retiradas de batalha após grandes perdas e inseridas como caças noturnos equipados com radar, obtendo sucesso em algumas missões. Mandado para a Africa do Norte deu apoio ao exército alemão como um caça-bombardeiro poderoso, o maior às da Luftwaffe foi, Heinz-Wolfgang, voando exclusivamente como caça noturno, reivindicou 121 vitórias em 164 missões de combate.
O Bf 110 foi desenvolvido a pedido da Luftwaffe que desejava um caça estratégico capaz de utilizar a velocidade e raio de ação para destruir bombardeiros inimigos antes que eles pudessem atacar a Alemanha. O primeiro voo ocorreu em 12 de maio de 1936, mostrando que ele era muito rápido, mas não muito ágil. Isso o tornou pouco útil na escolta de bombardeiros. Depois de construir alguns Bf 110B com motor Jumo, mas a produção começou com Bf 110C com motor DB 601. Ele teve sucesso na função de escolta na Polônia e Escandinávia, mas na França e Inglaterra foram derrotados pelos caças. Foi lançado tambem a versão Bf 110D de longo raio de ação, munido de tanques largáveis. Os Bf 110 F e G tinham motores DB 601F e DB 605, de maior potência, muitos equipados com radar para o uso somente durante a noite, assim livre dos caças o Bf 110 viu sua carreira se prolongar e obter sucessos contra os bombardeiros da Real Força Aérea. As primeiras unidades empreenderam operações de defesa sobre a Alemanha. Uma das ações mais notáveis d Bf 110 ocorreu na noite do dia 16/17 de agosto 1943. As unidades de Bf 110 tinham sido equipados com um canhão, que poderia atacar o ponto cego dos bombardeiros Avro Lancaster da RAF, que não possuiam uma torreta ventral, ficando a parte de baixo do Avro vunerável. Usando isto o piloto almão Peter Erhardt destruiu quatro bombardeiros em trinta minutos. Apesar da visibilidade excelente, nenhum dos bombardeiros do RAF tinham relatado qualquer coisa incomun que indicaria uma nova arma ou tática usada pelos alemãos a noite. combinando uma munição incendiária usada pelos Bf 110, muitos grupos da RAF testemunharam uma explosão repentina de um avião amigo, mas não viam os caças alemães. Em setembro 1943, uma campanha estratégica de bombardeios contra as cidades da Alemanha forçou um colapso alemão, mas devido as defesas alemãs e os Bf 110 cerca de 2.751 bombardeiros da RAF foram abatidos em 1943, mais tarde a RAF desenvolveu medidas defensivas de radar, introduziram o Havilland Mosquito para enganar os Bf 110, neste época os Bf 110 permaneceu como a espinha dorsal das forças de caça, até a entrada dos aviões Heinkel HE 219 e Junkers Ju 88. Um esquadrão de Bf 110 reividicou a destruição de 123 bombardeiros apenas em uma noite, cerca de 1.179 bombardeiros foram destruidos sobre Hamburgo, durante a batalha sobre Berlim 1.128 bombardeiros foram perdidos em cinco meses. Mas as perdas de Luftwaffe foram elevadas por volta de 15% dos aviões da Luftwaffe foram destruidos e os pilotos mortos nos três primeiros meses de 1944.

sábado, 20 de junho de 2009

Foguete V-1 - Fieseler Fi 103

Tipo: Missel guiado por piloto automático
Fabricante: Fieseler
País de origem: Alemanha Nazista
Tempo de serviço: 1944-1945
Usado pela: Luftwaffe
Guerra: 2° Guerra Mundial
Total produzido: 30.000
Custo unitário: Us$ 3.500 mil
Peso:2,150 kg
Comprimento: 8.32 m
Envergadura: 5.37 m
Altura: 1.42 m
Ogiva: Amatol-39
Peso da ogiva: 850 kg
Motor: Argus As 109-014 motor a jato
Alcance operacional: 250 km
Velocidade: 640 km/h voando em altura de 600m a 900 m
Sistema de guiagem: piloto automático

O Fieseler Fi 103 conhecido como V-1 ( V de vingança) foi o primeiro míssil de cruzeiro usado durante a segunda guerra mundial, o V-1 foi desenvolvido pela Luftwaffe. Entre 13 de junho 1944 e 29 de março 1945, foi usado contra a população de Londres e Antuérpia, foram lançados de rampas ao longo do litoral francês e holandês até a descoberta dos locais pelas forças aliadas. Os depósitos subterrâneos dos V-1's eram em Saint-Leu-d' Esserent, Nucourt e o Rilly-la-Montagne, assim como os locais de lançamento todos foram destruidos por bombardeados.
O sistema de orientação V-1 usava um piloto automático simples para regular a altura e a velocidade. Durante o voo do míssil, o fluxo de ar gira a hélice e a cada 30 rotações da hélice, aciona um contador, provocando o armamento da ogiva após aproximadamente 60 km. Quando a contagem alcança zero, dois parafusos de detonação são detonados, liberando os controles de voo, um dispositivo elimina as mangueiras do controle do leme, deixando-o leme em ponto morto, estas ações conduzem o V-1 em um mergulho íngreme. No inicio o voo em mergulho fazia com que o combustível secasse, provocando a parada do motor. O silêncio repentino após o zumbido alertava as pessoas em solo que o V-1 impactaria logo. O problema do combustível foi rapidamente reparado e antes que o último V-1 caísse, a maioria deles tinha atingido os alvos com perfeição.
Em 13 de junho 1944, o primeiro V-1 atingiu Londres, oito civis foram mortos na explosão. Os locais de lançamentos poderiam lançar aproximadamente 15 V-1s por o dia, podendo chegar no máximo a 18. Aproximadamente 25% dos V-1s atingiram seus alvos, a maioria foi abatida devido a uma série de medidas defensivas, erros mecânicos e de orientação. Com a captura ou destruição das rampas de lançamento usadas para atacar Inglaterra, os V-1s foram empregados nos ataques a pontos estratégicos nos baixos países, primeiramente o porto de Antuérpia. A maioria dos V-1s foram lançados de rampas, mas de julho de 1944 a janeiro de 1945 a Luftwaffe lançou aproximadamente 1.176 de aviões Heinkel modificados. Mas com o passar do tempo as defesas aéreas inglesas se tornaram mais eficazes contra os V-1. Para minimizar os riscos as tripulações dos aviões que tranpostavam os V-1, cruzavam a costa a uma altura muito baixa evitando assim o radar, próximo ao ponto de lançamento, os aviões subiam rapidamente, a altitude desejada para lançar os V-1s, retornando ao seu curso e baixa altitude para retornar a sua base.
Quase 30.000 V-1s foram construidos, 10.000 atingiram a Inglaterra, 2.419 Londres, matando aproximadamente 6.184 pessoas e ferindo 17.981. Já as linhas de defesa abateram por volta de 2.448 V-1s de outubro de 1944 a março de 1945.


V-1 RAMPA DE LANÇAMENTO,FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5,FOTO 6,FOTO 7

sábado, 6 de junho de 2009

Convair F-102 Delta Dagger

Tipo: Interceptador
Fabricante: Convair
Primeiro voo: 24 de Outubro de 1953
Inicio do serviço: Abril de 1956
Retirado do serviço: 1979 e usado com alvo não tripulado até 1986
Primeiros usuarios: United States Air Force, Grecia e Turquia
Total produzido: 1000
Custo unitário: US$ 1.2 milhões
Desenvolvido a partir: Convair XF-92
Variantes: F-106 Delta Dart
Tripulação: 1
Comprimento: 20.83 m
Envergadura: 11.61 m
Altura: 6.45 m
Area das asas: 64.57 m²
Peso vazio: 8,777 kg
Peso carregado: 11,100 kg
Peso maximo de decolagem: 14,300 kg
Motor: 1× Pratt & Whitney J57-P-25 com pos combustão
Empuxo com pos combustão: 7,800 kg
Capacidade interna de combustivel: 4,107 litros
Capacidade externa de combustivel: 2 tanques de 815 litros cada
Velocidade maxima: 1,304 km/h a 12,190 m
Raio de alcance: 2,175 km
Altitude de serviço: 16,300 m
Razão de subida: 66 m/s
Armamento: 24 foguetes de 70 mm FFAR, 6 misseis AIM-4 Falcon, 3 misseis AIM-4 Falcon ou
1 bomba AIM-26 Falcon com ogiva nuclear ou convencional

O Convair F-102 era um avião de interceptação americano construído como parte da espinha dorsal da defesa aérea dos Estados Unidos no final dos anos 50. Entrou em serviço em 1956, sua principal finalidade era a interceptação de bombardeiros soviéticos. O desenvolvimento do F-102 foi longo e complicado, era suplementado pelos Voodoos F-101, substituídos pelos dardos do delta F-106, e, mais atrasados, F-4 pelo fantasma IIs. Muitos do F-102s foram transferidos ao dever de protetor do nacional de ar de Estados Unidos nos anos 60 mid-to-late, e o tipo foi aposentado do serviço operacional em 1976. O protótipo YF-102 fez seu primeiro vôo em 24 outubro 1953, mas foi perdido em um acidente nove dias mais tarde. O segundo avião voou em 11 janeiro 1954, tendo um mal desempenho. O arrasto aerodinâmico era muito elevado, limitando o caça a uma velocidade de 1200 km/h, com um teto de 14.630 m, abaixo das exigências. O projeto foi revisado e em 20 dezembro 1954 voou o YF-102A alcançando Mach 1.22 e um teto de 16.154 m, oque era suficiente para o inicio da produção do F-102, a partir desta data os F-102 possuiam sistema de controlo de fogo Hughes MG-3, mais tarde recebeu o MG-10. O armamento inicial era três pares de mísseis Falcon GAR-1, com sistema infravermelho e radar semi-ativo, dois compartimento cada um com 12 tubos para foguetes 70 mm. Mais tarde o F-102 foi preparado para o uso da bomba nuclear Falcon GAR-11. O sucessor do F-102, foi projetado para utilizar o motor J67, logo após substituido pelo motor J75 da Whitney & de Pratt, havendo muitas mudanças aerodinâmicas que incluiam entrada de ar com geometria variável, resultando em um projeto inteiramente novo que foi nomeado F-106 Delta Dart.
O F-102 serviu no Vietnã em patrulhas e como escolta de bombardeiros. Um total de 15 aviões foram perdidos, um em combate aéreo, diversos devido a artilharia anti aérea e o restante em acidentes. Durante uma destas missões um F-102 derrubou um MiG-21 norte vietnamita, e um dos F-102 tambem foi abatido, mas nada foi gravado, sendo está a única perda durante a Guerra do Vietnã .O F-102 tornou-se razoavelmente pesado para o ataque ao solo, devido a necessidade de transportar 24 foguetes de 70 mm, esta arma foi usada com bons resultados contra alvos norte vietnamita, mísseis semi ativo Falcon foi usado com ajuda de um infravermelho de busca instalado no nariz do F-102, onde foi empregado em ataques noturnos contra a trilha Ho Chi Minh, os F-102 ficaram em operação no Vietnã até 1968, retornando para os Estados Unidos. Em 1973, seis aviões foram convertidos, simulando caças MiG-21. Um programa converteu centenas de F-102 em alvos para aviões F-4, F-106, F-15 e testes de misseis PATRIOT do Exercito. Os F-102 e os TF-102 foram exportados para a Turquia e Grécia, que foram usados em combate durante a invasão turca em 1974, no Chipre. Houve reivindicações de combates aéreos entre F-5 gregos e F-102 turcos. Os gregos reivindicaram ter abatido dois F-102, já os turcos reivindicam o abate de um F-5, entretanto, ambos os lados negam perdas. O F-102 foi aposentado de ambas forças aéreas em 1979. O F-102 deixou o serviço nos Estados Unidos em 1976, já o ultimo F-102 alvo foi destruido em 1986. Nenhum F-102 permanece em condições de voo, embora muitos possam ser vistos em museus.

F-102 COCKPIT,FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5

terça-feira, 2 de junho de 2009

Lockheed U-2R/TR-1


Tipo: Espionagem em grandes altitudes
Fabricante: Lockheed Martin
Primeiro voo: 1 Agosto de 1955
Inicio do serviço: 1957
Status: 35 na ativa, 0 em reserva
Usuário: Força Aerea dos Estados Unidos
Total produzido: 86

Tripulação: um
Comprimento: 19.2 m
Envergadura: 31.4 m
Altura: 4.88 m
Area das asas: 92.9 m²
Peso vazio: 6,760 kg
Peso maximo de decolagem: 18,100 kg
Motor: 1× General Electric F118-101 com 8600 kg de empuxo
Velocidade maxima: 805 km/h
Velocidade de cruzeiro: 690 km/h
Raio de alcance: 10,300 km
Altitude de serviço: + 25,900 m
Duração do voo: 12 horas

O Lockheed U-2 chamado de " Dragon Lady" , é um avião mono reator de grandes altitudes, usado pela Força Aérea dos Estados Unidos a serviço da CIA. Executando serviços de espionagem de dia ou de noite, em qualquer tempo e a grandes altitudes podendo chegar 25.900 m de altitude. O avião é usado igualmente para a pesquisas e desenvolvimento eletrônico de sensores, calibração de satélite e validação de dados de satélites espiões.
Nos anos 50, com as tensões da Guerra Fria em ascensão, as Forças Armadas dos Estados Unidos exigiram um melhor reconhecimento estratégico, para determinar a capacidade e as intenções soviéticas. Os aviões existentes de espionagem derivaram de bombardeiros convertidos, eram vulneráveis à artilharia antiaérea, mísseis e aos caças. Pensou-se em um avião que podusse voar a 21.000 m de altitude, seria além do alcance dos caças, de mísseis e mesmo dos radares soviéticos, isto permitiria que o U-2 entrasse em espaço aéreo inimigo para tirar fotografias aéreas. Para conservar o peso, seu projeto inicial não tinha nem mesmo trem de pouso convencional, decolando de uma carreta e aterrizando em um patins. O projeto foi rejeitado pela Força Aérea, mas foi aceito pela CIA, sendo está a financiadora do programa com custo de US$ 22.5 milhões para os primeiros 20 aviões. O primeiro vôo ocorreu no local de teste da área 51 em 1 de agosto de 1955, com asas tão eficientes os aviões decolavam com apenas 130 km/h. As camêras do U-2 podiam tirar fotos a menos de 76 cm do alvo a uma altitude de 18.000 m. O uso do U-2 era exclusivo da CIA, durante o desenvolvimento houve acidentes, o primeiro acidente fatal foi em 15 maio 1956, o segundo ocorreu três meses depois em 31 agosto, duas semanas mais tarde, um terceiro avião desintegrou-se durante a subida, matando o piloto. O U-2 veio a público quando o piloto da CIA Francis Gary foi abatido sobre território soviético em 1 de maio de 1960. Em 14 outubro 1962, um U-2, fotografou as forças armadas soviéticas instalando mísseis com ogivas nucleares em Cuba. Em 27 outubro 1962, em vôo sobre Cuba um U-2 foi abatido por dois mísseis terra-ar SA-2, matando o piloto. Em 1964 a CIA enviou aviões U-2 ao Vietnã do Sul para missões de reconhecimento sobre o Vietnã do Norte. Em 5 abril 1965, foram tiradas fotos de rampas de lançamento de misseis SAM, perto do porto de Hanoi e Haiphong. A única perda de um U-2 durante operações de combate foi em 8 de outubro de 1966, devido a problemas mecânicos sobre o Vietnã do Norte, o piloto conseguiu voltar Vietnã do Sul onde-se ejetou com segurança, ficando em serviço até junho de 1976, sendo substituidos pelos SR-71. Em 1984, durante exercícios da OTAN, um U-2 foi interceptado por um Lightning, a uma altura de 20.000 m, altura está considerada segura de intercepção, podendo o Lightning chegas a 27.000 m. Em 19 de novembro de 1998, um avião de pesquisa da NASA ER-2 obteve o recorde mundial para sua classe de peso 12000 kg a 16000 kg, alcançando uma altura de vôo horizontal de 20479 m. O U-2 está em serviço a mais de 50 anos após seu primeiro vôo, apesar do advento de satélites espiões, devido à habilidade de voos diretos aos objetivos em curtos trechos, já que os satélites seguem uma determinada trajetória não podendo ser direcionado. O U-2 superou seu substituto o SR-71 de Mach 3, que foi aposentado em 1998.
O Pentagono aprovou um orçamento em 23 de dezembro de 2005 para o termino do programa do U-2 até 2011, com alguns aviões sendo aposentados em 2007. Em janeiro 2006, foi anunciado a aposentadoria pendente da frota de U-2s como medida de redução de gastos, eliminação de toda a frota de B-52 com exceção de 56 aeronaves e uma redução completa na frota F-117. O governo disse que isto não afetará a Força Aérea, já que possuem satélites espiões e aviões espiões não tripulados os RQ-4. Entretanto, o congresso não possui uma data determinada para a retirada completa dos U-2, pois, não há nenhum sistema capaz de substitui-lo, ficando sua aposentadoria para meados de 2012 a 2014, ou até seu substitudo entrar em serviço, o RQ-4.

U-2 COCKPIT,FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,CAMERA DO U-2

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dassault Mirage F1

Tipo: Caça de multiplo emprego
Fabricante: Dassault Aviation
Primeiro voo: 23 de Dezembro de 1966
Inicio do serviço: 1973
Primeiros usuários: French Air Force, Iraqi Air Force, Spanish Air Force e Royal Moroccan Air Force
Total produzidos: cerca de 720
Desenvolvido a partir: do Mirage III
Tripulação: 1 na versão de caça e 2 na versão de reconhecimento/ataque ao solo
Comprimento: 15.33 m
Envergadura: 8.44 m
Altura: 4.49 m
Area das asas: 25 m²
Peso vazio: 7,400 kg
Peso carregado: 11,130 kg
Peso máximo de decolagem: 16,200 kg
Motor: 1 SNECMA Atar 9K-50 com pós combustão
Velocidade máxima: 2,573 km/h a 11,000 m
Raio de combate: 425 km
Raio de alcance: 2,150 km
Altitude de serviço: 20,000 m
Razão de subida: 215 m/s
Armamento: Guns: 2 canhões de 30 mm DEFA 553 com 150 cartuchos por canhão, 8 casulos Matra com 18 foguetes de 68 mm SNEB cada, 4 misseis AIM-9 Sidewinders ou 2 Matra R550 Magics, 2× Super 530Fs, 2× AM-39 Exocets, 2× AS-30L e 6.300kg de bombas em cinco pontos externos para grande varidade de armamentos, pods de reconhecimento e tanques auxiliares.

O Mirage F1 é um caça de superioridade aérea e ataque ao solo, construído pela Dassault como o sucessor do Mirage III. Motorizado por um único turbojato Snecma Atar que fornece aproximadamente 7 toneladas de empuxo, mas de 700 F1s foram produzidos, se o desempenho em combate fosse usado como avaliação de qualidade, o Mirage F1 seria um dos melhores caças do mundo. Dos 10 países que o adquiriram, 6 empregaram-no em combate.
Conflitos que o Mirage F1 participou: na África do Sul durante a guerra de beira F1CZs derrubaram dois MiG-21s angolanos em 1981 e em 1982. Dois F1AZs foram perdidos sobre a Angola em 20 fevereiro de 1988, ao voar sobre um combóio foi abatido um missel SA-13 Gopher. Dois F1AZs e um único F1CZ foram danificados pela ação inimiga mas puderam retornar à base. Em 27 setembro de 1987, uma tentativa de interceptar dois MiG-23MLs cubanos um F1CZ foi danificado ou por um missel forçando a um pouso forçado ferindo o piloto. A Força Aréa Africana perdeu seis F1AZs e três F1CZs. Cerca de 30 Mirages F1CHs foram comprados pelo Marrocos em 1975, com as primeiras entregas em 1978. Foram usados em combate em 1979, causando a primeira perda em novembro 1979, devido a misseis anti aéreos SA-7. Em outubro de 1981, dois F1 foram derrubados pelos rebeldes com mísseis SA-6 e SA-9 doados pela Líbia, com pelo menos sete aviões abatidos e seis perdidos em acidentes entre 1979 e 1988, quando foi assinado um cessar fogo. A Força Aérea Equatoriana adquiriu os Mirage F1JAs entre Janeiro e Fevereiro de 1981 durante o breve conflito contra o Peru. Com tudo a Força Aérea Peruana possuia Mirages 5Ps e Sukhoi Su-22Ms fornecendo apoio naquela região. Em 1995, Mirages F1s e Kfir Equatorianos foram usados contra o Peru. Em 10 fevereiro 1995, dois Mirages F1JAs, abateram dois Su-22Ms peruanos, um Kfir e um A-37B Dragonfly. Os F1C da França foram usados na invasão da Líbia, tambem participaram da defesa dos Emirados Arábes e do Qatar, durante as Operações Escudo e Tempestade do Deserto. Armados com misseis Exocet F1EQ iraquianos afundaram e avariaram numerosos petroleiros no Golfo, nos anos 80. A Espanha utiliza 20 caças F1EE e 6 biplace F1BE, usados em patrulhas na Lituania e Mar Báltico a serviço da OTAN entre julho de 2006 a novembro de 2006, interceptando por duas vezes intrusos não revelados.

MIRAGE F1 FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5,COCKPIT

sábado, 23 de maio de 2009

Northrop Grumman B-2 Spirit


Tipo: Bombardeiro invisível
País de origem: Estados Unidos
Fabricante: Northrop Grumman
Primeiro voo: 17 Julho de 1989
Inicio do serviço: Abril de 1997
Status: em serviço
Total produzido: 21
Primeiro usuário: apenas os Estados Unidos
Custo do programa: US$ 44.75 bilhões em 2004, custo por aeronave US$ 737 milhões
Tripulação: 2
Comprimento: 21.0 m
Envergadura: 52.4 m
Altura: 5.18 m
Aréa das asas: 478 m²
Peso vazio: 71,700 kg
Peso carregado: 152,200 kg
Peso máximo de decolagem: 170,600 kg
Motores: 4 General Electric F118-GE-100 sem pós combustão, com 7.800 kg de empuxo cada
Velocidade máxima: 972 km/h
Velocidade de cruzeiro: 870 km/h
Raio de ação: 11,100 km
Altitude de serviço: 15,200 m
Armamento: 2 porta bombas com capacidade para 23,000 kg, 80 bombas Mk-82 de 230kg cada, 36bombas tipo CBU de 340kg cada, 16 misseis de 900kg do tipo Mk-84, JDAM-84, JDAM-102 montados em lançadores rotativos e 16 bombas nucleares do tipo B61 ou B83.

O B-2 Spirit da Northrop é o avião mais caro jamais construido. Sua forma discreta e o uso de materiais que absorvem as emissões de radar permitem que ele ataque sem ser detectado pelo inmigo. Transportando armamento convencional e nuclear. Durante os anos 80 e o começo dos anos 90, os Estados Unidos encomendaram 132 bombardeiros, mas nos anos 90, o Congresso Americano, diminuiu para 21 bombardeiros devido ao seu alto custo, cerca de US$737 milhões. O custo total do programa, que inclui o desenvolvimento, engenharia e testes, chegaram a US$ 2.1 bilhões por avião. Vinte B-2s são operados pela Força Aérea dos Estados Unidos. Embora projetado originalmente, por causa da Guerra Fria, somente entrou em serviço nos anos 90, no conflito do Kosovo, seu mais recente uso foi na Guerra do Iraque e no Afeganistão. Um avião foi perdido durante a decolagem em 2008. Foi usado em atividades de espionagem e contra-espionagem.
O primeiro avião operacional, chamado de espirito do Missouri, foi entregado à base da Força Aérea de Whiteman, Missouri. O B-2 alcangou a capacidade operacional em 1 janeiro 1997. Os B-2s entraram em três campanhas, a Guerra do Kosovo em 1999, foi responsável pela destruição de 33% dos alvos sérvios, nas primeiras oito semanas da guerra. O B-2 foi usado em bombardeios no Afeganistão. Tendo os B-2s voado da base da força aérea em Whiteman até Afeganistão sem parada, apenas com reabastecimento em voo. Durante a Guerra do Iraque, os B-2s tiveram missões que duraram de 30 a 50 horas, liberando cerca de 680.000kg de munição. Todos os B-2s possuem capacidade de transporte de armas nuclears e misseis balísticos intercontinentais, em qualquer lugar do mundo, um novo upgrade das aeronaves esta previsto para setembro 2009.

English Eletric Lightning F.3

Tipo: Interceptador
País de origem: Reino Unido
Fabricante: English Electric Aircraft Co.
Primeiro voo: 04 de Agosto de 1954
Inicio do serviço: Dezembro de 1959
Retirado de serviço: 1988 (RAF)
Primeiros usuarios: Royal Air Force, Kuwait Air Force e Royal Saudi Air Force
Total produzido: 337 (incluindo prototipos)
Tripulãção: 1 piloto
Compriemnto: 16.84 m
Envergadura: 10.62 m
Altura: 5.97 m
Area das asas: 44.1 m²
Peso vazio: 12,720 kg
Peso maximo de decolagem: 18,900 kg
Motores: 2× Rolls-Royce Avon 301R
Empuxo: 13,220 lbf cada
Empuxo com pós combustão: 16,360 lbf cada
Velocidade máxima: 2,415 km/h
Alcance: 1,300 km, em combate 560 km
Alcance máximo: 2,500 km
Altitude maxima: 18,000 m oficial, 26,600 m recorde
Razão de subida: 260 m/s
Metralhadoras: 2× 30 mm ADEN, 8 casulos Matra cada um com 18× SNEB 68 mm ou
4 casulos Matra JL-100 cada um com 19× SNEB 68 mm e um tanque adicional de 250 litros em cada asa, 2 misseis De Havilland Firestreak ou 2 misseis Hawker Siddeley Red Top e bombas.

Durante os seus trinta anos de serviço, o Lightning apresentou um desempenho incontestável, que só foi superado com a chegada dos super caças nos anos 80. Toda um geração de pilotos de caça da RAF sonho em voar neste avião. E em 1980 o English Eletric Lightning era, ainda o jato inglês mais veloz. Seu painel de comando, da década de 1950, exigia uma quantidade de trabalho assustadora. Seu radar era virtualmente ineficaz a baixa altitude e não conseguia mirar para baixo. Seus dois misseis orientados por infravermelho eram quase cegos quando comparados aos modelos mordenos. Mas o Lightning tinha um trunfo, sua performace. Tão veloz quanto seu nome, ele subia como um foguete, excelente em combates aéreos, podendo fazer viradas de aceleração tão boas quanto as do F-4 Phantom.
O desempenho do Lightning era excelente, sua razão de subida era de 15 km/min. O Mirage III atingiu 9 km/min, o MiG-21 conseguiu 11 km/min. O Lightning alcança os 11.000m em 2.5 minutos. A altitude oficial era de 18 000m, embora fosse conhecido dentro da RAF que ele era capaz de alturas muito maiores, em setembro de 1962 o comando da RAF organizou uma série de intercepções aos Lockheed U-2, baseados em Heyford, em alturas próximas de 18.000-20.000m, as interceptações ocorreram em dois estágios, a segunda série que consiste em 14 intercepções, incluindo quatro bem sucedidas e quatro abortivas a 20.000m em uma das subidas foi alcançado a marca de 26 600 m, sobre Arábia Saudita, a curvatura da terra era visível e o céu era completamente escuro, disse o piloto. Em 1984, durante exercícios da OTAN, um Lightning interceptou um U-2, a uma incrivel altura de 26.800m. Em 1959, um F-104 especialmente preparado quebrou o recorde mundial de altura, alcangando 31.500m.

LIGHTNING FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,MISSEL FIRESTREAK,MISSEL FIRESTREAK II

terça-feira, 21 de abril de 2009

AC-130 Spectre/Spooky - Gunship

Tipo: Avião de Artilharia Aerotransportada
Fabricante: Lockheed e Boeing
Primeiro voo: AC-130A: 1966 / AC-130U: 1990
Inicio do serviço: AC-130A: 1968 / AC-130U: 1995
Status: Ainda em uso
Primeiro usuário: USAF
Total produzido: 43
Custo unitário: AC-130H: US$132.4 milhões / AC-130U: US$190 milhões
Desenvolvido a partir: C-130 Hercules
Tripulação: 13 (piloto, copiloto, navegador, oficial de controle de tiro, oficial de guerra eletrônica, engenheiro de voo, operador de tv, operador de infravermelho e 5 operadores das armas)
Comprimento: 29.8 m
Envergadura: 40.4 m
Altura: 11.7 m
Aréa das asas: 162.2 m²
Peso carregado: 55,520 kg
Peso máximo de decolagem: 69,750 kg
Motores: 4× Allison T56-A-15 turbopropulsores, 4,910 shp (3,700 kW) cada
Velocidade máxima: 480 km/h
Raio de ação: 4,070 km
Altitude de serviço: 9,100 m
Armamentos: AC-130U "Spooky" 1 canhão de 25 mm, 5 metralhadoras giratórias GAU-12/U,
1 canhão de 40 mm L60 Bofors e 1 canhão de 105 mm M102

A armas do AC-130 que os americanos estão usando para operações especiais no Afeganistão, foi projetada para a sustentação próxima das forças em terra. O C-130 Hercules é um avião lento atinge a velocidade de 480 km/h, mas tem uma grande autonomia de voo, cerca de 4000 km, sem precisar reabastecer e pode voar sobre uma área de combate por cerca de uma hora. Os AC-130s são operados pela Força Aérea Americana, o Grupamento de Operações Especiais, baseado no campo de Hurlburt, Florida. Do lado esquerdo da fuselagem existem dois canhões de 40mm ou um de 25mm Gatling que pode atirar até 1.800 tiros por minuto, dependendo da versão, e os canhões de 40mm e 105mm, totalmente computarizado, embora baseado em um avião Hercules de transporte velho, o AC-130 tem um dos sistemas de armas mais complexos entre os aviões. Usa sensores de TV, infravermelhos e radar para encontrar os alvos em terra, mesmo durante a noite. Os computadores de escolha de objetivos podem seguir dois alvos separados com dois sensores diferentes e usar duas armas diferente para o tiro. A versão mais nova é o AC-130U II Spooky, tem duas vezes a capacidade de munição. Embora considerado uma máquina bem sucedida, foi usado recentemente nas operações no Panamá, Grenada, Guerra do Golfo e na Bósnia, sua lentidão e baixa altitude de ação, deixam o vulnerável a artilharia terrestre. Tem um sistema de chaff e flare, para dispistar misseis teleguiados por infravermelho. Há proteções térmicas sob os motores para tentar dimunuir a emissão de calor. Contudo, um AC-130 derrubado no Iraque por um míssil terra-ar, outro perda recente foi na Somália quando, houve a explosão de um dos canhões durante o uso. Usado à 21 anos os AC-130, são aviões pesadamente armados, com sensores, navegação e sistemas de tiro sofisticados, fornecendo poder de fogo e saturação cirúrgica da área, podendo ficar sobre o alvo por cerca de uma hora, de dia ou a noite, e em qualquer condição climática. Os sensores permitem que identifiquem visualmente ou eletronicamente as forças em terra e alvos, em qualquer altura. O AC-130 tem uma história de combates durnate a Guerra do Vietnã, destruíram mais de 10.000 caminhões e participaram de muitas missões de apoio aéreo, durante salvamentos. Participou de conflitos em Grenada no ano de 1983 no Panamá em 1989, durante a Tempestade do Deserto, em apoio a OTAN na Bosnia-Herzegovina, em 1997 na Itália durante a evacuação de americanos na Albânia, em 1998 para convencer o Iraque a aceitar os inspetores da ONU e recentemente, os aviões foram empregados na sustentação das operações, fornecendo reconhecimento armado, interdição e sustentação das tropas em terra, no Afeganistão e Iraque.

AC-130 GUNSHIP METRALHADORA,CANHÃO 105mm,MINI METRALHADORAS,CANHÃO 20mm,CANHÃO 40mm,AC-130 TAXIANDO,LANÇANDO FLARES

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Gás de Cloro - Arma Quimica


Tipo: Arma química, cloro em gás

País de origem: Alemanha Nazista

Oque causa: Bloqueio pulmonar

Tipo de ataque: Lança-granada, cilindros e bombas lançadas de aviões a baixa altitude

A eficácia das armas químicas deve-se ao modo de ataque, disseminação e posição do alvo. As técnicas mais comuns de uso incluem bombas, projéteis e ogivas, que permitem a disseminação a uma distância considerável e em ataques com aviões, pulverizando uma grande aréa a baixa altitude. O armazenamento das munições são de grande importância. Embora haja muitos avanços no ataque com armas químicas desde a Primeira Guerra Mundial, é ainda difícil conseguir a dispersão eficaz. A disseminação, dependente de circunstâncias atmosféricas porque muitos agentes químicos atuam no estado gasoso. Assim, as observações do tempo e a previsão são essenciais para o uso dessas armas e reduzir o risco de ferir forças aliadas.

A dispersão tem que ser feita em cima ou junto ao alvo, imediatamente antes da disseminação, de modo que o material seja o mais eficiente. A dispersão tem sido a técnica mais simples de usar um agente em um alvo. A primeira munição química real, o rifle lançador de granada, com cartucho de 26 mm, contendo 35g cloro, e foi usado no outono 1914, com pouco efeito nos alemães. Os alemães de um lado tentaram aumentar o efeito, adicionando um irritante Hans Tappen, um químico do departamento de Artilharia Pesada do Ministério da Guerra Alemã, sugerido a seu irmão, o chefe das operações gerais alemãs, o uso do gás brometo benzyl ou o gás brometo do xylyl. Devido ao tempo frio, o líquido não vaporizou, e o primeiro uso contra os russos em Bolimov em 31 de janeiro de 1915 passou despercebido pelos aliados. O primeiro uso eficaz, foram com cilindros simplesmente abertos, fazendo com que o vento carregasse o cloro através das linhas inimigas. A entrega do gás dependeu extremamente da velocidade do vento e do sentido. Se o vento era inconstante, o gás poderia fundir para trás, causando vítimas aliadas. As nuvens de gás davam aviso, dando tempo do inimigo se proteger-se, isto fez do gás o dobro da eficacia desejada, seja fisicamente ou psicológica nas. Uma outra desvantagem era que as nuvens de gás tinham alcance limitado, capaz somente de afetar a linha da frente nas trincheiras antes de dissipar. Foi desenvolvido, o ataque por projéteis, esta técnica superou em muito os riscos de utilizar o gás em cilindros. Dessa maneira, o ataque não dependeria do tempo, e não haveria aviso do ataque, pois o gás é fosfogénio e quase inodoro. Uma solução britânica ao problema de uso de artilharia, pois deveria haver grandes ataques para dispersar o gás em uma grande aréa, dessa maneria optou-se em lançar os cilindros de cerca de 14 kg a uma distância de 1500 metros. Isto combinou o volume do gás de cilindros com a escala da artilharia. Nos anos 50 e começo dos anos 60, os foguetes, bombas de fragmentação e submunições com ogivas químicas, aumentaram o raio de ação das nuvens com agentes químicos diretamente no alvo.