" Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la. " - Santos Dumont

" Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. " - Winston Churchill
" Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus - Albert Einstein
" O objetivo da guerra não é morrer pelo seu país, mas fazer o inimigo morrer pelo dele - George S. Patton. "
" Só os mortos conhecem o fim da guerra " - Platão
"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

OV-10 Bronco North American Rockwell

Tipo: Aeronave de ataque leve e observação
Fabricante: North American & Rockwell
Primeiro voo: 16 de Julho de 1965
Inicio do serviço: Outubro de 1969
Primeiros usuários: Fuzileiros dos Estados Unidos, Força Aérea Americana, Marinha Americana e Força Aérea da Filipinas
Custo unitário: U$ 480.000 ( em 1965 )
Aeronaves em operação: Colômbia 7 em serviço, Líbano 1 em serviço aguardando entregua de mais 9, Filipinas 14 em serviço e Venezuela 7 em serviço mas que serão substuituidos por helicopteros de ataque Mil Mi-28.
Dados da versão OV-10/D
Tripulação: 2
Comprimento: 13.41 m
Envergadura: 12.19 m
Altura: 4.62 m
Comprimento do leme horizontal: 4.45 m
Superficie alar: 27.03 m²
Peso vazioEmpty weight: 3.127 kg
Peso carregado: 4.494 kg
Peso máximo de decolagem: 6.552 kg
Motores: 2× turbo propulsores Garrett T76-G-420/421, com 1.040 hp (775.5 kW) de potêcia cada
Velocidade máxima: 463 km/h
Alcance: 2.224 km
Altitude de serviço: 9.159 m
Armamento: 1 canhão M197 de 20 mm ou 4 metralhadoras M60C 7.62 mm com 500 cartuchos, com 3 pilones sob a fuselagem e 2 sob as asas, bombas de 227 kg ou maiores, 7 ou 19 foguetes 2.75" FFARs/2.75" WAFARs em lançadores ou ainda 2 misseis AIM-9 Sidewinder somente nos pilones das asas

O OV-10 é um avião de ataque leve e observação. Foi desenvolvido nos anos 60 como um avião de combate anti-guerrilha e missões de controle aéreo. Pode carregar até 3.000 kg de munições externas e com uma autonomia de cerca de 3 horas.
O conceito do OV-10 era de um avião de apoio aéreo simples, para apoiar operações terrestres, pois, o Exécito americano ainda experimentava helicopteros para tal função, o OV-10 deveria usar bases sem infra estrutura e utilizar estradas como pista de decolagem.
Já o armamento e combustivel utilizado no OV-10 era o mesmo usado pelas forças em terra dessa maneira poderia ser abastecido e equipado em terra pelos proprios soldados, tendo em vista que este avião precisa de pouco espaço para pouso e decolagem podendo ficar próximo as tropas em terra e ganhou o apelido de avião terra-móvel. O OV-10 executou missões de observação, controle aéreo, escolta de helicópteros, reconhecimento armado, transporte aéreo, ataque limitado ao solo e testado em missões de reconhecimento radiológico aéreo, observação aerotática, marca de artilharia, tiro naval, controle de operações aéreas e fotografia aérea em baixa altitude. Foi usado durante a Guerra do Vietnã um total de 81 OV-10 Broncos foram perdidos durante a Guerra do Vietnã, sendo 64 pela Força Aérea, 7 pela Marinha e 10 pelo Corpo de Fuzileiros Americanos.
Em 1991, os Estados Unidos forneceu a Colômbia 12 aviões OV-10A, mais tarde três modelos foram adquiridos para reposição de peças. Um avião foi perdido em combate, os OV-10As restantes foram modernizados para o modelo D. A Indonésia comprou 12 aviões OV-10F e operam em missões anti-guerrilha, adaptaram metralhadoras .50 (12.7 mm) no lugar das .30 (7.62 mm). A Tailândia comprou 32 aviões novos de OV-10C no anos 70, ficaram operacionais até a entrada dos F-5Es. Em 2004, a maioria do OV-10s foi doado as Filipinas. Dois OV-10 estão em museus nas cidades de Chiang Mai e Bangkok. As Filipinas receberam um total de 24 OV-10A dos Estados Unidos no começo dos anos 90 e 4 aviões recebidos da Tailândia em 2004, usados em operações sobre a selva, os primeiros dois pilotos de combate mulheres voaram nos OV-10 em missões antiterroristas . Houve modificações recentes nos OV-1o que incluiram melhoramentos no motor e um hélice de quatro pás, controles e sensores de vôo. A Venezuela operou modelos OV-10E e OV-10A, em 27 de novembro de 1992, os aviões foram utilizados durante uma tenativa de golpe militar contra o presidente Carlos Andrés Pérez, edificios da Policia e a sede do Governo em Caracas foram atacadas com bombas e foguetes, sendo que quatro Broncos foram abatidos, incluindo dois por F-16, houve a tentativa de aposentadar os OV-10 com a compra de aviões Super Tucanos da, mas a pressão do Governo dos Estados Unidos forçou Embraer a cancelar tal negociação, devido a incertezas no governo de Hugo Chavez, mas aos poucos a Força Aérea Venezuelana está substituindo os OV-10 por helicópteros de ataque russo Mil-Mi-28.
Já no uso civil o Departamento de Estado dos Estados Unidos opera modelos OV-10A e OV-10D no combate anti drogas nas América do Sul, baseados na cidade de Patrick na Florida. Já o Departamento da Gerência da Terra adquiriu sete OV-10A para o uso como aviões bombeiros, principalmente na ajuda a petroleiros durante a entrada em canais, os aviões são operados em suas configurações militares básicas, mas com seus assentos de ejeção incapacitados. Com a falta de peças devido a idade a frota foi aposentada em 1999. O Governo da Califórnia adquiriu aviões OV-10A, incluindo 6 aviões desativado pelo Departamento de Gerência da Terra e 13 aviões do Corpo dos Marines, em 1993 para substituir seus O-2 Cessna Skymaster bombeiros. Os Broncos bombeiros voam em duplas, um piloto atacando o fogo e outro coordenando a missão. Ficando assim responsável por combates a incêndios e coordenação de petroleiros durante a entrada em canais um tipo de serviço existente nos Estados Unidos.
A Boeing estuda a construção de uma versão modernizada e melhorada do Bronco OV-10, chamada de OV-10X , para atender uma possivel exigência da Força Aérea por avião de ataque leve. De acordo com o Pentagono o plano manteria muito de seu projeto original dos anos 60 mas haveria modernizações que incluem uma cabine de vidro computarizada, sensores e uma capacidade de uso de bombas inteligentes, a Boeing indica que o interesse internacional em reiniciar a produção está crescendo, para competir com outros aviões de ataque leve tais como o Texan T-6B II, A-67 Dragon e o EMB-314 Super Tucano.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Hawker Typhoon

Tipo: Caça bombardeiro monoplace
Fabricante: Hawker Aircraft/Gloster
Primeiro voo: 24 de Fevereiro de 1940
Inicio do serviço: 1941
Retirado de serviço: 1946
Primeiros usuários: Real Força Aérea e Força Aérea Canadense
Total produzido: 3.330
Variantes: Hawker Tornado, Hawker Tempest e Hawker Sea Fury
Tripulação: um
Comprimento: 9.73 m
Envergadura: 12.67 m
Altura: 4.66 m
Superficie alar: 29.6 m²
Peso vazio: 4.010 kg
Peso carregado: 5.170 kg
Peso máximo de decolagem: 6.010 kg
Capacidade extra de combustivel: 2 tanques de 205 l ou 2 tanques de 409 l
Motor: 1 motor em linha Napier Sabre IIA com 24 cilindros em H, de 1.626 kW de potência, refrigerado a água, foi desenvolvido versões IIB com 1.640 kW e IIC com 1.685 kW cada
Velocidade máxima: 663 km/h a 5.485 m de altitude
Velocidade de stol: 142 km/h
Alcance: 821 km
Altitude de serviço: 10.729 m
Razão de subida: 13.59 m/s
Armamento: 4 canhões Hispano Mk II de 20 mm, 8 foguetes RP-3 ar-superficie não guiados e 2 bombas de 227 kg ou 2 bombas de 454 kg

O Typhoon foi um caça bombardeiro monoplace, produzido pela Hawker Aircraft. O typhoon foi projetado para ser um interceptor de média altitude, diversos problemas foram encontrados em seu projeto, mas sua grande velocidade possibilitou muitas vitórias contra os bombardeiros. Entretanto em 1941 a Luftwaffe trouxe o formidável Focke-Wulf Fw 190, naquele momento o único avião disponivel no inventário da RAF capaz de combater o Fw 190 em baixas altitudes era o Typhoon iniciando seu novo papel de interceptor a baixa altitude, mais tarde estabeleceu-se com interceptador noturno e de longo alcance. No final de 1942 o Typhoon foi equipado com bombas, e em 1943 foi adicionado foguetes para ataque ao solo. Usando estas duas armas o Typhoon tornou-se o segundo melhor caça do mundo em ataque ao solo.
Em 1943 foi feito uma adaptação para que o Typhoon carregasse dois tanques cilíndricos de 205 l, aumentando o seu alcance de 911 km para até 1.754 km. Algumas unidades conseguiram um sucesso notável em operações de combate aéreo e de ataque ao solo usando os Typhoon de longo alcance. Em junho de 1943 o Typhoon inicio o uso de trilhos sob as asas para o lançamento de 8 foguetes RP-3 com quatro em cada asa, demostrando ser uma plataforma muito estável, mais tarde em 1944 foram feitas tentativas para dobrar sua potência de fogo, permitindo o Typhoon carregar 16 foguetes, mas por segurança voavam com apenas 12 foguetes, mas em missões longas transportavam dois tanques de combustivel e dois foguetes em cada asa.
Em 1941 a Hawker Aircraft ofereceu um caça embarcado P.1009 em resposta a solicitação da RAF o Typhoon deveria ter uma envergadura de 13.7m com asas dobráveis, uma fuselagem traseira mais longa e um gancho para uso da catapulta durante a decolagem de porta-aviões. Mas o projeto escolhido foi o Blackburn Firebrand MK IV.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Denel AH-2 Rooivalk

Tipo: Helicoptero de ataque
Fabricante: Denel Aerospace Systems
Primeiro voo: 1990
Inicio do serviço: 1999
Status: em serviço
Primeiro usuário: Força Aérea da Africa do Sul
Total produzido: 12
Custo unitário: U$40 milhões
Desenvolvido a partir: Aérospatiale Puma
Tripulação: 2 ( piloto e oficial do sistema de armas )
Comprimento: 18.73 m com o rotor, 16.39 m de fuselagem
Diâmetro do rotor: 15.58 m
Altura: 5.19 m
Peso vazio: 5.190 kg
Peso máximo de decolagem: 8.750 kg
Capacidade interna de combustivel: 1.469 kg
Motor: 2× turbinas Turbomeca Makila 1K2 , com 1,492 kW de potência cada
Velocidade máxima: 309 km/h
Alcance: 700 km em combate ou 1.130 km em velocidade de cruzeiro
Altitude máxima: 6.000 m
Razão de subida: 13.3 m/s
Armamento: 1 x canhão F2 de 20 mm com 700 cartuchos, 8 ou 16 misseis guiados anti tanque Mokopa ZT-6 de longo alcance, 4 misseis ar-ar MBDA Mistral, 36 ou 72 foguetes de 70 mm

O Denel AH-2 Rooivalk designado como CSH-2 é um helicóptero de ataque fabricado pela empresa de sistemas aeroespaciais Denel da África do Sul. A Força Aérea da Africa do Sul (SAAF) fez um pedido de 12 Rooivalk AH-2As, o primeiro helicoptero AH-2 foi incorporado em julho de 1999, pelo esquadrão Suid-Afrikaanse Lugmag n° 16, que fica baseado na cidade de Bloemspruit.
O projeto do Rooivalk começou em 1984 pela Corporação Atlas, sendo mais tarde substituido pela Denel. A Força Aérea Africana reconheceu a necessidade de um helicóptero de ataque, foi desenvolvido de uma fuselagem do Aérospatiale Alouette III, usando o motor e componentes aerodinâmicos, foi substituido a cabine do piloto que era de assentos lado a lado para o de tandem, adicionando um canhão de 20 mm no nariz e modificando a estrutura da cauda. O XH-1 voou em 3 de fevereiro de 1985, os resultados foram bons, o bastante para convencer a Força Aérea Sulafricana que o conceito era praticável, abrindo as portas para o desenvolvimento do AH-2 Rooivalk. Durante o desenvolvimento do AH-2 decidiu-se utilizar os componentes aerodinâmicos do Super Puma da Aérospatiale. O AH-2 possui um sistema de controle de tiro para aquisição de alvos e um sistema avançado de navegação usando o radar de Doppler e GPS. Juntamente com um sistema de contra medidas eletrônicas, chaff e flare para auto defesa, possui um rotor de cauda de estibordo com um leme horizontal, cortadores de fios acima e abaixo da cabine. O AH-2 Rooivalk pode realizar missões de reconhecimento, escolta, suporte aéreo, anti tanque e penetração no campo de batalha.
Em abril de 2005 somente seis dos 12 helicopteros estavam operacionais os demais necessitavam de modificações de software, que foram encerradas em junho de 2007, o atraso foi atribuido a falta de pessoal da empresa Denel e problemas financeiros. Uma aeronave foi danificada durante o pouso em 3 de agosto de 2005. Em 17 de maio de 2007, o grupo da empresa Denel anunciou a decisão de encerrar o desenvolvimento e financiamento do Rooivalk, o helicoptero que poderá substituir o Rooivalk é o Agusta A129 Mangusta. Em novembro de 2007, o ministro da defesa Mosiuoa Lekota anunciou no parlamento, que a SAAF irá investir US$ 137 milhões até 2010/2011, de modo a reativar o desenvolvimento do Rooivalk e torna-lo operacional para o uso em missões de paz em seu território.