" Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la. " - Santos Dumont

" Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. " - Winston Churchill
" Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus - Albert Einstein
" O objetivo da guerra não é morrer pelo seu país, mas fazer o inimigo morrer pelo dele - George S. Patton. "
" Só os mortos conhecem o fim da guerra " - Platão
"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

sábado, 11 de julho de 2009

Dassault Rafale A/B/C/D/M

Tipo: Caça multi-emprego
País de origem: França
Fabricante: Dassault Aviation
Primeiro voo: 4 de Julho de 1986
Inicio do serviço: 4 de Dezembro de 2000
Status: em produção até hoje
Primeiro usuário: Força Aérea e Marinha Francesa
Custo do programa: € 27.82 bilhões de euros em 2006
Custo unitário: Rafale C: US$ 82.3 milhões em 2008, Rafale M: US$ 90.5 milhões em 2008
Tripulação: 1–2
Comprimento: 15.27 m
Envergadura: 10.80 m
Altura: 5.34 m
Aréa das asas: 45.7 m²
Peso vazio: versões (C) 9,500 kg , (B) 9,770 kg , (M) 10,196 kg
Peso máximo de decolagem: versões (B/C) 24,500 kg , (M) 22,200 kg
Motores: 2 turbinas Snecma M88
Empuxo: 5.100 kg cada turbina, com pós combustão 7.710 kg cada
Velocidade máxima: 2.389 km/h em grandes altitudes, 1.390 km/h em baixas altitudes
Raio de combate: 1.852 km ou 3 hotas de patrulha
Altitude de serviço: 16,800 m
Razão de subida: 304 m/s
Armamentos: 1 canhão GIAT 30/719B de 30 mm com 125 cartuchos, misseis MICA IR/EM, Magic II e o futuro MBDA Meteor, misseis ar-terra MBDA Apache, SCALP EG, AASM
GBU-12 Paveway II, AM 39 Exocet e o missel nuclear ASMP-A
Aviônicos: Radar Thales RBE2, sistema de guerra eletrônica Thales SPECTRA, sistema ótico Thales/SAGEM OSF, busca infravermelha e sistema de mapeamento de terreno

O Dassault Rafale é um avião multi-emprego muito ágil, bimotor de asa em delta projetado e construído pela Dassault Aviation. Introduzido em 2000, o Rafale está sendo produzido para o uso na Força Aérea Francesa e na Marinha Francesa para operações em porta-aviões. Foi introduzido no mercado igualmente para a exportação, mas devido seu alto custo não houve nenhuma venda extrangeira até agora. Em meados dos anos 70, tanto a Força Aérea como a Marinha Francesa fizeram uma exigência, um novo caça capaz de substituir os Jaguares e os F-8, a Dassault considerou cooperar no projeto do Eurofighter mas o governo francês tinha pressa. O protótipo do Rafale A foi finalizado no final de 1985 e fez seu vôo em 4 de Julho de 1986 utilizando turbinas General Electric F404-GE-400 com pós-combustão usados nos F/A-18 Hornet, começando a produção em 1988. Os testes com catapultas ocorreram entre 13 de Julho e 23 de Agosto de 1992 nos Estados Unidos, já que a França não possui catapultas terrestres. Os aviões começaram os testes a bordo do porta-aviões Foch, mais tarde comprado pelo Brasil. Utilizado na Guerra do Golfo e do Kosovo em missões de patrulha e reconhecimento. Foram pedidos cerca de 294 Rafales, 234 para a Força Aérea e 60 para a Marinha, oficialmente apenas 120 Rafales foram requisitados, a mais recente entrega ocorreu em dezembro de 2004 com 59 Rafales. Operacional no porta-aviões Charles de Gaulle em 2002, tornando operacional em 25 de junho de 2004, a principal missão foi a escolta de petroleiros e apoio de operações no Afeganistão. No fim de 2008, 120 Rafale foram requisitados (82 para a Força Aérea e 38 para a Marinha). O total hoje de Rafales é de 286, (228 para a Força Aérea e 58 para a Marinha). O orçamento de 2009 prevê uma nova aquisição de 60 Rafales (51 para a Força Aérea e 9 para a Marinha). No total, 180 aviões terão sidos requisitados para o fim do ano. Até o começo de 2009, 68 aviões foram entregados (42 para a Força Aérea e 26 para a Marinha). Cerca de 14 aviões novos serão entregues durante 2009 (12 para a Força Aérea e 2 para a Marinha), podendo chegar a um total de 82 aviões até o fim de 2009, não houve pedidos de Rafales para exportação.
RAFALE FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5

Northrop F-5A/B Freedom Fighter - F-5 E/F Tiger II

Tipo: Caça e Ataque
Fabricante: Northrop
Primeiro voo: F-5A: 30 Julho de 1959 e F-5E: 11 Agosto de 1972
Inicio do serviço: 1962
Status: Ainda operacional em vários países
Primeiros usuários: Marinha Americana, Força Aérea Filipina e Força Aérea Brasileira
Total produzido: versões A/B/C: 847 e versões E/F: 1399
Custo unitário: F-5E: US$ 2.1 milhões
Desenvolvido a partir: T-38 Talon
Variantes: Canadair CF-5, F-20 Tigershark
Tripulação: 1
Comprimento: 14.45 m
Envergadura: 8.13 m
Altura: 4.08 m
Aréa das asas: 17.28 m²
Peso vazio: 4,349 kg
Peso máximo de decolagem: 11,187 kg
Motores: 2 turbinas General Electric J85-GE-21B
Empuxo do motor: 2.267 kg cada
Capacidade de combustível interno: 2.563 litros
Capacidade de combustível externo: 3 tanques de 1,040 litros cada
Velocidade máxima: 1.700 km/h
Alcance: 1.405 km
Alcance máximo: 3.700 km
Altitude máxima: 15,800 m
Razão de subida: 175 m/s
Armamentos: 2 metralhadoras de 20 mm Pontiac M39A2 com 280 cartuchos cada, 7 pontos externos, 2 nas pontas das asas para misseis, 4 sob as asas e 1 sob a fuselagem podendo carregar 3.200 kg de carga militar, podendo ser 2 casulos de foguetes LAU-61/LAU-68 com 19× /7× Hydra 70 mm foguetes respectivamente, 2× LAU-5003 de 70 mm, 2× LAU-10 127 mm ou
2× Matra com 18 foguetes SNEB de 68 mm. Misseis:
Missiles: 4× AIM-9 Sidewinders, 4× AIM-120 AMRAAMs usado nas versões F-5 S/T da Força Aérea da Republica de Singapura, 2× AGM-65 Mavericks. Bombas: Mark 80, CBU-24/49/52/58 e bombas de napalm.

O desenvolvimento do F-5 Tiger iniciou-se em 1954, quando técnicos da Northrop, viajaram à Europa e à Ásia para identificar as necessidades dos países da OTAN e SEATO (Organização de Segurança do Sudeste da Ásia, similar à OTAN). Em 1955 a Northrop apresenta os estudos de um caça leve supersônico, que operaria em pistas curtas e até em porta-aviões, mas que seria de fácil operação e de baixo custo. A USAF não mostrou interesse, mas precisava de um treinador para substituir o Lockheed T-33, em 1956 surgiu o T-38 Talon, com base no projeto do F-5. A Northrop decidiu seguir com o programa do F-5 como um projeto privado, em julho de 1959, o avião realizava seu primeiro vôo. Três anos após o Departamento de Defesa escolheu o F-5 para o Programa de Assistência Militar. Aliados dos Estados Unidos que procuravam um caça de custo baixo começaram a ser atraídos pelo pequeno e ágil avião. Em 1965 foram feitas as primeiras entregas ao Irã. A USAF encomendou 200 F-5A para usar no Vietnã, devido a grandes baixas. Embora fosse mais leve, menos sofisticado e quase sem armamento, suas baixas eram menores que a dos outros aviões em uso ( F-4 Phantom e o F-105 Thunderchief), pois era menos atingido, pois sua manobrabilidade permitia escapar ao fogo antiaéreo.Grandes encomendas para a Força Aérea do Vietnã se seguiram. A produção foi autorizada para empresas como a Canadair (Canadá), CASA (Espanha), FFA (Suíça), Hanjin (Coréia do Sul) e AIDC (Taiwan). Fácil de voar, pilotar, custo de aquisição, operação e manutenção baixas e com performance excepcional o F-5 estabeleceu um padrão de referência. Além de peças de reposição acessíveis e de fácil aquisição. Quando o resto falhava o F-5 estava disponível, durante a Guerra Irã-Iraque (1980-1988), os F-14 iranianos, sem peças de reposição e pilotos treinados, eram usados como radares aéreos, para iluminar alvos para os F-5, únicos caças que permaneciam operacionais. A USAF necessitava capacitar os F5-A para enfrentar o MiG-21 soviético, que era enviado em grandes quantidades aos aliados de Moscou. Em Novembro de 1970, a Northrop apresentou um desenho à USAF, que permitiria realizar missões de superioridade aérea e enfrentar os MiG-21 o F-5E Tiger II. Uma encomenda de 325 aviões foi colocada, e os primeiros foram entregues, em 1972. Mas só foram aceitos em serviço em 1973, e a versão biplace, F-5F, só surgiu, em 1975. Como as características de vôo e tamanho eram similares ao MiG-21, a USAF usou eles nos famosos Esquadrão Agressor. Vários programas de modernização dos F-5E/F têm sido desenvolvidos no mundo, inclusive pelo fabricante Northrop Grumman. A integração de aviônica digital ao F-5E e reforços estruturais aos aviões permitem entrar no século XXI operando. A empresa Northrop Grumman fabrica até hoje peças estruturais e componentes para o avião. No dia 07 de julho de 1989 os três últimos caças F-5E foram entregues. Ao todo foram construidos 3.806 aviões. Ao final 33 países operaram o F-5 entre eles: Bahrain, Botswana, Brasil, Chile, Grécia, Honduras, Indonésia, Jordânia, Quênia, Coréia, Malásia, México, Marrocos, Noruega, Filipinas, Arábia Saudita, Cingapura, Espanha, Suíça, Tailândia, Turquia, Tunísia, Venezuela e Iêmen. Atualmente 26 países ainda operam o F-5 Tiger. Mais de 68.000 pilotos da USAF treinaram no legendário T-38 (F-5), o primeiro treinador supersônico do mundo. Pilotos da OTAN também treinam nos Estados Unidos nos T-38, O T-38 permanece em serviço, com 800 aviões em serviço e um programa de modernização e reforço que os manterá em serviço por mais duas décadas A NASA também treina seus astronautas em T-38.
Até os dias de hoje o F-5 foi utilizado em combate nas Guerras do Vietnã, Irã-Iraque, Etiópia, Marrocos e Guerra do Golfo pela Arábia Saudita. No Brasil o F-5 Tiger II foi modernizado, sendo designado como F-5 M, a aeronave que foi modernizada pela Embraer e pela Elbit Systems, incorpora uma aviônica de última geração, radar, sistema de contra-medidas, capacidade de reabastecimento em vôo(REVO), de lançamento de mísseis além do campo visual (BVR) e bombas guiadas a laser.
F-5 FOTO 1,F-5 M,FOTO 3,FOTO 4,REABASTECIMENTO EM VOO

domingo, 5 de julho de 2009

International AMX / A1

Tipo: Caça bombardeiro
Fabricante: Embraer/Aeritalia/Aermacchi
Primeiro voo: 15 maio de 1984
Inicio do serviço: 1989
Status: Em serviço
Primeiros usuários: Brasil e Itália
Producão: 1986 a 1999
Total produzido: cerca de 200
Tripulação: 1
Comprimento: 13.23 m
Envergadura: 8.87 m
Altura: 4.55 m
Aréa das asas: 21 m²
Peso vazio: 6,730 kg
Peso carregado: 10,750 kg
Peso máximo de decolagem: 13,000 kg
Motor: 1 turbina Rolls-Royce Spey RB 168 MK 807 desenvolvendo 49,1 kN
Velocidade máxima: 1,160 km/h
Velocidade de cruzeiro: 950 km/h
Raio de alcance: 3,330 km
Altitude de serviço: 13,000 m
Razão de subida: 52 m/s
Armamento: 1 canhão rotativo de 20 mm M61 Vulcan (versão Italiana) e
2 canhões de 30 mm DEFA 544 (versão Brasileira), 2 misseis AIM-9 Sidewinders ou MAA-1 Piranha nas pontas das asas, 3,800 kg de bombas em 5 pontos externos, podendo transportar pods de reconhecimento, pods de iluminadores a laser, bombas guiadas a laser, misseis ar-terra e foguetes.


Chamado de Tornado de bolso, o AMX foi inicialmente projetado pela Aeritalia e Aermacchi afim de substituir os modelos G91 e F-104 na Força Aérea italiana, já o Brasil procurava um substituto para o AT-26 Xavante. Entre as exigências brasileiras estava o desenvolvimento de uma versão biplace o AMX-T. A missão primordial do A-1 é o reconhecimento e ataque a objetivos de superfície sobre ou por trás das linhas inimigas. Equipado com o que há de mais moderno em aviônicos, seus sistemas HUD e TV/IR facilitam a navegação e ataque em ambiente hostil. Capaz de carregar equipamentos de reconhecimento, sem abrir mão de qualquer armamento, o AMX possibilita ao seu piloto responder ao fogo inimigo durante uma missão de reconhecimento. Sua capacidade de decolar em apenas 850 metros permite que ele opere em pistas danificadas ou até mesmo de estradas. Pode ser reabastecido em vôo, o que lhe proporciona excelente raio de ação. Em 1999, na Guerra de Kosovo, os AMX italianos voaram 252 missões de combate em apoio a OTAN, sem nenhuma perda. Os aviões italianos usaram bombas “burras” Mk.82, bombas guiadas a laser GBU-16 e bombas Mk.82 modificadas com kits de guiagem israelenses Elbit Opher, que as transformaram em bombas guiadas por infra-vermelho, permitindo aos AMX engajar alvos motorizados. Os caças-bombardeiros italianos operaram em Kosovo, lançando suas bombas sobre alvos que tinham sido confirmados visualmente, evitando erros e fogo amigo. Os AMX foram seguidos muitas vezes por radares de sistemas de mísseis antiaéreos (SAM) SA-2 Guideline, SA-3 Goa e SA-6 Gainful, e outras vezes descobertos, mas não foi revelado quantos mísseis foram disparados contra eles. Embora muito criticado antes da guerra pelos pilotos italianos, em Kosovo o AMX foi elogiado até pelos americanos, que definiram o caça-bombardeiro como “eficiente, preciso e confiável”.O único ítem que deixou a desejar no avião foi o motor Rolls-Royce RB-168 Spey Mk.807, que produz muita fumaça e pouca potência. Várias perdas de AMX italianos aconteceram por causa de problemas com o motor. Diz-se que num combate aéreo, o AMX só pode fazer duas curvas de alto G para escapar de um interceptador. Depois disso, o avião perde toda sua energia e torna-se um alvo fácil. Cogitou-se remotorizar o AMX com a turbina Eurojet EJ200 sem pós-queimador, para melhorar a performance ar-ar e de decolagem do avião, mas o plano não foi adiante. No início de 2008, os AMX italianos foram modernizados pela segunda vez, por ordem judicial, por causa da investigação de um acidente ocorrido em 2005. Lá foram perdidos 12 AMX em acidentes, com a morte de 5 pilotos. A Itália vai modernizar 42 AMX monoplaces e 10 biplaces, afim de modernizar o sistema de navegação INS/GPS, NVG, um novo MFD, melhora no HUD, Mapa Digital, IFF e comunicações melhoradas.A Itália planeja substituir seus AMX pelo F-35, a partir de 2015.
AMX AMX NA ITÁLIA,BOMBAS AMX,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5