" Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la. " - Santos Dumont

" Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. " - Winston Churchill
" Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus - Albert Einstein
" O objetivo da guerra não é morrer pelo seu país, mas fazer o inimigo morrer pelo dele - George S. Patton. "
" Só os mortos conhecem o fim da guerra " - Platão
"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

segunda-feira, 23 de março de 2009

Bombas de Pregos

A bomba do prego é um dispositivo explosivo anti-pessoal embalado com pregos para aumentar sua habilidade de ferimento. Os pregos atuam como uma metralhadora, levando quase certamente as maiorias das vítimas a morte e ferindo gravemente outras, em áreas habitadas esse tipo de arma é mais letal que os explosivos convencionais. A bomba de prego, foi usado principalmente pelos Estados Unidos, na Guerra do Vietnã, onde misseis e bombas eram preparadas, com ogivas carregadas de pregos, para serem usadas nas copas das arvores, onde os vietcongs se escondiam, afim de emboscar tropas americanas, as ogivas eram detonadas nas copas das arvores, provocando muitas mortes. Tais armas tinham como carga letal ( esferas metálicas, cabeças do prego, lâminas quebradas, dardos e qualquer tipo de metal) produzindo um grande raio da destruição. As bombas de pregos são usadas frequentemente por terroristas, em particular por suicídas, em geral causam um grande número de vítimas, quando detonadas em lugares aglomerados. As bombas de pregos podem ser detectadas através de sensores eletromagnéticos e de detectores de metais. Vários ataques ocorreram em 1999 quando neonazistas instalaram diversos bombas em Londres, tendo alvo as minorias étnicas e homossexuais. Em 31 de dezembro de 2005 em um mercado indonésio foi detonado uma bomba, e uma segunda bomba foi encontrada próxima e desarmada.
BOMBA DE PREGOS FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3

sábado, 21 de março de 2009

de Havilland Sea Vixen Mk 1

Tipo: Caça Biplace de porta-aviões
Fabricante: De Havilland
Primeiro voo: 26 de setembro de 1952
Inicio do serviço: inicio de 1962
Fim do serviço: até 1972
País de origem: Grã-Bretanha
Tripulação: 2
Comprimento: 17,02 m
Envergadura: 15,54 m
Altura: 3,28 m
Aréa das asas: 60,20 m²
Peso vazio: 12.680 kg
Peso carregado: 17.325 kg
Peso máximo de decolagem: 18.858 kg
Motores: 2 turbinas Rolls Royce Avon 208, de 5.094 kg de empuxo
Velocidade máxima: 1.110 km/h ao nivel do mar
Alcance: 1.270 km
Altitude de serviço: 15.000 m
Razão de subida: 3.050 por minuto
Armamento: normalmente 4 misseis Red Top guiados por infravermelho sob as asas, 2 rampas retráteis com 14 foguetes de 50mm cada e 4 bombas de 227 kg em suporte sob as asas

Defensor da Esquadra: O que viria ser o principal caça embarcado nos porta-aviões da Royal Navy nos anos 60, começoou sua carreira concorrendo com o Gloster Javelin para uso como caça terrestre. O DH.110 usava a mesma fuselagem dupla do Vampire, mas com asas enflechadas, um leme horizontal mais alto e dois motores. O armamento padrão do Sea Vixen Mk1 era o missel de guiagem infravermelho Firestraek, já o Mk2 usava misseis Red Top. Participou de diversas operações no exterior, particularmente em Bornéu, tambem com missões secundárias de caça de ataque e antitanque. Um radar aperfeiçoado se localizava no nariz. O primeiro voo ocorreu em 26 de setembro de 1952, mas o avião perdeu a concorrência. Entretanto uma série de ensaios em porta-aviões levou a encomenda do Sea Vixen FAW.Mk1 em 1955. Voando em março de 1957, entrando em serviço no 892° Esquadrão em 1962. Foram construidos 114 aviões Mk1, antes que o interresse se voltasse para o modelo FAW.Mk2, com a dupla fuselagem alongada abrigando maior reserva de combustível e melhorando o sistemas de armas para o uso dos misseis Red Top.
Sendo ntregues 15 exemplares, 14 deles conversões do tipo Mk1. O potente e hábil caça Mk2 entrou em serviço em dezembro de 1963 permanecendo em uso até 1972.
História operacional: O Sea Vixen nunca participou em nenhuma guerra, embora participou de muitas operações. Em 1961, o presidente Iraquiano Abdul Karim Kassem ameaçou anexar o Kuwait, em resposta ao pedido de ajuda do Kuwait, o Reino Unido enviou navios à região, incluindo dois porta-aviões da frota. Os Sea Vixen voaram em patrulhas sobre a região, de Kassem em ações agressivas com forte apoio naval, evitando assim uma guerra sobre o Kuwait. Em janeiro de 1964, uma rebelião no estado independente de Tanganyika na África, mas ainda com presença de soldados e oficiais, os rebeldes prenderam um alto comissário britânico e o aeroporto de Dar es. O Reino Unido respondeu imediatamente emitindo um aviso a Frota e aos Fuzileiros Navais. Os Sea Vixens, executaram missões de apoio ao desembarque dos Fuzileiros, a operação para restaurar a estabilidade em Tanganyika terminou com sucesso. Nesse mesmo ano, Sea Vixens entraram mais uma vez em serviço no Golfo Pérsico, desta vez para suporte a forças britânicas, lançando misseis contra rebeldes da tribo Dumas no Radfan. Tambem participaram de operações em Moçambique no Extremo Oriente. Em 1967, mais uma vez no Golfo Pérsico, na retirada de Aden. Um Sea Vixen com o registo civil, voou no show aéreo Red Bull até 2007, quando foi repintada nas cores do Esquadrão 899° e pode ser visto em seu hangar no aeroporto de Bornemouth em Dorset na Inglaterra. Muitos outros Sea Vixens permanecem em boas condições mas não voam.
SEA VIXEN FOTO 1,FOTO 2,RADAR,COCKPIT

sexta-feira, 20 de março de 2009

Bell UH-1 Iroquois/Huey

Tipo: Helicoptero mutipropósito
Fabricante: Bell Helicopter
Primeiro voo: 22 Outubro de 1956
Inicio do serviço: 1959 até os dias de hoje
Primeiros usuários: Estados Unidos, Japão, Austrália e filipinas
Total produzido: mais de 16.000
Variantes: UH-1N Twin Huey, AH-1 Cobra, Bell 204/205, Bell 212 e Bell 214
Tripulação: 1 a 4
Capacidade: 14 soldados, 6 macas ou carga equivalente
Comprimento: 17.4 m com rotor
Fuselagem da cabine: 2.6 m
Diâmetro do rotor: 14.6 m
Altura: 4.4 m
Peso vazio: 2,365 kg
Peso carregado: 4,100 kg
Peso máimo de decolagem: 4,310 kg
Motor: 1× Lycoming T53-L-11 turboshaft, 1,100 shp (820 kW)
Velocidade máxima: 220 km/h
Velocidade de cruzeiro: 205 km/h
Alcance: 510 km
Altitude de serviço: 5,910 m
Razão de subida: 8.9 m/s
Armamento: 2 metralhadoras M60 de 7.62 mm, 2 metralhadoras GAU-17/A de 7.62 mm nas laterais ou nas portas dos helicopteros ou pods de foguetes de até 70 mm entre outros armamentos
O UH-1 da Bell, conhecido como " Huey" , é um helicóptero militar de múltiplos propósitos, famoso pelo seu uso na Guerra de Vietnã. O UH-1 foi desenvolvido em 1955, a aeronave foi usada em 1959 e entrou em produção em 1962 como o UH-1. O último foi produzido em 1976 com mais de 16.000 no total, dos quais 7.000 foram usados na Guerra do Vietnã. Onde 2.500 foram abatidos com cerca de 2.202 pilotos mortos.
Em 1955, impaciente por obter um helicóptero médico poderoso de evacuação, o exército Americano, concedeu a Bell um contrato para desenvolver a geração seguinte designado como 204. Entrou em serviço com a 101st Divisão Aerotransportada no Forte Lewis, Washington, 82nd Divisão Aerotransportada e o 57th Destacamento Médico. O Exército Americano pressionou-os a entrada em serviço dos Hueys com o 57th Destacamento Médico chegando no Vietnã em março de 1962.
O UH-1 transformou-se no símbolo da participação dos Estados Unidos no Sudeste Asiático em particular no Vietnã, foram usados em missões de assalto, transporte de carga, evacuação médica, busca e salvamento, guerra eletrônica, e mais tarde ataque ao solo. UH-1s encarregados de ataques ao solo ou escolta armada foram equipados com lançadores de foguetes, granadas e metralhadoras. Voaram com helicópteros de observação, junto aos Bell OH-58A Kiowa e Cayuse de Hughes OH-6. Durante a guerra 3.305 UH-1 foram destruídos, num total de 5.086 helicópteros em um total de 11.827 em serviço na época.

quarta-feira, 4 de março de 2009

FIM-92 Stinger

Tipo: Lançador de missel terra-ar portátil
Fabricante: Raytheon Missile Systems
Desenvolvido: General Dynamics
País de origem: Estados Unidos
Desenvolvido: 1967
Inicio da produção: 1978
Entrada em serviço: 1981 até hoje
Usado nas guerras: das Malvinas, Afeganistão, Guerra Civil Angolana, Kargil e Iugoslávia
Custo unitário: US$ 38,000
Variantes: FIM-92A, FIM-92B, FIM-92C, FIM-92D, FIM-92G
Motor: Mk 27 dois estágios, com combustivel sólido de foguete
Peso da arma: 15.6 kg
Peso do missel: 10 kg
Peso do explosivo: 1 kg
Comprimento: 1.5 m
Diâmetro: 7.62 cm
Envergadura: 14 cm
Sistema de guiagem: Infravermelho
Velocidade: 2,523 km/h
Raio de alcance: 200m a 5,000 m
Altitude operacional: 10m a 3,000 m
Tipo de explosivo: missel com cabeça perfurante com explosivo de grande poder, sendo detonado por aproximação.

O FIM-92 Stinger é um míssil terra-ar portátil, de guiagem por infravermelho pessoal. Usado pelas forças armadas dos Estados Unidos e outros 29 países, o míssil de Stinger básico tem sido até agora responsável por 270 aviões abatidos e confirmados. Chegando a marca de 70.000 mísseis produzidos. Relativamente fácil de operar, o Stinger FIM-92 é um míssil terra-ar passivo, operado por um único soldado, embora oficialmente exija dois. O míssil pode ser usaso igualmente para atingir veículos, helicopteros e aviões. Existe uma versão lançada por helicópteros chamado ATAS ou Stinger lançado por aviões. O Stinger é lançado por um pequeno motor, até uma distância segura do operador, antes de acionar o segundo motor com combustivel solido acelerando a uma velocidade máxima de 750 m/s ou 2.523km/h. A ogiva é do tipo penetrante, com explosão por impacto ou aproximação. Já a orientação até ao alvo é inicialmente feita por infravermelho, quando está proximo do alvo muda-se para seu radar de busca e aquisição do alvo.
Em serviço - Sua entrada em combate foi em 21 de maio de 1982, durante a Guerra das Malvinas, apenas um avião Pucará foi abatido pelos ingleses. A CIA forneceu quase 500 Stingers (algumas fontes dizem que pode de 1500 a 2000) para os Afegãos durante a guerra contra a União Soviética no Afeganistão nos anos 80, onde foram usadas com sucesso. Após a retirada dos sovieticos em 1989, os Estados Unidos tentaram comprar os Stingers, por cerca de 55 milhões de dólares mas a maioria dos Stingers tinham sidos entregues ao Irã, Qatar e Coreia do Norte. Os Estados Unidos venderam para o governo de Angola no final dos anos 80. Em ambos os casos, os esforços para recuperar os mísseis após o fim das hostilidades foram em vão. O exército paquistanês usou na Guerra de Kargil e abateu um helicóptero Indiano Mi-8 e um avião MiG-21, tambem danificando um avião de reconhecimento Canberra. No inventário militar dos Estados Unidos existem 13.400 mísseis. O custo total do programa é de mais de sete trilões de doláres. Existem boatos que o serviço secreto Americano tenham mísseis Stinger para proteger o presidente, mas em caso de algum ataque ele será levado para algum lugar seguro, sem que necessite do uso do missel.
STINGER FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4

domingo, 1 de março de 2009

Lançador de Foguetes Katiusha

Tipo: Lançador multipo de foguetes
País de origem: Russia
Desenvolvido em: 1939
Calibre: 107mm a 120mm
Alcance: 8 km a 30 km
Orientação: nenhuma
Em serviço: Até hoje em versões modernizadas
Utilizado por: Russia, Hezbollah, Afeganistão
Variantes produzidas: BM-13, BM-8, BM-31, BM-14, BM-21, BM-24, BM-25, BM-27, BM-30

O Lançador de foguetes múltiplos Katyusha é um tipo de artilharia construído pela então União Soviética na segunda guerra mundial. Comparado a outros lançadores de foguetes múltiplos, disparam uma quantidade devastadora de explosivos em uma área rapidamente, mas com pouca exatidão e um tempo mais longo para recarregar. São frágeis comparados a outros foguetes, mas são mais baratos e fáceis de produzir. São montados geralmente em caminhões. Esta mobilidade deu ao Katyusha uma outra vantagem: pode disparar uma grande quantidade de foguetes e rapidamente se deslocar.
O Katyusha está em uso desde a segunda guerra mundial. Os russos tiveram sucesso com os lançadores de foguete BM-27 contra os russas chechenos. Durante a guerra fria, a União Soviética colocou diversos modelos de Katyushas. Os avanços em munições criaram vários tipos de ogivas para os Katyushas entre eles: lançamentos múltiplos, incluindo submunições, minas terrestres e ogivas químicas. Na história recente, foram usados pelas forças russas durante a primeira e a segunda guerra chechena e por forças de Arménia e a durante guerra Nagorno-Karabakh. As forças Georgianas relatadam o uso dos fogutes BM-21 guerra da Ossetia do Sul em 2008. Foi exportado para Afeganistão, Angola, Checoslováquia, Egito, Alemanha Oriental, Hungria, Irã, Iraque, Coreia do Norte, Pôlonia, Siria, e Vietnã. Foram construídos na Checoslováquia, China, Coreia do Norte e Irã. Usado em combate na Guerra da Coreia, pela China contra tropas da ONU, Israel capturou lançadores BM-24 durante a Guerra de seis dias (1967), usou-o em dois batalhões durante a Guerra do Yom Kippur (1973) e na guerra do Líbano em 1982. Durante a guerra do Líbano em 2006, o Hezbollah disparou entre 3.970 e 4.228 foguetes, já o Hamas lançou foguetes Katyusha de 122 milímetros contra a faixa de Gaza e diversas cidades em Israel, embora não fossem relatados o uso de caminhões para o lançamento, relatou-se o uso de suportes no chão para os lançamentos, em março de 2008 foram disparados fpguetes Katyusha na zona verde no Iraque. O último cenário que foi usado os foguetes Katiusha foi na faixa de Gaza pelo Hamas contra Israel que respondeu com força total destruindo grande parte da força militar do Hamas e suas instalções. O uso dos foguetes foram próximos da fronteira com Israel devido ao baixo alcance que é de 8 a 30 km, dispados desde florestas, quintais das casas, no alto de prédios em qualquer espaço é suficiente para o disparo dos foguetes a partir de trilhos colocados no chão.
Katiusha FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4