" Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la. " - Santos Dumont

" Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. " - Winston Churchill
" Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus - Albert Einstein
" O objetivo da guerra não é morrer pelo seu país, mas fazer o inimigo morrer pelo dele - George S. Patton. "
" Só os mortos conhecem o fim da guerra " - Platão
"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mikoyan MiG-27 Flogger

Tipo: Avião de ataque
Fabricante: Mikoyan OKB
Primeiro voo: 20 Agosto de 1970
Inicio do serviço: 1975
Status: Ainda em serviço
Primeiros usuários: União Soviética e Força Aérea Indiana
Produção: de 1970 a 1986
Total produzido: 1.075
Desenvolvido a partir: MiG-23
Tripulação: 1 Piloto
Comprimento: 17.06 m
Envergadura: váriavel asas fechadas 7.78 m, abertas 13.97 m
Altura: 5,00 m
Aréa das asas: fechadas 37.35 m2, abertas 34.16 m2
Peso vazio: 11.908 kg
Peso carregado: 20.300 kg
Peso máximo de decolagem: 20.670 kg
Motor: 1 turbina Khatchaturov R-29B-300 com pós combustão
Velocidade máxima: 1.350 km/h ao nível do mar, 1.885 km/h a 8.000 m
Alcance de combate: 780 km. podendo aumentar 540 km com com três tanques Kh-29 externos ou 225 km com dois kh-29
Alcance máximo: 2.500 km
Altitude de serviço: 14.000 m
Razão de subida: 200 m/s
Armamentos: 1 pod com canhão de 30 mm GSh-6-30 com 300 cartuchos, existem sete pontos para pods, um central, quatro sob a fuselagem e um em cada asa podendo trasnportar 4.000 kg de armamentos, seus misseis podem ser o Kh-23 (AS-7 Kerry), o Kh-25ML (AS-10 Karen), o missel ar-superficie Kg-25MP (AS-12 Kegler) e o missel anti-radar AS-9 Kyle, podendo carregar uma váriada gama de bombas como nuclear, táticas, queda livre e retadardas.

O MiG-27 foi desenvolvido no final dos anos 60 para cumprir uma exigência da então Aviação Soviética para um avião de ataque tático. A variação de produção do MiG-23BN de série decepcionou em serviço e foi substituída pelo MiG-27 Flogger. O MiG-27BM/BK incorporou nova aviônica, as versões BM/BK foram construídas para exportação designados como MiG-27BN. Em 2001 vários paíse operavam o MiG-27 entre eles Afeganistão, Angola, Bulgária, Cuba, Etiópia, India, Líbia e Sudão, os aviões da Bulgária receberam um melhoramento na aviônica de uma empresa local. Durante conflitos em dois MiGs-27 etíopes foram abatidos por artilharia. O MiG-27 foi desenvolvido como um caça-bombardeiro baseado no MiG-23BM. Junto com o Su-17, o MiG-27 reforçou o apoio tático a tropas em terra, entre 1991 a 1994 ambos foram retirados do serviço do russo. Os únicos operadores hoje de MiG-27 são Kazakhstão e a India, com os modelos MiG-27M Flogger J com o sistema de ataque PrNK-23M, sistema de ataque, sistema de armas que controla a precisão de armas guiadas a laser e mísseis ar-superficie guiados. Os MiGs-27 são capazes de bombardeios em qualquer tempo com um alto nível da exatidão. A India possui 165 MiGs-27M fabricados sob a licença, designado MiG-27Ls, equipando atualmente nove esquadrões de ataque de Força Aérea Indiana. Embora esteja dando prioridade ao melhoramento de seus MiG-21, a Força Aérea Indiana pretende manter sua força de MiGs-27 na ativa até 2020, com o estudo de um novo melhoramento do MiG-27, dando a ele capacidade de lançar bombas inteligentes e atacar a noite. O MiG-27 pode ganhar uma série de melhoramentos como sistema de guerra eletrônica, capacidade de reabastecimento em voo, sistema infravermelho de busca e reconhecimento Vicon.
Em 2000 aviões MiGs-27K foram incorporados a Força Aérea do Sri Lanka, tendo missões contra alvos estratégicos, bombardeio e apoio aéreo. Em agosto de 2000, um MiG-27 caiu perto do aeroporto internacional de Colombo, matando o piloto, devido a falha mecânica, em julho de 2001, um segundo MiG-27 foi destruído em terra durante um ataque de Forças Separatistas a LTTE, outro MiG-27 caiu no mar após defeito em junho de 2004. Os MiG-27 tiveram um papel crucial no Sri Lanka. Em 27 de maio de 1999, durante a guerra de Kargil, um MiG-27 indiano foi abatido junto com um MiG-21 por fogo inimigo na região da Kashimira, ambos pilotos ejetaram, mas um deles, o tenente K.Nachiketa foi capturado e mais tarde trocado por outro prisioneiro paquistanês, já o outro piloto acredita-se que sobreviveu a queda mas foi morto por soldados paquistaneses. Em meados de fevereiro de 2010, a India parou sua frota inteira de MiGs-27, desativando-os em 16 fevereiro de 2010 em Siliguri, Bengal ocidental. Defeitos elétricos e acidentes foram atribuídos aos motores R 29 dos aviões, verificados durante uma revisão pela Hindustan Aeronáutica Limitada. Desde 2001, a Força Aérea Indiana perdeu 13 MiGs-27. Os MiGs-27 Flogger do Kazakhistão ainda estão em serviço.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Missel Anti-Navio Exocet

Tipo: Missel anti-navio de médio alcance
Fabricante: Aérospatiale MBDA
País de origem: França
Inicio do serviço: 1979
Status: Ainda em serviço
Peso: 670 kg
Comprimento: 4.70 m
Diâmetro: 34.8 cm
Ogiva: 165 kg
Motor: Combustível sólido, com turbo jato na versão MM40 Block 3
Envergadura: 1.10 m
Alcance operacional: de 70 a 180 km
Altitude de voo: de 3 m a 10.000 m
Velocidade: 1.140 km/h ou 315 m/s
Sistema de guiagem: inercial e radar ativo
Plataforma de lançamento: MM38 lançamento de navio, AM39 lançamento aéreo, SM39 lançamento de submarino e MM40 lançamento em terra.

O Exocet é um míssil anti-navio francês podendo ser lançado de varias plataformas seja ela terrestre, de lançadores em caminhões, submarinos, navios, helicopteros, aviões de patrulha e caças, foi usado em muitos conflitos nos anos 80, entre elas a Guerra das Malvinas e Guerra Irã-Iraque. O Exocet é construído pela Aeroespatilale MBDA, divisão européia, seu desenvolvimento começou em 1967, sendo lançado pela primeira vez de um barco com o nome MM 38, o corpo básico do míssil foi baseado em outro de nome Nord AS30 lançado a partir de um avião, a versão de lançamento aéreo foi desenvolvido em 1974 e foi incorporado pela Marinha Francesa cinco anos mais tarde. O míssil relativamente compacto é projetado para ataques contra embarcações de médio porte como fragatas, corvetas, e contratorpedeiros, embora com mais de um ataque seja possivel afundar até um porta-aviões. Inicialmente o sistema de guiagem do Exocet é inercial, ou seja, por queda e em seguida e comandado por um radar ativo, assim o avião pode lança-lo e se afastar. Seu motor de propulsor contínuo dá ao Exocet uma alcance máximo de 70 km, a nova versão MM40 usa um propulsor turbojato que pode alcançar até 180 km. A versão de lançamento submarina é instalado dentro de uma cápsula de lançamento. Durante a Guerra das Malvinas a Marinha Argentina atacou com um Exocet um destroier britânico HMS Glamorgan em 1982, utilizando os caças Super Etandard, tambem houve outro ataque com estes caças usando o Exocet contra o contratorpedeiro HMS Sheffield em 4 maio 1982, alguns dias depois um navio de transporte mercante com 15.000 toneladas de carga foi atingido por dois mísseis Exocet, outro contratorpedeiro o HMS Glamorgan foi atingido em 12 junho. Em 30 de maio os Argentinos reivindicaram um ataque com o Exocet contra o porta-aviões HMS Invencible, esta reivindicação é infundada. em sinais de dano. O Exocet que golpeou o HMS Sheffield impactou na segunda plataforma, acima do linha d'agua, penetrando e atingindo a sala de comando, próximo do quarto motor, abrindo uma rachadura no casco com cerca de 3.90 m, não foi confirmado se a ogiva explodiu. Provavelmente o missel o sistema que gera energia, de modo que as bombas que combatem o fogo não funcionaram condenando o navio a ser consumido pelo fogo. A perda do Sheffield foi um choque para os Ingleses. Cerca de 15 navios de combate foram atingidos por misseis Exocet. Em outro navio atingido de nome Glamorgan o míssil viajou pelo hangar e aingiu um helicoptero Wessex abastecido oque causou a explosão, a ação rápida dos tripulantes salvaram o navio, com menos de um minuto entre a detecção pelo radar do navio e o impacto, não foi possivel ao navio manobrar e evitar o missel. A Grã-Bretanha conseguiu junto a França dados sobre o Exocet afim de conseguir prever ataques com este missel, uma operação secreta foi iniciada para impedir que a Marinha Argentina adquira mais misseis no mercado internacional. A França não entregou misseis Exocet AM39s comprados pelo Peru, para evitar a possibilidade delas serem desviadas para a Argentina.

Fotos do Exocet: Tipos de Exocet, Misseis Exocet na América do Sul, Navio Sheffield, Impacto do Exocet.

Bell-Boeing V-22 Osprey

Tipo: Transporte V/STOL
Pais de origem: EStados Unidos
Fabricante: Bell e Boeing
Primeiro voo: 19 de março de 1989
Inicio do serviço:13 de junho de 2007
Primeiros usuários: Fuzileiros e Força Aérea Americana
Custo do programa: US$ 27 bilhões
Custo unitário: US$ 67 milhões
Tripulação: 4 (piloto, copiloto e 2 engenheiros de voo)
Capacidade: 24 soldados sentados ou 32 em pé, 9.070 kg de carga interna ou 6.800 kg em uma guancho externo ou um veiculo leve Growler
Comprimento: 17.5 m
Diâmetro do rotor: 11.6 m
Envergadura: 14 m
Aréa com os rotores: 25.8 m
Altura: 6.73 m
Peso vazio: 15.032 kg
Peso carregado: 21.500 kg
Peso máximo de decolagem: 27.400 kg
Motores: 2 turbinas Rolls-Royce Allison T406/AE 1107C-Liberty com 6.150 c.v. cada
Velocidade máxima: 463 km/h ao nível do mar ou 565 km/h a 4,600 m
Velocidade de cruzeiro: 446 km/h ao nível do mar
Alcance: 1.627 km
Alcance de combate: 685 km
Alcance máximo: 3.590 km com tanques auxiliares
Altitude de serviço: 7.920 m
Razão de subida: 11.8 m/s
Armamento: 1 metralhadora 7.62 mm M240 ou 1 metralhadora .50 (12.7 mm) M2 Browning na rampa, ou 1 metralhadora 7.62 mm GAU-17 minigun, montada na barriga, retrátil, controlada por controle remoto atraves de video.

O Bell-Boeing V-22 Osprey é um avião multi-missiões, de uso militar, tiltrotor de decolagem e aterrissagem vertical (VTOL), com capacidade de decolar e aterrissar em pistas curtas (STOL). Foi projetado para combinar a funcionalidade de um helicóptero convencional com o desempenho de longo alcance e alta velocidade de cruzeiro de um avião turbopropulsor. O programa de desenvolvimento do V-22 começou em 1981, voando em 1983, os Fuzileiros Americanos começaram o treinamento com os V-22 em 2000, colocado em serviço em 2007, vindo a substituir os CH-46 SeaKnights. A Força Aérea Americana colocou sua versão em uso em 2009, usado tanto pelos Fuzileiros e a Força Aérea em missões de combate no Iraque e Afeganistão.
Em 28 de setembro de 2005, o Pentagono aprovou a produção completa de 24 a 48 aeronaves até 2012. Até o final da produção atual cerca de 458 serão produzidos dos quais 360 são para os Fuzileiros, 48 para a Marinha e 50 para a Força Aérea com um custo médio de U$ 110 milhões cada, incluindo custos de desenvolvimento. Em 2014 a Raytheon fornecerá um melhoramento da aviônica, tambem está sendo trabalhado um aumento na velocidade máxima de 460 km/h para 500 km/h, a altitude 3.000 m para 4.300 m.
Em 1999 o V-22 foi estudado para o uso no Reino Unido pela Royal Navy para controle e fiscalização maritima (MASC), Israel tinha mostrado o interesse na compra de MV-22s, mas em 2009 decidiu esperar o CH-53K. O V-22 Osprey é um dos candidatos para um helicoptero de busca e salvamento da Noruegua, que substituira o Westland Sea King Mk.43B em 2015. A Bell Boeing fez uma oferta do V-22 para evacuação aeromédica para o Exército Americano, mas foi emitido um relatório dizendo que o V-22 não seria apropriado para missões de recuperação de feridos por causa da dificuldade de operações em locais fechados e pela falta de autodefesa. A Marinha Americana é um usuário potencial dos V-22, mas suas missões permanecem obscuras.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boeing B-52 Stratofortress

Tipo: Bombardeiro Estrátegico
Fabricante: Boeing
Primeiro voo: 15 de abril de 1952
Inicio do serviço: fevereiro de 1955
Status: 68 em serviço e 9 de reserva
Usuários: Força Aérea Americana e NASA
Produção: de 1952 a 1962
Total produzido: 744
Custo unitário: B-52H cerca de U$ 53.4 milhões de dólares em 1998
Tripulação: 5 piloto, co-piloto, navegador, operador de radar e operador de sistema de guerra eletrônica
Comprimento: 48.5 m
Envergadura: 56.4 m
Altura: 12.4 m
Aréa das asas: 370 m²
Peso vazio: 83.250 kg
Peso carregado: 120,000 kg
Peso máximo de decolagem: 220,000 kg
Motores: 8× turbinas Pratt & Whitney TF33-P-3/103 com 7.712 kg de empuxo cada
Capacidade de combustível: 181.610 litros
Velocidade máxima: 1.000 km/h
Alcance de combate: 7.210 km
Alcance máximo: 16.232 km
Altitude de serviço: 15.000 m
Razão de subida: 31.85 m/s
Armamento: 1 canhão de 20 mm M61 Vulcan instalado na cauda do avião, controlado por controle remoto, removido da versão em uso ou 4 metralhadoras .50, o B-52 tem capacidade para aproximadamente 31.500 kg, podendo transportar bombas, minas, misseis intercontinentais, nucleares entre outros.
Aviônicos: Sistema eletro-óptico de visão que usa sensores infravermelhos de alta resolução, com televisão de baixo nível de luz e Pod de busca de alvo a grande distância.

O Boeing B-52 Stratofortress é um bombardeiro estratégico de longo alcance, subsônico, projetado e construido pela Boeing, usado pela Força Aérea Americana. Em 5 de junho de 1946, o projeto inicial do B-52 tinha seis turbinas, já o protótipo final YB-52 tinha oito turbinas, voando em 15 de abril de 1952. Concebido para carregar armas nucleares durante a Guerra Fria, o B-52 substituiu o Convair B-36. O B-52 está em serviço de 1955 até hoje. Seu desempenho superior em velocidades subsônicas e baixos custos de operação mantiveram o B-52 em serviço apesar de novos aviões como o B-70 Valkyrie de mach 3, o Rockwell B-1B Lancer e o furtivo Northrop Grumman B-2, outros aviões mantem uma longa carreira como os Eletric Canberra, o Tupolev Tu-95, o Lockheed C-130 Hercules, o Boeing KC-135 Stratotanker e o Lockheed U-2.
Durante a Guerra Fria o B-52 seria usado para neutralizar as Forças Armadas Soviéticas, executou missões de patrulha em grandes altitudes próximo do espaço aérea soviético, no final dos anos 50 com o advento dos mísseis terra-ar que poderiam ameaçar aviões em grandes altitudes, como o caso do U-2 em 1960, o B-52 foi usado em missões a baixas altitudes, podendo assim atacar a União Soviética. Já na Guerra do Vietnã cerca de 28 B-52/F receberam suportes sob as asas aumentando sua capacidade em 340 kg ou 24 bombas em junho de 1964, mais tarde mais 46 aviões receberam essa modificações. Em março de 1965, os Estados Unidos começaram operação Thunder, a primeira missão a luz do dia foi executada pelos B-52Fs em 18 de junho de 1965, quando 30 bombardeiros atacaram uma fortaleza comunista perto de Bến Cát no Vietnã do Sul, a primeira onda dos bombardeiros chegou cedo ao ponto designado e ao manobrar para manter a posição, dois B-52s colidiram, foram perdidos ambos aviões e oito tripulantes, os bombardeiros restantes, menos um que girou voltou para a base devido a problemas mecânicos, continuaram e bombardearam com sucesso o alvo. O B-52F recebeu modificações aumentando sua capacidade de bombas, sendo 24× bombas de 227 kg ou 340 kg na parte externa e interna de 27 a 84 bombas de 227 kg ou de 27 a 42 bombas de 340 kg totalizando 108 bombas ou 27.215 kg. Cada missão de bombardeio durava de 10 a 12 horas com um reabastecimento em voo, feito pelos KC-135 Stratotankers. Na primavera de 1967, os aviões começaram a operar apartir da Tailândia, não necesstando de reabastecimento em voo. Em 22 novembro 1972, um B-52D foi abatido por um míssil terra-ar (SAM) quando em missão sobre Vinh, este foi o primeiro B-52 abatido pelo fogo inimigo no Vietnã, no total 30 B-52s foram perdidos durante a guerra. A operação Linebacker II consistiu em ondas de B-52s durante 12 dias, em 729 missões, despejando 15.237 kg de bombas em Hanoi, Haiphong entre outros.
A Força Aérea Americana pretende manter pelo menos o B-52H em serviço até 2040, quase 80 anos após o fim de sua produção. A USAF continua a confiar no B-52 porque ele permanece um bombardeiro pesado, eficaz e econômico, principalmente em missões contra nações que tem limitada defesa aérea. Uma versão do B-52H era o EB-52, seria modificado para guerra eletrônica, ficando com a mesma capacidade do EF- 111 Raven , mas o programa foi cancelado em 2005.