Tipo: Espionagem em grandes altitudes
Fabricante: Lockheed Martin
Primeiro voo: 1 Agosto de 1955
Inicio do serviço: 1957
Status: 35 na ativa, 0 em reserva
Usuário: Força Aerea dos Estados Unidos
Total produzido: 86
Tripulação: um
Comprimento: 19.2 m
Envergadura: 31.4 m
Altura: 4.88 m
Area das asas: 92.9 m²
Peso vazio: 6,760 kg
Peso maximo de decolagem: 18,100 kg
Motor: 1× General Electric F118-101 com 8600 kg de empuxo
Velocidade maxima: 805 km/h
Velocidade de cruzeiro: 690 km/h
Raio de alcance: 10,300 km
Altitude de serviço: + 25,900 m
Duração do voo: 12 horas
O Lockheed U-2 chamado de " Dragon Lady" , é um avião mono reator de grandes altitudes, usado pela Força Aérea dos Estados Unidos a serviço da CIA. Executando serviços de espionagem de dia ou de noite, em qualquer tempo e a grandes altitudes podendo chegar 25.900 m de altitude. O avião é usado igualmente para a pesquisas e desenvolvimento eletrônico de sensores, calibração de satélite e validação de dados de satélites espiões.
Nos anos 50, com as tensões da Guerra Fria em ascensão, as Forças Armadas dos Estados Unidos exigiram um melhor reconhecimento estratégico, para determinar a capacidade e as intenções soviéticas. Os aviões existentes de espionagem derivaram de bombardeiros convertidos, eram vulneráveis à artilharia antiaérea, mísseis e aos caças. Pensou-se em um avião que podusse voar a 21.000 m de altitude, seria além do alcance dos caças, de mísseis e mesmo dos radares soviéticos, isto permitiria que o U-2 entrasse em espaço aéreo inimigo para tirar fotografias aéreas. Para conservar o peso, seu projeto inicial não tinha nem mesmo trem de pouso convencional, decolando de uma carreta e aterrizando em um patins. O projeto foi rejeitado pela Força Aérea, mas foi aceito pela CIA, sendo está a financiadora do programa com custo de US$ 22.5 milhões para os primeiros 20 aviões. O primeiro vôo ocorreu no local de teste da área 51 em 1 de agosto de 1955, com asas tão eficientes os aviões decolavam com apenas 130 km/h. As camêras do U-2 podiam tirar fotos a menos de 76 cm do alvo a uma altitude de 18.000 m. O uso do U-2 era exclusivo da CIA, durante o desenvolvimento houve acidentes, o primeiro acidente fatal foi em 15 maio 1956, o segundo ocorreu três meses depois em 31 agosto, duas semanas mais tarde, um terceiro avião desintegrou-se durante a subida, matando o piloto. O U-2 veio a público quando o piloto da CIA Francis Gary foi abatido sobre território soviético em 1 de maio de 1960. Em 14 outubro 1962, um U-2, fotografou as forças armadas soviéticas instalando mísseis com ogivas nucleares em Cuba. Em 27 outubro 1962, em vôo sobre Cuba um U-2 foi abatido por dois mísseis terra-ar SA-2, matando o piloto. Em 1964 a CIA enviou aviões U-2 ao Vietnã do Sul para missões de reconhecimento sobre o Vietnã do Norte. Em 5 abril 1965, foram tiradas fotos de rampas de lançamento de misseis SAM, perto do porto de Hanoi e Haiphong. A única perda de um U-2 durante operações de combate foi em 8 de outubro de 1966, devido a problemas mecânicos sobre o Vietnã do Norte, o piloto conseguiu voltar Vietnã do Sul onde-se ejetou com segurança, ficando em serviço até junho de 1976, sendo substituidos pelos SR-71. Em 1984, durante exercícios da OTAN, um U-2 foi interceptado por um Lightning, a uma altura de 20.000 m, altura está considerada segura de intercepção, podendo o Lightning chegas a 27.000 m. Em 19 de novembro de 1998, um avião de pesquisa da NASA ER-2 obteve o recorde mundial para sua classe de peso 12000 kg a 16000 kg, alcançando uma altura de vôo horizontal de 20479 m. O U-2 está em serviço a mais de 50 anos após seu primeiro vôo, apesar do advento de satélites espiões, devido à habilidade de voos diretos aos objetivos em curtos trechos, já que os satélites seguem uma determinada trajetória não podendo ser direcionado. O U-2 superou seu substituto o SR-71 de Mach 3, que foi aposentado em 1998.
O Pentagono aprovou um orçamento em 23 de dezembro de 2005 para o termino do programa do U-2 até 2011, com alguns aviões sendo aposentados em 2007. Em janeiro 2006, foi anunciado a aposentadoria pendente da frota de U-2s como medida de redução de gastos, eliminação de toda a frota de B-52 com exceção de 56 aeronaves e uma redução completa na frota F-117. O governo disse que isto não afetará a Força Aérea, já que possuem satélites espiões e aviões espiões não tripulados os RQ-4. Entretanto, o congresso não possui uma data determinada para a retirada completa dos U-2, pois, não há nenhum sistema capaz de substitui-lo, ficando sua aposentadoria para meados de 2012 a 2014, ou até seu substitudo entrar em serviço, o RQ-4.
U-2 COCKPIT,FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,CAMERA DO U-2
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