Tipo: Patrulha maritima, Guerra anti submarino e Guerra eletrônica
Fabricante: Lockheed Martin
Primeiro voo: novembro de 1959
Inicio da produção: outubro de 1960
Inicio do serviço: 15 abril de 1961
Fim da produção: Abril de 1990
Produção total: cerca de 754
Preço unitário: US$ 36 milhões
Tripulação: de 7 a 10
Comprimento: 35.61 m
Altura: 10.29 m
Envergadura: 30.37 m
Area das asas: 120.77 m²
Motores: 4 turbopropulsores Allison T56-A-14 com 4.910 cv cada
Peso vazio: 27.890 kg
Peso carregado: 61.235 kg
Peso máximo de decolagem: 64.410 kg
Velocidade máxima: 761 km/h
Velocidade de cruzeiro: 607 km/h
Velocidade de patrulha: 381 km/h
Razão de subida: 594 m/min
Altitude de serviço: 8.625 m
Alcance: 8.944 km ou 16 horas
Fabricante: Lockheed Martin
Primeiro voo: novembro de 1959
Inicio da produção: outubro de 1960
Inicio do serviço: 15 abril de 1961
Fim da produção: Abril de 1990
Produção total: cerca de 754
Preço unitário: US$ 36 milhões
Tripulação: de 7 a 10
Comprimento: 35.61 m
Altura: 10.29 m
Envergadura: 30.37 m
Area das asas: 120.77 m²
Motores: 4 turbopropulsores Allison T56-A-14 com 4.910 cv cada
Peso vazio: 27.890 kg
Peso carregado: 61.235 kg
Peso máximo de decolagem: 64.410 kg
Velocidade máxima: 761 km/h
Velocidade de cruzeiro: 607 km/h
Velocidade de patrulha: 381 km/h
Razão de subida: 594 m/min
Altitude de serviço: 8.625 m
Alcance: 8.944 km ou 16 horas
Armamentos: possui 10 pontos sob as asas e um porta bombas interno sob a fuselagem com capacidade para 8.733 kg de armas entre elas bombas Mk 46 ou Mk 50, torpedos, arma nuclear B57, cargas de profundidade, o missel AGM-84 Harpoon ou pods de foguetes sob as asas.
O Lockheed P-3 Orion é uma aeronave de quatro motores turbo hélice, é utilizado em missões anti-submarino e vigilância marítima para a Marinha Americana desenvolvido e introduzido na década de 60. É baseado no avião comercial Lockheed Electra L-188. A aeronave é facilmente reconhecida pela cauda onde existe uma grande antena usada para a detecção magnética de submarinos. Ao longo dos anos, o P-3 tem visto os vários avanços no design da aeronave, mais notadamente nos pacotes eletrônicos. O P-3 Orion ainda está em uso em várias marinhas e forças aéreas do mundo, principalmente para a patrulha marítima, reconhecimento, anti-superfície e guerra anti-submarino. Um total de 734 P-3s foram construídas. A Marinha Americana substituirá seus P-3C restantes pelo novo Boeing P-8 Poseidon.
Em agosto de 1957, a Marinha Americana apresentou uma proposta de substituição dos P2V Neptune com motores a pistão, está aeronave devia ser capaz de realizar patrulha marítima e guerra anti-submarino. Foi modificando uma aeronave existente esperando assim diminuir custos e permitir a rápida introdução na frota. Foi sugerido uma versão militar do Lockheed L-188 Electra. Em abril de 1958 a Lockheed venceu a competição e obteve um contrato inicial.
O primeiro protótipo Orion foi um Lockheed Electra convertido, o protótipo YP3V-1/YP-3A, usou a estrutura do Electra, o primeiro voo do protótipo, originalmente designado YP3V-1, foi em 19 de agosto de 1958. Embora baseado no L-188 Electra Lockheed, a estrutura da aeronave era diferente. A aeronave tinha 7 metros a menos de fuselagem, um compartimento de bombas, bem como, um nariz mais pontudo, cauda tipo "ferrão", pontos sob as asas e outras melhorias internas, externas e técnicas de produção da fuselagem . O Orion tem quatro motores turbo hélices Allison T56 que lhe conferem uma velocidade máxima de 761 km / h comparável aos dos aviões mais rápido a hélice, ou até mesmo os aviões a jato do tipo A-10 Thunderbolt II e Viking S-3. Existem aeronaves similares que incluem o Ilyushin Il-38 soviético e o Breguet Atlantic francês, enquanto o Reino Unido, adaptou o de Havilland Comet e o Hawker Siddeley Nimrod.
A primeira versão de produção, designada P3V-1, foi lançado em 15 de abril de 1961, as entregas começaram em agosto de 1962. Em 18 de Setembro de 1962, a aeronave foi renomeada P-3 Orion. Os esquemas de pintura foram alterados em 1960 eram azul e branco, passou a branco e em meados de 1990 ficou cinza, procurando diminuir sua visibilidade e detecção por radares.
Em 1963, a Marinha Americana pediu um projeto de construção e testes de um computador digital, para fazer a interface com os muitos sensores do P-3 Orion, com isso em 1965 foi aprovado o Projeto A-Nova, que permitiu a produção do modelo P-3C.
Em 2008 foi inaugurado a nova linha de produção da Lockheed Martin como parte do seu Programa de Extensão Serviço de Vida para entrega em 2010. O programa consiste na completa substituição das asas da aeronave, seção inferior das asas e dos estabilizadores horizontais.
Na década de 1990, a Marinha fez uma tentativa de identificar o sucessor do avião P-3, o P-7 foi selecionado uma variante navalizada do Boeing 757, mas este programa foi cancelado. Anos mais tarde, a Lockheed Martin o novo P-3, mas perdeu para o P-8 Poseidon da Boeing. O P-3 deverá entrar em serviço em 2013, o P-8 é um Boeing 737, ainda que com as asas do Boeing 757, o P-8 é uma evolução de desenhos do Boeing 707 e o Boeing 737.
O P-3 tem um compartimento de bombas interno sob a fuselagem frontal, que pode abrigar bombas convencionais do tipo Mark, torpedos e uma bomba nuclear. Sob as asas existem estações adicionais, ou pilões, podendo carregar vários tipos de armamentos, incluindo o AGM-84 Harpoon, AGM-84E SLAM, AGM-84H / K SLAM-ER, o Maverick AGM-65, foguetes de 127 mm, foguetes Zuni, minas marítimas, mísseis e bombas de gravidade.
O P-3 está equipado com um detector de anomalias magnéticas na cauda. Este instrumento é capaz de detectar a anomalia magnética gerada por um submarino no campo magnético da Terra. O alcance limitado deste instrumento requer uma sobrecarga da aeronave que precisa voar muito em baixa altitude próximo ao submarino, para a identificação e localização, antes de lançar torpedos ou um ataque com bombas de profundidade. Devido à natureza extremamente sensível dos detectores, eletro-magnéticos qualquer ruído pode interferir no seu funcionamento, Por esta razão, o detector é feito de fibra de vidro e instalado na cauda do avião, longe dos equipamentos eletrônicos e da estrutura metálica da aeronave.
Durante a Guerra Fria, a principal missão do P-3 foi rastrear mísseis balísticos e submarinos soviéticos. O P-3 mostrou muita confiabilidade e resistência em missões com duração de mais de 12 horas de voo, a apenas 61 m sobre a água salgada, mantendo um excelente histórico de segurança. Versões foram desenvolvidas para a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica que investiga e caça furacões, para o Serviço de Alfândega Americano para interdição de drogas e missão de vigilância aérea com um radome adaptado a partir do Grumman E-2 Hawkeye ou um radar AN/APG-66 adaptado F-16 Fighting Falcon e para a NASA para pesquisa e desenvolvimento.
A Marinha dos Estados Unidos continua sendo o maior operador de P-3, atualmente 12 esquadrões estão na ativa. Durante a Crise dos Mísseis Cubanos em outubro de 1962, aviões P-3A voou em patrulhas nas proximidades de Cuba, o P-3 foi usado no Vietnã no início de 1964, principalmente em missões de patrulha costeira para deter o fornecimento de materiais para os Viet Congs, em abril de 1968, um P-3B da Marinha foi abatido pela artilharia anti aérea no Golfo da Tailândia com a perda de toda a tripulação, em fevereiro de 1968, outro P-3B tambem foi abatido com a perda de toda a tripulação. Já no Iraque o P-3 foi utilizado nas Operações Escudo do Deserto, Tempestade do Deserto e Operação Iraque Livre. Em 2 de agosto de 1990, o Iraque invadiu o Kuwait. após 48 horas da invasão inicial, a Marinha Americana enviou aeronaves P-3C, poucas horas depois do início da campanha aérea da coalizão, aviões P-3 detectaram um grande número de barcos de patrulha e navios militares iraquianos tentando passar de Basra e Umm Qasr para águas iranianas, onde foram atacados e 11 navios foram danificados. Durante a Operação Escudo do Deserto, um P-3 detectou atraves de infravermelho caças iraquianos com falsas pinturas da Força Aérea Egípcia afim de evitar a detecção. Em 7 de janeiro de 1991 no início da Operação Tempestade do Deserto, um P-3C equipados com um APS-137 conduzia a vigilância costeira ao longo do Iraque e Kuwait para fornecer dados de reconhecimento das instalações militares inimigas. Um total de 55 dos 108 navios iraquianos foram destruídos durante o conflito, detectados pelos aviões P-3C.
A missão do Orion P-3 foi ampliado no final dos anos 1990 e início de 2000 para incluir a vigilância do campo de batalha tanto no mar como por terra. O longo alcance e o tempo longo de permanência no local do P-3 Orion têm-se revelado um trunfo inestimável, durante a Operação Liberdade do Iraque e Operação Liberdade Duradoura. Ele pode fornecer instantaneamente informações sobre o campo de batalha, podendo acompanhar às tropas terrestres, particularmente os fuzileiros navais.
Na Guerra do Afeganistão de 2001 até hoje aeronaves P-3 de patrulha marítima estão armados com sensores de superfície, dando apoio sustentado aos combates aéreos sobre a terra. Desde o início da Guerra do Afeganistão, a Marinha Americana mantem aeronaves P-3 em Kandahar. A Real Força Aérea Australiana tambem opera aeronaves P-3, desde o início da guerra. Em fevereiro de 2010, os P-3 australianos bateram o recorde de uma aeronave operar continuamente na mesma área por sete anos. ]
Recentemente, uma empresa americana utilizam os P-3 para o levantamento de aréas de lítio, cobre e outros depósitos minerais no sul e leste do Afeganistão. No Paquistão em 22 de Maio de 2011, duas das quatro aeronaves P-3C paquistaneses foram destruídos por um ataque terrorista, na Base Aérea Naval do Paquistão. Em Junho de 2011, Os Estados Unidos concordaram em substituir o aviões destruídos com dois novos.
A Marinha Americana monitorou o sequestro do navio Maersk Alabama em 2009 por piratas da Somália. A Espanha mandou seus P-3 para ajudar o esforço internacional contra a pirataria na Somália. Em 29 de outubro de 2008, aeronaves P-3 espanhola patrulhando a costa da Somália reagiu a um pedido de socorro de um petroleiro no Golfo de Aden. A fim de deter os piratas, a aeronave sobrevoou os piratas três vezes enquanto tentavam subir a bordo do navio, lançando bombas de fumaça. Após o terceiro passo, os barcos piratas fugiram. Mais tarde, em 29 de março de 2009, o P-3 em outro ataque, a Marinha Alemã foi chamada e capturou os piratas. Em abril de 2011, a Força Aérea Portuguesa contribuiu para a Operação Escudo do Oceano, enviando seus P-3C, logo no incio em sua quinta missão os portugueses detectaram um baleeiro pirata com dois botes de ataque.
Já na Líbia em 2011, na Guerra Civil da Líbia, vários P-3C Orions americanos e dois canadenses CP-140 Aurora, uma variante das missões de vigilância marítima participaram em águas da Líbia no âmbito da execução da zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
A Marinha Americana utilizou o P-3C Orion durante a Operação Alvorada, em 28 de março de 2011 um navio líbio da guarda costeira atacou navios mercantes no porto de Misrata, na Líbia. O P-3 Orion disparou um missel Maverick AGM-65 sobre o navio líbio ficando posteriormente encalhado.
Na aréa civil o P-3 são utilizados pelos correios, pesquisa de furacões, plataforma de pesquisa em ciências da Terra, pela NASA, combates a incêndios florestais, nenhuma outra aeronave esteve envolvida em tantos eventos catastróficos.
Na América Latina, o P-3 poderia ser usado para a detecção de submarinos na Colômbia já que em 02 de julho de 2009 foram encontrados dois submarinos fazendo o contrabando de drogas.
No Brasil a Força Aérea Brasileira recebeu 12 P-3AM (atualizados) em 2008, sendo utilizados na guerra anti submarino.
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