Primeiro vôo : 22 de Dezembro de 1964
Entrada em serviço : Janeiro de 1966
Missão : Reconhecimento/Vigilância
Tripulação : 2, piloto e operador de sistemas
Comprimento : 32,74 m
Envergadura : 16,94 m
Altura : 5,64 m
Área (asas) : 167,2 m²
Peso : 27.000 kg
Peso total : 66.000 kg
Peso bruto máximo : 77.100 kg
Motores
2× Pratt & Whitney J58-1 T11D-20B de 144 kN Velocidade máxima : 3.932 km/h
Alcance : 4.800 km
Teto máximo : 28.000 m
Armamento : não tem
O Lockheed SR-71 Tipo A, também conhecido por Blackbird, é um avião de reconhecimento estratégico de longo alcance desenvolvido pela Lockheed. Sua fuselagem foi feita com ligas de titânio para suportar as altas temperaturas em torno de 200 a 300 graus celsius, causadas pelo atrito com o ar em virtude da alta velocidade alcançada.
Como sua fuselagem foi feita em placas para poder dilatar-se durante o vôo, o SR-71 é conhecido por vazar quando está no chão; pelo seu fluido hidráulico congelar em temperaturas de 30ºC e pelo modo peculiar de ativação dos motores. Por ser a J-58 uma turbina de grande porte e pesada demais (9 estágios de compressão de fluxo axial) para um sistema pneumático comum, a ativação era feita por um motor V-8 envenenado ligado por engrenagens diretamente no eixo da turbina.
Seu vôo em altas temperaturas também não seria possível sem o combustível especial desenvolvido para ele, o JP-7, tão viscoso e pouco volátil que era possível apagar facilmente um fósforo aceso num balde de JP-7.
O Blackbird também foi construído em versão com acomodações para dois tripulantes em assentos tandem, ficando o piloto na nacele da frente, enquanto o operador de sistemas está na nacele de trás. Para as missões em grandes altitudes e velocidades, ambos os tripulantes usavam uma roupa pressurizada, que lembra os primeiros trajes dos astronautas. Para sua construção, foram criadas máquinas ferramentas (máquinas operatrizes) com o fim específico da construção dos componentes para este avião. Quando do encerramento de sua produção, as máquinas foram destruídas, impossibilitando assim que novas peças e/ou unidades do SR-71 fossem feitas novamente e, com o fim da Guerra Fria, não mais era viável seguir utilizando um avião com hora de vôo de custo tão elevado.
Por vários motivos, o SR-71 foi desativado. Entre eles, fatores políticos, custo operacional e o advento dos satélites. Apenas 3 são mantidos ativados pela NASA para estudos. Esse avião voava tão alto e tão rápido que, perseguido por um míssil terra-ar, a manobra de evasão clássica era simplesmente acelerar. Com base em Beale, na Califórnia, a unidade equipada com SR-71 estava em diferentes bases, principalmente na Inglaterra e no Japão, para fazer cobertura aérea em todo o mundo.
À altitude operacional, o SR-71 conseguia fazer a vigilância de uma superfície de 270.000 km² por hora, o que lhe permitia operar no Vietnam do Norte, na China, na União Soviética, em Cuba ou na Coreia do Norte sem entrar no espaço aéreo respectivo. Nenhum dos 33 SR-71 fabricados foi abatido até a atualidade no entanto 12 unidades foram perdidos em acidentes, com apenas uma fatalidade. Em um dos seus últimos vôos fora dos EUA, um SR-71 foi exibido em feira aérea em Paris, e no retorno aos EUA, bateu novo recorde de velocidade. Devido ao fuso horário, o avião chegou aos EUA aproximadamente 4 horas antes do horário em que decolou de Paris.
Como sua fuselagem foi feita em placas para poder dilatar-se durante o vôo, o SR-71 é conhecido por vazar quando está no chão; pelo seu fluido hidráulico congelar em temperaturas de 30ºC e pelo modo peculiar de ativação dos motores. Por ser a J-58 uma turbina de grande porte e pesada demais (9 estágios de compressão de fluxo axial) para um sistema pneumático comum, a ativação era feita por um motor V-8 envenenado ligado por engrenagens diretamente no eixo da turbina.
Seu vôo em altas temperaturas também não seria possível sem o combustível especial desenvolvido para ele, o JP-7, tão viscoso e pouco volátil que era possível apagar facilmente um fósforo aceso num balde de JP-7.
O Blackbird também foi construído em versão com acomodações para dois tripulantes em assentos tandem, ficando o piloto na nacele da frente, enquanto o operador de sistemas está na nacele de trás. Para as missões em grandes altitudes e velocidades, ambos os tripulantes usavam uma roupa pressurizada, que lembra os primeiros trajes dos astronautas. Para sua construção, foram criadas máquinas ferramentas (máquinas operatrizes) com o fim específico da construção dos componentes para este avião. Quando do encerramento de sua produção, as máquinas foram destruídas, impossibilitando assim que novas peças e/ou unidades do SR-71 fossem feitas novamente e, com o fim da Guerra Fria, não mais era viável seguir utilizando um avião com hora de vôo de custo tão elevado.
Por vários motivos, o SR-71 foi desativado. Entre eles, fatores políticos, custo operacional e o advento dos satélites. Apenas 3 são mantidos ativados pela NASA para estudos. Esse avião voava tão alto e tão rápido que, perseguido por um míssil terra-ar, a manobra de evasão clássica era simplesmente acelerar. Com base em Beale, na Califórnia, a unidade equipada com SR-71 estava em diferentes bases, principalmente na Inglaterra e no Japão, para fazer cobertura aérea em todo o mundo.
À altitude operacional, o SR-71 conseguia fazer a vigilância de uma superfície de 270.000 km² por hora, o que lhe permitia operar no Vietnam do Norte, na China, na União Soviética, em Cuba ou na Coreia do Norte sem entrar no espaço aéreo respectivo. Nenhum dos 33 SR-71 fabricados foi abatido até a atualidade no entanto 12 unidades foram perdidos em acidentes, com apenas uma fatalidade. Em um dos seus últimos vôos fora dos EUA, um SR-71 foi exibido em feira aérea em Paris, e no retorno aos EUA, bateu novo recorde de velocidade. Devido ao fuso horário, o avião chegou aos EUA aproximadamente 4 horas antes do horário em que decolou de Paris.
Um comentário:
Velho ficou muito legal seu blog mas meu blog é www.zeruelacelular.blogspot.com blz
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