" Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la. " - Santos Dumont

" Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. " - Winston Churchill
" Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus - Albert Einstein
" O objetivo da guerra não é morrer pelo seu país, mas fazer o inimigo morrer pelo dele - George S. Patton. "
" Só os mortos conhecem o fim da guerra " - Platão
"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

domingo, 16 de janeiro de 2011

AGM-65 Maverick

Tipo: Missel ar-superficie guiado
País de origem: Estados Unidos
Status: de 1972 até hoje
Fabricante: Hughes Aircraft Corporation & Raytheon Corporation
Custo unitário: cerca de US$ 160.000
Peso: de 211 kg a 300 kg
Comprimento: 2.49 m
Diâmetro: 3.0 m
Ogiva: 57 kg modelo WDU-20/B, 136 kg modelo WDU-24/B de penetração e fragmentação e no modelo FMU-135/B com detonador de impacto
Motor: motor de foguete de propulção contínua
Envergadura: 7.10 m
Alcance operacional: cerca de 28 km
Velocidade: 1.200 Km/h
Sistema de guiagem: eletro óptico no modelos A, B, H, J e K, imagem infravermelha modelos D, F e G e guiados por laser no modelo E.


O AGM-65 Maverick é um míssil tático lançado de um avião contra o solo, em missões de apoio aéreo. É eficaz contra alvos táticos, incluindo blindagem, defesas aéreas, navios, transportes em terra e instalações militares. O AGM-65F usado pela Marinha possui um sistema de orientação infravermelha, com uma ogiva penetrante de 140 kg para atingir e afundar navios, com uma câmara de televisão infravermelha que permite ao piloto travar e seguir seu alvo, através das nuvens até atingi-lo. O AGM-65 tem dois tipos de ogivas, uma de contato no nariz e outra com uma ogiva pesada, capaz de penetrar o alvo com sua energia cinética antes de detonar, em ambos o sistema de propulsão é um motor foguete com combustível sólido, atrás da ogiva. O míssil é incapaz de travar em alvos, é necessario que o piloto ou o oficial de armas faça tal procedimento. Em um A-10, por exemplo, a alimentação da imagem de video do missel é retransmitida para uma tela na cabine do piloto, onde é feito a verificação do alvo, antes do lançamento, uma vez lançado o míssel não necessita de nenhum auxílio e segue seu alvo automaticamente.
Os mísseis AGM-65 foram empregados por caças F-16 Fight Falcon e A-10 Thunderbolt II durante a Operação Tempestade do Deserto em 1991 para atacar alvos blindados. Os Mavericks destruiram uma parte importante da força militar Iraqeuiana. Várias aeronaves utilizam o AGM-65 entre eles o A-4 Skyhawk, A-6 Intruder, A-7 Corsair II, A-10 Thunderbolt II, AV-8 Harrier II, F-4 Phantom II, Soko/Lola Utva G-4M Super Galeb, Northrop F-5, F-15E Strike Eagle, F-16 Fighting Falcon, F/A-18 Super Hornet, F/A-18 Hornet, General Dynamics F-111, P-3 Orion e o SH-2G.
Fotos do Maverick: Instalação, Transporte, Lançamento, Impacto, Lançamento de helicoptero, Lançamento de avião, Lançamento de caça.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Republic F-105 Thunderchief

Tipo: Caça bombardeiro
Fabricante: Republic Aviation
Primeiro voo: 2 de outubro de 1955
Inicio do serviço: 27 maio 1958
Retirado de serviço: 25 fevereiro 1984
Usuário: Força Aérea Americana
Total produzido: 833
Custo unitário: US$ 2.14 milhões em 1960
Tripulação: 1 (2 nas versões E/F/G)
Capacidade de carga: 6.700 kg de armamentos
Comprimento: 19.63 m
Envergadura: 10.65 m
Altura: 5.99 m
Aréa das asas: 35.76 m²
Peso vazio: 12.470 kg
Peso carregado: 16.165 kg
Peso máximo de decolagem: 23.834 kg
Motor: 1 turbina Pratt & Whitney J75-P-19W com pós-combustão
Empuxo: 6.486 kg
Empuxo com pós-combustão: 11.113 kg
Velocidade máxima: 2.208 km/h a 11.000 m
Alcance de combate: 1.250 km
Alcance máximo: 3.550 km
Altitude de serviço: 14.800 m
Razão de subida: 195 m/s alcança 11.000 m em 1 minuto e meio
Armamentos: 1 canão de 20 mm M61 Vulcan com seis canos e 1.028 cartuchos, com um total de quatro pontos sob as asas e um sob a fuselagem, com uma carga de 6.400 kg de bombas podendo ser convecional ou nuclear e misseis AIM-9 Sidewinder e AGM-12 Bullpup estes para destruição de rampas de lançamentos de misseis SAM.
Aviônica: radar NASARR R-14A, controle de tiro AN/ASG-19 Thunderstick e sistema de rádio navegação AN/ARN-85 LORAN.
O Republic F-105 Thunderchief, é um caça-bombardeiro supersônico usado pela Força Aérea Americana. Capaz de atingir mach 2 o F-105 foi utilizado nos primeiros anos da Guerra do Vietnã. Projetado originalmente como um avião de assento único, uma versão de dois assentos foi desenvolvida para ser usado na supressão das defesas anti-aéreas com a utilizãção de misseis SAM. O F-105 estava armado com misseis e um canhão, entretanto, seu projeto original foi de uma caça de penetração a baixa altitude e alta velocidade, que transportaria uma unica bomba nuclear internamente. Começando a voar em 1955, o Thunderchief foi incorporado ao serviço em 1958. Foi o caça monorreator mais empregado na história pela USAF, um único F-105 podia transportar a carga de bombas de 10 aviões B-17 e B-24. Foram cerca de 20.000 missões do Thunderchief, foram perdidos cerca de 382 aviões, quase metade dos 833 produzidos, sendo 62 perdas operacionais. Apesar de não ser exatamente um caça de combate aéreo, nas mãos de bons pilotos ele se saia muito bem, por isso, depois dos F-4 Phantom, os F-105 foi o segundo maior destruidor de Migs, totalizando 28 vitórias, apesar de 23 F-105 terem sidos abatidos por Migs. Os caças biplaces F-105F e F-105G foram os primeiras plataformas de supressão contra as defesas aéreas, indo de encontro aos misseis S-75 ou SA-2 soviéticos, para com seu missel AGM-45 anti radar, destruir as estações de radar, quando estas eram ligadas e usadas contra os caças, assim seus alvos iluminados o missel atingia em cheio as estações vietinamitas. Dois pilotos receberam a medalha de honra, por terem atingido um local de lançamentp de misseis SAM e no mesmo dia terem abatido dois MiG-17. O Thunderchief foi substituido mais tarde pelos McDonnell Douglas F-4 Phantom II e pelo General Dynamics F-111 Aardvark, entretanto alguns F-105 permaneceram em serviço até 1984, quando foram substituídas pelos F-4G.
O conjunto de radar, sistema de controle de tiro e uma central digitalizada de bombardeio, permitia ao F-105 atacar de dia ou noite e em qualquer tempo, com bombas e misseis, o F-105 possuia um compartimento interno para transportar uma bomba nuclear, no Vietnã ele abrigava um reservatório de combustível de 1.476 litros, já sua fuselagem com forma de garrafa de coca-cola reduz o arrasto aerodinâmico prejudicial nas velocidades transsônicas, reduzindo o consumo de combustível, aumentando sua autonomia. Suas asas em diedro fechado permitia um notável poder de manobra a baixa altitude e grande velocidade, os motores tinham melhor desempenho com o fluxo de ar relativamente lento, as entradas de ar tinham uma forma especial, com enflechamento negativo no encaixe asa-fuselagem, isto fazia com que o fluxo de ar desacelerasse.
O Thunderchief foi retirado do serviço na USAF após o fim da Guerra do Vietã. Dos 833 F-105s construídos, quase 50% foram perdidos no Vietnã. Por padrões militares Americanos os F-105 foram considerados ineficazes em combate, alguns aviões permaneceram na reserva nacional entre os anos 70 e 80, mas seu serviço prolongado na guerra fez com que os F-105s excedessem sua vida útil no começo dos anos 70. O F-105 Thunderchief foi aposentado oficialmente em 25 de fevereiro de 1984.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Focke-Wulf Fw 190

Tipo: Caça
Fabricante: Focke-Wulf
Primeiro voo: 1 de Junho de 1939
Inicio do serviço: agosto de 1941
Retirado de serviço: 1945 (Luftwaffe)e 1949 (Turkey)
Primeiros usuários: Alemanha, Hungria, Turquia e Rômenia
Produção: de 1941 a 1945 em 1996 foram feitas 16 replicas
Total produzido: mais de 20.000
Tripulação: 1
Comprimento: 10.20 m
Envergadura: 10.50 m
Altura: 3.35 m
Area das asas: 18.30 m²
Peso vazio: 3.490 kg
Peso carregado: 4.350 kg
Peso máximo de decolagem: 4.840 kg
Motor: 1 motor a ppistão Junkers Jumo 213 A-1. 12 cilindros, invertido em V com 1.287 kW, com turbo 1.544 kW
Velocidade máxima: 685 km/h a 6.600 m e 710 km/h a 11.000 m
Alcance: 835 km
Altitude de serviço: 12.000 m
Razão de subida: 17 m/s
Armamento: 2 metralhadoras de 13 mm MG 131 com 475 cartuchos em cima do capô, 2 canhões de 20 mm MG 151 com 250 cartuchos um em cada asa e 1 bomba de queda livre de 500 kg.
O Focke-Wulf Fw 190 era o único avião alemão de um assento e unico com motor radial projetado por Kurt Tank nos anos 30. Foi usado pela Luftwaffe durante a Segunda Guerra em vários tipos de missões. Como o Messerschmitt BF 109, o Fw 190 foi empregado como multi-plataforma, entre elas, superioridade aérea, ataque ao solo, e com menos sucesso como caça noturno. O Fw 190 ficou operacional em agosto de 1941 e foi usado contra a França, provando rapidamente ser superior em tudo, com exceção dos caças Spitfire Mk. V. da RAF o melhor caça britânico. O FW 190 foi alcançado pelo Spitfire somente com a entrada da versão Mk. IX em julho de 1942. O Fw 190 chegou ao melhor resultado entre novembro e dezembro de 1942, os pilotos soviéticos consideravam o BF 109 como a grande ameaça no combate aéreo, mas o Fw 190 teve um impacto significativo, era um caça com grande poder de fogo e manobralidade a baixa e média altitude. O Fw 190 transformou-se na espinha dorsal da Jagdwaffe (Força de caças). No front oriental o Fw 190 era muito usado pelas unidades especializadas em ataques ao solo, obtendo sucesso contra as forças em terra da União Soviética. Como interceptador, o Fw 190 obteve melhorias para capacita-lo a voos em grandes altitudes. A versão A dos Fw 190s perdiam desempenho em altitudes acima de 6.000 m, oque foi corrigido na versão D, sendo modificado o motor para um Junkers Jumo 213 com pistões em linha, o Fw 190D inicio seu serviço em setembro de 1944. Os melhores Ases da Luftwaffe voaram o Fw 190 entre eles, Otto Kittel com 267 vitórias, Walter Nowotny com 258 vitórias e Erich Rudorffer com 222 vitórias. Um grande quantidade de aviões abatidos foram atribuidos a pilotos que usavam o Fw 190.
O Fw-190 foi empregue na frente oriental contra os soviéticos, e quando se comprovaram suas habilidades no ataque a solo, substituiu o lento e vulnerável Ju-87 Stuka. As versões F e G do Fw-190 podiam transportar 4 bombas SC-50, de 50 kg e até uma bomba SC-1800 de 1.800 kg.
Várias foram as versões de ataque a terra. O Fw 190 F, testado em maio de 1942, o avião tinha nova blindagem na parte inferior da fuselagem, protegendo os tanques de gasolina e o piloto, nova capota do motor, melhor armamento, novo trem de pouso e exterior da asa. O Fw 190 A-5/U17, foi equipado com uma bomba montada na meio da fuselagem inferior, a versão Fw 190 F-3/R1 e F-3/R-3, tinham o dobro de bombas, 1 canhão de 30 mm em cada asa. O F-3 poderia carregar um tanque de combustivel com 300 litros. Um total de 432 Fw 190 F-3 foi construído. O Fw 190 F-8 tinha um compressor modificado oque melhorou seu desempenho em baixas altitudes, seu rádio foi melhorado o FuG 16 ZS melhorando a comunicação com as unidades em terra. O armamento do Fw 190 F-8 era canhão de 20 mm de magnésio nas asaas e duas metralhadoras de 13 mm, cerca de 3.400 F-8s foram construídos e várias centenas foram construídos em dezembro 1944 e fevereiro a maio 1945, dados estes que se perderam com o bombardeio das fábricas. Os Fw 190 F-8 tinham um missel anti tanque WGr.28 de 280 mm, baseado no foguete Nbw 41 de 88 mm. O F-8/U2 podia transportar uma bomba de 700 kg. Já a versão F-8/U3 podia carregar um torpedo BT-1400 de 1.400 kg, devido ao tamanho do torpedo sua cauda foi alongado. O Fw 190 F-8/U4 foi criado como um caça noturno equipado com altímetro de rádio FuG 101, piloto automático PKS 12 e um sistema de observação TSA 2 A, sendo equipados com dois canhões 151/20.
No final da guerra Hitler ordenou que toda a Luftwaffe voltasse para Alemanha, para defende-la os Fw 190 foi montado com lançadores de foguetes de 40 mm para atacar as grandes formações de bombardeiros B-17 que atacavam o Reich e obtiveram grande exito neste tipo de estrátegia.
Fotos do Fw 190: Tipos de pintura, Sistema de combustivel, Sistema de tiro, Cockpit, Fw 190 ao lado do Spitfire.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Rockwell B-1 Lancer

Tipo: Bombardeiro estratégico supersônico
País de origem: Estados Unidos
Fabricante: Rockwell International / Boeing
Primeiro voo: 23 dezembro 1974
Inicio do serviço: 1 outubro 1986
Produção: 1984 a 1988
Total produzido: 104 versões A/B
Custo unitário: U$ 283 milhões em 1998
Status: 66 ainda em serviço
Primeiro usuário: Força Aérea Americana
Tripulação: 4 ( piloto, copilot0, oficial de sistemas ofensivos e oficial de sistemas defensivos)
Carga total: 56.600 kg em pontos internos e externos
Comprimento: 44.5 m
Envergadura asas extendidas: 41.8 m, fechadas: 24.1 m - asas de geometria variável
Altura: 10.4 m
Aréa das asas: 181.2 m²
Peso vazio: 87.100 kg
Peso carregado: 148,000 kg
Peso máximo de decolagem: 216.400 kg
Motores: 4 turbinas General Electric F101-GE-102 com pós-combustão
Empuxo sem pós-combustão: 6.622 kg de força em cada turbina
Empuxo com pós-combustão: 13.961 kg de força em cada turbina
Capacidade de combustível: 38.000 litros ou 120.326 kg
Velocidade máxima: 1.340 km/h a 15.000 m ou 1.130 km/h ao nivel do mar entre 60 e 150 m
Alcance: intercontinental 11.998 km
Alcance de combate: 5.543 km
Altitude de serviço: 18.000 m
Armamentos: seis pontos externos com capacidade para 22.700 kg e 3 pontos internos com capacidade para 34.000 kg.
Tipos de bombas: 84× Mk-82 de queda retardada, com freios aerodinâmicos, 81× Mk-82 com baixo arrasto, 84× Mk-62 Quickstrike mina maritima, 24× Mk-65 mina anti-navio, 30× CBU-87/89/CBU-97 com submunições antitanque ou antipessoal, 30× CBU-103/104/105 com submunições controlada por GPS, 24× GBU-31 JDAM guiada por GPS, 15× GBU-38 JDAM guiada por GPS, 24× Mk-84 de uso geral, 12× AGM-154 bomba controla para alvos bem defendidos, 96× or 144× GBU-39 compacta guiada por GPS, 24× AGM-158 JASSM controlada com alcance de 370 km, 24× B61 termo nuclear de queda livre de dois estágios implosão e radiação, 24x B83 termo nuclear, versão recente da B61
Aviônicos: 1 radar AN/APQ-164 ativo e passivo, 1 radar de defesa e aviso AN/ALQ-161,
1 sistema de defesa AN/ASQ-184, 1 pod de localização de alvos Lockheed Martin Sniper XR.

O B-1 Rockwell Lancer possui quatro motores, bombardeiro estratégico de geometria variável usado pela Força Aérea Americana. Desenvolvido para ser um bombardeiro supersônico com alcance e carga útil para substituir o Boeing B-52 Stratofortress, tornou-se primeiramente um avião de grande alcance, supersônico de baixa altitude, a versão inicial do B-1A foi desenvolvida no inicio dos anos 70, mas sua produção foi cancelada e com 4 protótipos construídos. Em 1980, a versão B foi incorporada pela USAF até 1986, começando seu serviço no comando æroestratégico como bombardeiro nuclear, já nos anos 90, foi convertido para bombardeiro convencional. Seu uso em combate ocorreu durante a operação Raposa do Deserto, no Iraque em 1998 e durante a ação da OTAN em Kosovo em 1999. O B-1B continua em uso com os Estados Unidos e OTAN no Afeganistão e Iraque. O B-1 faz parte da força de bombardeiros ao lado do B-52 e do B-2. Com a aposentadoria do EF-111A em 1998 e F-14 Tomcat em 2006, o B-1B fica sendo o único avião de geometria variável no arsenal americano.

Estudos da USAF sugeriram que a frota B-52 permanecesse em uso devido a ameaça de uma guerra eminente até 1985, porque acreditavam 75% da frota de B-52 sobreviveria para atacar seus alvos. Após este período a introdução do míssil anti-aéreo SA-10, do interceptor MiG-31 e dos primeiros sistemas soviéticos de alerta AWACS deixaria o B-52 cada vez mais vulnerável. Em 2 de outubro de 1981 decidiu-se que a melhor solução era comprar o B-1 foram encomendados cerca de 100 aviões, com um contrato de U$ 2.2 bilhões em janeiro de 1982. Foram feitas numerosas modificações no projeto resultando no modelo B-1B, estas mudanças incluíram uma redução na velocidade máxima, redução da assinatura radar, a velocidade subsônica em baixa altitude forma o foco do projeto passando de Mach 0.85 para 0.92, podendo a chegar a Mach 1.25 em grandes altitudes. Seu peso máximo de decolagem foi modificado de 179.000 kg para 216.000 kg, permitindo a decolagem com os tanques cheios e bombas na parte externa. Com o aparecimento do MiG-31 e outros aviões com melhor capacidade de detectar alvos a baixa altitude, o B-1B introduziu um novo sistema de guerra eletrônica. Devido a seu custo o B-1 sua capacidade foi contestada, pois o B-52 com sistemas de guerra eletrônica similar tambem poderia evitar a intercepção, sendo que vantagem da velocidade do B-1 era agora mínima. O argumento a favor do B-1 era sua grande carga útil e seu desempenho de decolagem em qualquer pista sem infra-estrutura. O B-1 Lancer começou seus voos testes em março de 1983, seu inicio em serviço foi em 4 de setembro de 1984, o primeiro voo em 18 de outubro de 1984 e o último avião entregue foi em 2 de maio de 1988.
Fotos B-1 Lancer: Taxiando, Soltando bombas de submunições, Cockpit, Comparação com o B-52, Bombas convencionais, Compartimento de bombas, Pod de identificador de alvos, Visão da turbinas.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mikoyan MiG-27 Flogger

Tipo: Avião de ataque
Fabricante: Mikoyan OKB
Primeiro voo: 20 Agosto de 1970
Inicio do serviço: 1975
Status: Ainda em serviço
Primeiros usuários: União Soviética e Força Aérea Indiana
Produção: de 1970 a 1986
Total produzido: 1.075
Desenvolvido a partir: MiG-23
Tripulação: 1 Piloto
Comprimento: 17.06 m
Envergadura: váriavel asas fechadas 7.78 m, abertas 13.97 m
Altura: 5,00 m
Aréa das asas: fechadas 37.35 m2, abertas 34.16 m2
Peso vazio: 11.908 kg
Peso carregado: 20.300 kg
Peso máximo de decolagem: 20.670 kg
Motor: 1 turbina Khatchaturov R-29B-300 com pós combustão
Velocidade máxima: 1.350 km/h ao nível do mar, 1.885 km/h a 8.000 m
Alcance de combate: 780 km. podendo aumentar 540 km com com três tanques Kh-29 externos ou 225 km com dois kh-29
Alcance máximo: 2.500 km
Altitude de serviço: 14.000 m
Razão de subida: 200 m/s
Armamentos: 1 pod com canhão de 30 mm GSh-6-30 com 300 cartuchos, existem sete pontos para pods, um central, quatro sob a fuselagem e um em cada asa podendo trasnportar 4.000 kg de armamentos, seus misseis podem ser o Kh-23 (AS-7 Kerry), o Kh-25ML (AS-10 Karen), o missel ar-superficie Kg-25MP (AS-12 Kegler) e o missel anti-radar AS-9 Kyle, podendo carregar uma váriada gama de bombas como nuclear, táticas, queda livre e retadardas.

O MiG-27 foi desenvolvido no final dos anos 60 para cumprir uma exigência da então Aviação Soviética para um avião de ataque tático. A variação de produção do MiG-23BN de série decepcionou em serviço e foi substituída pelo MiG-27 Flogger. O MiG-27BM/BK incorporou nova aviônica, as versões BM/BK foram construídas para exportação designados como MiG-27BN. Em 2001 vários paíse operavam o MiG-27 entre eles Afeganistão, Angola, Bulgária, Cuba, Etiópia, India, Líbia e Sudão, os aviões da Bulgária receberam um melhoramento na aviônica de uma empresa local. Durante conflitos em dois MiGs-27 etíopes foram abatidos por artilharia. O MiG-27 foi desenvolvido como um caça-bombardeiro baseado no MiG-23BM. Junto com o Su-17, o MiG-27 reforçou o apoio tático a tropas em terra, entre 1991 a 1994 ambos foram retirados do serviço do russo. Os únicos operadores hoje de MiG-27 são Kazakhstão e a India, com os modelos MiG-27M Flogger J com o sistema de ataque PrNK-23M, sistema de ataque, sistema de armas que controla a precisão de armas guiadas a laser e mísseis ar-superficie guiados. Os MiGs-27 são capazes de bombardeios em qualquer tempo com um alto nível da exatidão. A India possui 165 MiGs-27M fabricados sob a licença, designado MiG-27Ls, equipando atualmente nove esquadrões de ataque de Força Aérea Indiana. Embora esteja dando prioridade ao melhoramento de seus MiG-21, a Força Aérea Indiana pretende manter sua força de MiGs-27 na ativa até 2020, com o estudo de um novo melhoramento do MiG-27, dando a ele capacidade de lançar bombas inteligentes e atacar a noite. O MiG-27 pode ganhar uma série de melhoramentos como sistema de guerra eletrônica, capacidade de reabastecimento em voo, sistema infravermelho de busca e reconhecimento Vicon.
Em 2000 aviões MiGs-27K foram incorporados a Força Aérea do Sri Lanka, tendo missões contra alvos estratégicos, bombardeio e apoio aéreo. Em agosto de 2000, um MiG-27 caiu perto do aeroporto internacional de Colombo, matando o piloto, devido a falha mecânica, em julho de 2001, um segundo MiG-27 foi destruído em terra durante um ataque de Forças Separatistas a LTTE, outro MiG-27 caiu no mar após defeito em junho de 2004. Os MiG-27 tiveram um papel crucial no Sri Lanka. Em 27 de maio de 1999, durante a guerra de Kargil, um MiG-27 indiano foi abatido junto com um MiG-21 por fogo inimigo na região da Kashimira, ambos pilotos ejetaram, mas um deles, o tenente K.Nachiketa foi capturado e mais tarde trocado por outro prisioneiro paquistanês, já o outro piloto acredita-se que sobreviveu a queda mas foi morto por soldados paquistaneses. Em meados de fevereiro de 2010, a India parou sua frota inteira de MiGs-27, desativando-os em 16 fevereiro de 2010 em Siliguri, Bengal ocidental. Defeitos elétricos e acidentes foram atribuídos aos motores R 29 dos aviões, verificados durante uma revisão pela Hindustan Aeronáutica Limitada. Desde 2001, a Força Aérea Indiana perdeu 13 MiGs-27. Os MiGs-27 Flogger do Kazakhistão ainda estão em serviço.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Missel Anti-Navio Exocet

Tipo: Missel anti-navio de médio alcance
Fabricante: Aérospatiale MBDA
País de origem: França
Inicio do serviço: 1979
Status: Ainda em serviço
Peso: 670 kg
Comprimento: 4.70 m
Diâmetro: 34.8 cm
Ogiva: 165 kg
Motor: Combustível sólido, com turbo jato na versão MM40 Block 3
Envergadura: 1.10 m
Alcance operacional: de 70 a 180 km
Altitude de voo: de 3 m a 10.000 m
Velocidade: 1.140 km/h ou 315 m/s
Sistema de guiagem: inercial e radar ativo
Plataforma de lançamento: MM38 lançamento de navio, AM39 lançamento aéreo, SM39 lançamento de submarino e MM40 lançamento em terra.

O Exocet é um míssil anti-navio francês podendo ser lançado de varias plataformas seja ela terrestre, de lançadores em caminhões, submarinos, navios, helicopteros, aviões de patrulha e caças, foi usado em muitos conflitos nos anos 80, entre elas a Guerra das Malvinas e Guerra Irã-Iraque. O Exocet é construído pela Aeroespatilale MBDA, divisão européia, seu desenvolvimento começou em 1967, sendo lançado pela primeira vez de um barco com o nome MM 38, o corpo básico do míssil foi baseado em outro de nome Nord AS30 lançado a partir de um avião, a versão de lançamento aéreo foi desenvolvido em 1974 e foi incorporado pela Marinha Francesa cinco anos mais tarde. O míssil relativamente compacto é projetado para ataques contra embarcações de médio porte como fragatas, corvetas, e contratorpedeiros, embora com mais de um ataque seja possivel afundar até um porta-aviões. Inicialmente o sistema de guiagem do Exocet é inercial, ou seja, por queda e em seguida e comandado por um radar ativo, assim o avião pode lança-lo e se afastar. Seu motor de propulsor contínuo dá ao Exocet uma alcance máximo de 70 km, a nova versão MM40 usa um propulsor turbojato que pode alcançar até 180 km. A versão de lançamento submarina é instalado dentro de uma cápsula de lançamento. Durante a Guerra das Malvinas a Marinha Argentina atacou com um Exocet um destroier britânico HMS Glamorgan em 1982, utilizando os caças Super Etandard, tambem houve outro ataque com estes caças usando o Exocet contra o contratorpedeiro HMS Sheffield em 4 maio 1982, alguns dias depois um navio de transporte mercante com 15.000 toneladas de carga foi atingido por dois mísseis Exocet, outro contratorpedeiro o HMS Glamorgan foi atingido em 12 junho. Em 30 de maio os Argentinos reivindicaram um ataque com o Exocet contra o porta-aviões HMS Invencible, esta reivindicação é infundada. em sinais de dano. O Exocet que golpeou o HMS Sheffield impactou na segunda plataforma, acima do linha d'agua, penetrando e atingindo a sala de comando, próximo do quarto motor, abrindo uma rachadura no casco com cerca de 3.90 m, não foi confirmado se a ogiva explodiu. Provavelmente o missel o sistema que gera energia, de modo que as bombas que combatem o fogo não funcionaram condenando o navio a ser consumido pelo fogo. A perda do Sheffield foi um choque para os Ingleses. Cerca de 15 navios de combate foram atingidos por misseis Exocet. Em outro navio atingido de nome Glamorgan o míssil viajou pelo hangar e aingiu um helicoptero Wessex abastecido oque causou a explosão, a ação rápida dos tripulantes salvaram o navio, com menos de um minuto entre a detecção pelo radar do navio e o impacto, não foi possivel ao navio manobrar e evitar o missel. A Grã-Bretanha conseguiu junto a França dados sobre o Exocet afim de conseguir prever ataques com este missel, uma operação secreta foi iniciada para impedir que a Marinha Argentina adquira mais misseis no mercado internacional. A França não entregou misseis Exocet AM39s comprados pelo Peru, para evitar a possibilidade delas serem desviadas para a Argentina.

Fotos do Exocet: Tipos de Exocet, Misseis Exocet na América do Sul, Navio Sheffield, Impacto do Exocet.

Bell-Boeing V-22 Osprey

Tipo: Transporte V/STOL
Pais de origem: EStados Unidos
Fabricante: Bell e Boeing
Primeiro voo: 19 de março de 1989
Inicio do serviço:13 de junho de 2007
Primeiros usuários: Fuzileiros e Força Aérea Americana
Custo do programa: US$ 27 bilhões
Custo unitário: US$ 67 milhões
Tripulação: 4 (piloto, copiloto e 2 engenheiros de voo)
Capacidade: 24 soldados sentados ou 32 em pé, 9.070 kg de carga interna ou 6.800 kg em uma guancho externo ou um veiculo leve Growler
Comprimento: 17.5 m
Diâmetro do rotor: 11.6 m
Envergadura: 14 m
Aréa com os rotores: 25.8 m
Altura: 6.73 m
Peso vazio: 15.032 kg
Peso carregado: 21.500 kg
Peso máximo de decolagem: 27.400 kg
Motores: 2 turbinas Rolls-Royce Allison T406/AE 1107C-Liberty com 6.150 c.v. cada
Velocidade máxima: 463 km/h ao nível do mar ou 565 km/h a 4,600 m
Velocidade de cruzeiro: 446 km/h ao nível do mar
Alcance: 1.627 km
Alcance de combate: 685 km
Alcance máximo: 3.590 km com tanques auxiliares
Altitude de serviço: 7.920 m
Razão de subida: 11.8 m/s
Armamento: 1 metralhadora 7.62 mm M240 ou 1 metralhadora .50 (12.7 mm) M2 Browning na rampa, ou 1 metralhadora 7.62 mm GAU-17 minigun, montada na barriga, retrátil, controlada por controle remoto atraves de video.

O Bell-Boeing V-22 Osprey é um avião multi-missiões, de uso militar, tiltrotor de decolagem e aterrissagem vertical (VTOL), com capacidade de decolar e aterrissar em pistas curtas (STOL). Foi projetado para combinar a funcionalidade de um helicóptero convencional com o desempenho de longo alcance e alta velocidade de cruzeiro de um avião turbopropulsor. O programa de desenvolvimento do V-22 começou em 1981, voando em 1983, os Fuzileiros Americanos começaram o treinamento com os V-22 em 2000, colocado em serviço em 2007, vindo a substituir os CH-46 SeaKnights. A Força Aérea Americana colocou sua versão em uso em 2009, usado tanto pelos Fuzileiros e a Força Aérea em missões de combate no Iraque e Afeganistão.
Em 28 de setembro de 2005, o Pentagono aprovou a produção completa de 24 a 48 aeronaves até 2012. Até o final da produção atual cerca de 458 serão produzidos dos quais 360 são para os Fuzileiros, 48 para a Marinha e 50 para a Força Aérea com um custo médio de U$ 110 milhões cada, incluindo custos de desenvolvimento. Em 2014 a Raytheon fornecerá um melhoramento da aviônica, tambem está sendo trabalhado um aumento na velocidade máxima de 460 km/h para 500 km/h, a altitude 3.000 m para 4.300 m.
Em 1999 o V-22 foi estudado para o uso no Reino Unido pela Royal Navy para controle e fiscalização maritima (MASC), Israel tinha mostrado o interesse na compra de MV-22s, mas em 2009 decidiu esperar o CH-53K. O V-22 Osprey é um dos candidatos para um helicoptero de busca e salvamento da Noruegua, que substituira o Westland Sea King Mk.43B em 2015. A Bell Boeing fez uma oferta do V-22 para evacuação aeromédica para o Exército Americano, mas foi emitido um relatório dizendo que o V-22 não seria apropriado para missões de recuperação de feridos por causa da dificuldade de operações em locais fechados e pela falta de autodefesa. A Marinha Americana é um usuário potencial dos V-22, mas suas missões permanecem obscuras.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boeing B-52 Stratofortress

Tipo: Bombardeiro Estrátegico
Fabricante: Boeing
Primeiro voo: 15 de abril de 1952
Inicio do serviço: fevereiro de 1955
Status: 68 em serviço e 9 de reserva
Usuários: Força Aérea Americana e NASA
Produção: de 1952 a 1962
Total produzido: 744
Custo unitário: B-52H cerca de U$ 53.4 milhões de dólares em 1998
Tripulação: 5 piloto, co-piloto, navegador, operador de radar e operador de sistema de guerra eletrônica
Comprimento: 48.5 m
Envergadura: 56.4 m
Altura: 12.4 m
Aréa das asas: 370 m²
Peso vazio: 83.250 kg
Peso carregado: 120,000 kg
Peso máximo de decolagem: 220,000 kg
Motores: 8× turbinas Pratt & Whitney TF33-P-3/103 com 7.712 kg de empuxo cada
Capacidade de combustível: 181.610 litros
Velocidade máxima: 1.000 km/h
Alcance de combate: 7.210 km
Alcance máximo: 16.232 km
Altitude de serviço: 15.000 m
Razão de subida: 31.85 m/s
Armamento: 1 canhão de 20 mm M61 Vulcan instalado na cauda do avião, controlado por controle remoto, removido da versão em uso ou 4 metralhadoras .50, o B-52 tem capacidade para aproximadamente 31.500 kg, podendo transportar bombas, minas, misseis intercontinentais, nucleares entre outros.
Aviônicos: Sistema eletro-óptico de visão que usa sensores infravermelhos de alta resolução, com televisão de baixo nível de luz e Pod de busca de alvo a grande distância.

O Boeing B-52 Stratofortress é um bombardeiro estratégico de longo alcance, subsônico, projetado e construido pela Boeing, usado pela Força Aérea Americana. Em 5 de junho de 1946, o projeto inicial do B-52 tinha seis turbinas, já o protótipo final YB-52 tinha oito turbinas, voando em 15 de abril de 1952. Concebido para carregar armas nucleares durante a Guerra Fria, o B-52 substituiu o Convair B-36. O B-52 está em serviço de 1955 até hoje. Seu desempenho superior em velocidades subsônicas e baixos custos de operação mantiveram o B-52 em serviço apesar de novos aviões como o B-70 Valkyrie de mach 3, o Rockwell B-1B Lancer e o furtivo Northrop Grumman B-2, outros aviões mantem uma longa carreira como os Eletric Canberra, o Tupolev Tu-95, o Lockheed C-130 Hercules, o Boeing KC-135 Stratotanker e o Lockheed U-2.
Durante a Guerra Fria o B-52 seria usado para neutralizar as Forças Armadas Soviéticas, executou missões de patrulha em grandes altitudes próximo do espaço aérea soviético, no final dos anos 50 com o advento dos mísseis terra-ar que poderiam ameaçar aviões em grandes altitudes, como o caso do U-2 em 1960, o B-52 foi usado em missões a baixas altitudes, podendo assim atacar a União Soviética. Já na Guerra do Vietnã cerca de 28 B-52/F receberam suportes sob as asas aumentando sua capacidade em 340 kg ou 24 bombas em junho de 1964, mais tarde mais 46 aviões receberam essa modificações. Em março de 1965, os Estados Unidos começaram operação Thunder, a primeira missão a luz do dia foi executada pelos B-52Fs em 18 de junho de 1965, quando 30 bombardeiros atacaram uma fortaleza comunista perto de Bến Cát no Vietnã do Sul, a primeira onda dos bombardeiros chegou cedo ao ponto designado e ao manobrar para manter a posição, dois B-52s colidiram, foram perdidos ambos aviões e oito tripulantes, os bombardeiros restantes, menos um que girou voltou para a base devido a problemas mecânicos, continuaram e bombardearam com sucesso o alvo. O B-52F recebeu modificações aumentando sua capacidade de bombas, sendo 24× bombas de 227 kg ou 340 kg na parte externa e interna de 27 a 84 bombas de 227 kg ou de 27 a 42 bombas de 340 kg totalizando 108 bombas ou 27.215 kg. Cada missão de bombardeio durava de 10 a 12 horas com um reabastecimento em voo, feito pelos KC-135 Stratotankers. Na primavera de 1967, os aviões começaram a operar apartir da Tailândia, não necesstando de reabastecimento em voo. Em 22 novembro 1972, um B-52D foi abatido por um míssil terra-ar (SAM) quando em missão sobre Vinh, este foi o primeiro B-52 abatido pelo fogo inimigo no Vietnã, no total 30 B-52s foram perdidos durante a guerra. A operação Linebacker II consistiu em ondas de B-52s durante 12 dias, em 729 missões, despejando 15.237 kg de bombas em Hanoi, Haiphong entre outros.
A Força Aérea Americana pretende manter pelo menos o B-52H em serviço até 2040, quase 80 anos após o fim de sua produção. A USAF continua a confiar no B-52 porque ele permanece um bombardeiro pesado, eficaz e econômico, principalmente em missões contra nações que tem limitada defesa aérea. Uma versão do B-52H era o EB-52, seria modificado para guerra eletrônica, ficando com a mesma capacidade do EF- 111 Raven , mas o programa foi cancelado em 2005.

sábado, 18 de setembro de 2010

Missel Anti-Satélite ASM-135 ASAT

Tipo: Missel Anti-Satélite
Fabricante: LTV Aerospace
Producão: 1984
Peso: 1.180 kg
Comprimento: 5.48 m
Diâmetro: 50.8 cm
Ogiva: nuclear ou convencional
Alcance máximo: 648 km
Alcance operacional: 563 km
Velocidade: 24.000 km/h
Sistema de guiagem: infravermelho
Plataforma de lançamento: F-15 Eagle

O ASM-135 ASAT é um míssel anti-satélite lançado a partir de caças F-15 Eagle, sendo seu uso exclusivo da Força Aérea Americana. No final dos anos 50, os Estados Unidos começaram o desenvolvimento de armas anti-satélite, a primeira arma anti-satélite americana foi o Bold Orion 199B, seu lançamento era feito pelo B-47 Stratojet, foi testado em 19 de outubro de 1959, mas passou a cerca de 6.4 km do alvo, somente com uma ogiva nuclear de grande porte o satélite seria atingido. No começo de 1960 o Departamento de Defesa começou um programa de intercepção no espaço, em 1962, os foguetes eram lançados pela Força Aérea da Marinha utilizando o caça F-4D Phantom, com o objetivo de desenvolver uma arma anti-satélite. Os Estados Unidos desenvolveram armas anti-satélite de subida direta, como o Nike Zeus do Exército Americano equipado com uma ogiva nuclear, para destruir satélites em órbita, testado em maio de 1963. O problema de se utilizar misseis nucleares contra um satélite é que poderia atingir outros de reconhecimento do próprio Estados Unidos, por esse motivo os Estados Unidos começaram a desenvolver armas anti-satélite sem o uso de ogivas nucleares. Em 1978 a União Soviética apresentou um sistema anti-satélite co-orbital operacional, em resposta o presidente Jimmy Carter ordenou o desenvolvimeto de um novo sistema anti-satélite.
Em 1979, a USAF fechou um contrato com a LTV, o projeto da LTV era de um míssel de vários estágios com infravermelho, o então ASM-135 foi lançado de um F-15A, um míssel modificado da Boeing o AGM-69 SRAM foi usado como a primeira fase do ASM-135 ASAT.
A Força Aérea Americana modificou cerca de 20 caças F-15A do 318th Esquadrão de Interceptação baseado em Washington e o 48th Esquadrão de Interceptação baseado em Langley, na Virgínia para missões anti-satélite, todos caças tiveram as fuselagens modificadas para suportar o ASM-135, este projeto foi cancelado em 1988, a USAF tinha planejado dispor de uma força operacional com 112 mísseis ASM-135. Tal projeto de armas anti-satélite foi questionada pelo Congresso Americano, sobre a real necessidade desse projeto, em 1983, o Congresso impôs várias limitações no programa ASM-135, em dezembro de 1985, foi proibido o testes com o ASM-135 em alvos no espaço, esta decisão foi tomada somente um dia depois que a Força Aérea derrubou dois satélites em órbita, os testes continuaram em 1986, mas limitados a alvos abaixo do espaço. No mesmo ano o custo da aquisição dos misseis ASM-135 foi estimado em U$ 5.3 bilhões de doláres, bem acima da estimativa original que era de U$ 500 milhões de doláres. A USAF foi forçada a cancelar o programa em 1987. Finalmente em 1988, o governo Reagan cancelou o programa ASM-135 por causa de problemas técnicos, atrasos nos testes e crescente custo.

domingo, 12 de setembro de 2010

Ilyushin IL-76

Tipo: Avião estratégico
Fabricante: Tashkent Aviation
Primeiro voo: 25 de março de 1971
Inicio do serviço: Junho de 1974
Status: Ainda em serviço
Primeiros usuários: Rússia, Ucrânia e India
Total produzido: 960
Variantes: Ilyushin Il-78, Beriev A-50 KJ-2000
Tripulação: 5 a 7
Capacidade de carga: 40.000 kg
Comprimento: 46.59 m
Envergadura: 50.5 m
Altura: 14.76 m
Aréas das asas: 300 m²
Peso vazio: 72.000 kg
Peso máximo de decolagem: 157.000 kg
Motores: 4 turbinas Soloviev D-30KP com 12.000 kg de empuxo cada
Velocidade máxima: 900 km/h
Alcance: 3.650 km com carga máxima
Altitude de serviço: 13.000 m
Distância de decolagem: 2.170 m
Distância de aterissagem: 1.460 m
Armamentos: 2 canhões de 23 mm guiados por radar na traseira da aeronave, em modelos militares 2 pontos com capacidade para 500 kg de bombas.

O Ilyushin IL-76 é avião multi-missão projetado pelo departamento soviético da Ilyushin. Foi desenvolvido como cargueiro comercial em 1967, afim de competir com o An-12, várias versões são usadas na Europa, Ásia e África, entre as versões está a de avião de transporte, de busca e salvamento, reabastecimento em voo, combate a incêndios, guerra eletrônica, transporte militar e civil e petroleiros transportando grandes quantidades de petroléo. Devido a sua rampa o IL-76 foi muito usado como cargueiro comercial, pois o transporte de grandes cargas era possivel devido a sua enorme rampa e porta de embarque de cargas. Participou como transporte em evacuações civis e ajuda humanitária pelo mundo junto a ONU, em pistas sem pavimento, obtive grande êxito no combate a grandes incêndios, igualmente usado em treinamentos com gravidade zero.
Em 1967 o IL-76 deveria tranportar uma carga útil de 40.000 kg a uma distância de 5.000 kg, em menos de seis horas, capaz de operar em pistas de pouso curtas e não-preparadas, capaz de suportar as condições meteorológicas mais adversas como as da Sibéria. Houve um projeto para transporte de 250 passageiros, mas esse projeto foi cancelado. O IL-76 voou em 25 de março de 1971 no Uzbequistão, então uma república da União Soviética, nos anos 90, versões modernizadas do IL-76 foram desenvolvidas a MF e a TF, com um compartimento de carga que media 20 m (comprimento) x 3.4 m (largura) x 3.4 m (altura), mas devido a problemas financeiros da Rússia, não foram produzidas em grandes quantidades. O protótipo da versão mais longa do IL-76MF, com maior capacidade, voou 1 de agosto de 1995, tendo acabado sua produção em 1997, alguns aviões comerciais foram modernizados para a versão de IL-76TD-90VD, em 2004, usando motores PS-90 para se enquadrar nos limites europeus. Em 2005, a China requisitou para a Rússia cerca de 34 IL-76MDs novos e 4 petroleiros IL-78.
O uso do IL-76 pela União Soviética começou em junho de 1974, sendo o principal avião de transpote estratégico. Em 1976 foi operado pelas companhia aérea estatal Aeroflot. Entre 1979 e 1991, os IL-76s soviéticos fizeram 14.700 voos para o Afeganistão, transportando 786.200 soldados e 315.800 kg de carga, na época foi responsável pelo transporte de 89% das tropas e 74% das cargas. O Exécito Canadense utiliza um IL-76 versão civil para o transporte de tropas para o Afeganistão. Até 2006, a Força Aérea Russa operou cerca de 200 IL-76, somente metade está em perfeitas condições de voo e por volta de 108 IL-76 foram usados por operadores civis. Em abril de 1986 caças F-111 americanos bombardearam alguns IL-76 que estavão no aeroporto de Tripoli, na Líbia durante a operação garganta de EL Dorado.

sábado, 31 de julho de 2010

McDonnell Douglas F-4 Phantom II

Tipo: Caça, interceptador e bombardeiro
País de origem: Estados Unidos Fabricante: McDonnell Douglas
Primeiro voo: 27 maio de 1958
Inicio do serviço: 30 dezembro de 1960
Status: cerca de 631 aviões estão estocados pela Força Aérea Americana, a partir de 2010 serão usados como aviões não tripulados.
Primeiros usuários: Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Americanos
Produção: 1958 a 1981 com cerca de 5.195 aviões produzidos
Custo unitário: US$ 2.4 milhões versão F-4E, sendo cada hora de voo a um cusro de US$ 6.178
Tripulação: 2
Comprimento: 19.2 m
Envergadura: 11.7 m
Altura: 5.0 m
Aréa das asas: 49.2 m²
Peso vazio: 13.757 kg
Peso carregado: 18.825 kg
Peso máximo de decolagem: 28.030 kg
Peso máximo de pouso: 16.706 kg
Motores: 2 turbinas General Electric J79-GE-17A, 8.094 kg de empuxo
Capacidade de combustível: 7.549 litros ou três tanques externos com 12.627 total
Velocidade máxima: 2.370 km/h a 12.190 m
Velocidade de cruzeiro: 940 km/h
Alcance de combate: 680 km
Alcance máximo: 2.600 km com 3 tanques extras de combustível
Altitude de serviço: 18.300 m
Razão de subida: 210 m/s
Distância para decolagem: 1.370 m com peso de 24.410 kg
Distância para pouso: 1.120 m com peso de 16.706 kg
Armamentos: 8.480 kg de armamentos em 9 pontos, podendo transportar uma gama de armas com 6 pods Matra com 18 foguetes SNEB de 68 mm cada, 4 misseis AIM-7 Sparrow, 4 misseis AIM-9 Sidewinder, misseis AIM-120 AMRAAM, misseis japoneses AAM-3 e misseis Skyflasu britânicos. F-4s do Irã utilizam misseis russos e chineses, 1 canhão M61 Vulcan de 20 mm com 640 cartuchos, já para ataques a alvos móveis o F-4 pode levar 6 misseis AGM-65 Maverick, 4 misseis AGM-62 Walleye, 4 misseis AGM-45 Shrike ou AGM-88 HARM ou AGM-78 Standard ARM, já para bombardeios a configuração pode ser 4 bombas GBU-15, 18 bombas Mk.82 ou GBU-12, 5 bombas Mk.84 ou GBU-10 ou GBU-14, 18 bombas CBU-87 ou CBU-89 ou CBU-58 e finalmente uma opção de pod com 1 canhão SUU-23/A de 20 mm.

O F-4 Phantom é um caça-bombardeiro biplace, supersônico de duas turbinas, para qualquer tempo, de longo alcance, que teve seu desenvolvimento inicial para a Marinha Americana. Aprovado pela Marinha em 1960, e em seguida pelos Fuzileiros e Força Aérea Americana. Em 1959 bateu 15 recordes mundiais, incluindo recorde de velocidade e altitude. O F-4 foi muito usado pelos Estados Unidos durante a guerra de Vietnã, sendo um çaça de superioridade aérea, ataque ao solo e reconhecimento, durante os anos 70 e 80, os F-4 foram substituidos por F-15 Eagle, F-16 Fighting Falcon, F-14 Tomcat e F/A-18 Hornet. Os F-4 Phantom II permaneceram em uso pelos americanos no papel de reconhecimento e supressão das defesas aéreas inimigas na Guerra do Golfo em 1991, deixando finalmente o serviço em 1996. Foram usados pelos Thunderbirds e os Blue Angels. Foi exportado para 11 países, usados em combate por Israel contra os Arábes, pelo Irã contra o Iraque. Os Phantoms permanecem em serviço em sete países e como alvos não tripulados pelos estados Unidos, o F-4 foi o caça americano mais produzido com 5.195.
Até na aréa civil o F-4 foi usado, em testes de ruídos elétricos e colisão contra estruturas de usinas nucleares, para saber oque acontece quando um avião colide contra paredes de concreto destes lugares. Um avião F-4D (registo civil NX749CF), é operado pela fundação Massachusetts uma organização sem fins lucrativos, com intuito de manter viva a história da aviação, com donativos o avião é mantido em condições de voo, baseado em Houston, Texas, Estados Unidos. A NASA adquiriu um F-4 Phantom II/A em 3 dezembro de 1965, usado em vários testes que levavam a aeronave ao extremo, afim de conseguir dados para seus programas espaciais. De 1983 a 1985 a NASA usou um F-4C em seus estudos, posteriormente foi devolvido a Força Aérea Americana.

domingo, 27 de junho de 2010

MD Helicopters MD 500 F

Tipo: Helicoptero leve multipropósito Fabricante: MDD Mcdonnell Douglas
Total produzido: cerca de 4700
Desenvolvido a partir: OH-6 Cayuse
Variantes: MD 500 Defender e MD Helicopters MD 600
Tripulação: 1-2
Capacidade de passageiros: 5
Comprimento: 9.94 m
Diâmetro do rotor: 8.33 m
Altura: 2.48 m
Peso vazio: 722 kg
Peso máximo de decolagem: 1.610 kg
Motor: 1× turbina Allison 250-C30 de 375 c.v
Velocidade máxima: 282 km/h
Velocidade de cruzeiro: 250 km/h
Alcance: 430 km
Altitude de serviço: 5.700 m
Razão de subida: 10.5 m/s

Armamento: na versão 530 MG a mais completa - 2 metralhadoras giratórias M134 de 7.62 mm, 2 lançadores M260 com 19 foguetes Hydra, 2 lançadores de granadas .50, 2 misseis TOW, 2 misseis Hellfire ATGM ou 2 misseis Stinger AAM.