" Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la. " - Santos Dumont

" Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. " - Winston Churchill
" Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus - Albert Einstein
" O objetivo da guerra não é morrer pelo seu país, mas fazer o inimigo morrer pelo dele - George S. Patton. "
" Só os mortos conhecem o fim da guerra " - Platão
"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

General Atomics MQ-9 Reaper ou Predator B








Tipo: Aeronave armada não tripulada
País de origem: Estados Unidos
Fabricante: General Atomics Systems
Primeiro voo: 02 de fevereiro de 2001
Inicio do serviço: 01 de maio de 2007
Status: em serviço
Primeiros usuários: Força Aérea Americana, Sistema de vigilância de fronteira, Real Força Aérea e Força Aérea Italiana
Total produzido: 57
Custo unitário: US$ 36.800.000 milhões de doláres
Custo do programa: US$ 11.800.000.000 bilhões de doláres
Desenvolvido a partir: do MQ-1 Predator
Tripulação: 0 a bordo, 2 no solo para controle
Comprimento: 11 m
Envergadura: 20 m
Altura: 3.60 m
Peso vazio: 2.223 kg
Peso máximo de decolagem: 4.760 kg
Capacidade de combustível: 1.800 kg
Capacidade de carga: 1.700 kg, sendo 360 kg interno e 1.400 kg externo
Motor: 1 turbo propulsor Honeywell TPE331-10 de 900 cv com controle digital eletrônico
Velocidade máxima: 482 km/h
Velocidade de cruzeiro: 313 km/h
Alcance: 1.850 km ou 14 horas
Altitude máxima: 15.240 m
Altitude operacional: 7.500 m
Armamento: em 7 pontos, podendo transportar misseis ar-superficie AGM-114 Hellfire, bombas guiadas a laser GBU-12 Paveway II, bombas GBU-38 (JDAM) e ainda em testes misseis ar-a AIM-92 Stinger.
Aviônicos: radar AN/APY-8 Lynx II, radar de busca Raytheon SeaVue Marine e sistema de alvos AN/DAS-1 MTS-B.
 
   O General Atomics MQ-9 Reaper (anteriormente chamado de Predator B) é um veículo aéreo não tripulado (UAV), capaz de remotas operações de voo controladas ou autônoma, desenvolvido pela General Atomics Aeronautical Sistemas para uso da Força Aérea Americana, Marinha Americana,  CIA, Alfândega e Proteção de Fronteiras americanas, Real Força Aérea e da Força Aérea Italiana. O MQ-9 é um veículo pilotado por controle remoto a partir de seus controladores em terra. O MQ-9 é o primeiro UAV considerado caçador-assassino, concebido para longa horas de voo e em grandes altitudes.
   O MQ-9 é uma aeronave maior, mais pesada e com melhor capacidade do que o seu antecessor o MQ-1 Predator, o MQ-9 pode ser controlado pelos mesmos sistemas de terra usados ​​para controlar o MQ-1. O Reaper tem um motor turboélice com 900 cv, muito mais poderoso do que o Predator que tinha um motor a pistão de 115 cv. O aumento de potência permite que o Reaper transporte 15 vezes mais material bélico e com velocidade de cruzeiro quase três vezes mais que o MQ-1. Embora o MQ-9 possa voar rotas pré-programadas de forma autônoma, a aeronave é monitorada ou controlada por uma tripulação na Estação de Controle em Solo e o uso de suas armas é comandado pela tripulação de voo.
   Em 2008, a Guarda Nacional baseada em Nova Iorque iniciou a transição de caças F-16 para os MQ-9 Reapers, tornando-se a primeira conversão de um esquadrão de caça tripulado para um esquadrão de ataque totalmente sem tripulação os chamados UAV's. Em março de 2011a Força Aérea Americana estava treinando mais pilotos para o uso de UAv's do que aeronaves convencionais.
   Em outubro de 2001 a Força Aérea Americana assinou um contrato de compra de dois Predator B-003 para avaliação, o primeiro MQ-9 foi entregue em 2002. O nome "Altair" não seguiu com a aeronave de teste, a Força Aérea continuou a usar o nome de "Predador B", até que foi renomeado Reaper, o nome "Altair" tornou-se a designação para a versão desarmada da  NASA desarmado. O MQ-9 pode caçar alvos e observar o terreno usando vários sensores, incluindo uma câmera térmica, capaz de identificar uma placa de carro a 3 km de distância. Um operador leva 1,2 segundos para ativar o drone através de um link de satélite.
   A Força Aérea acredita que o Predator B é mais mortal que uma aeronave convencional, já que o MQ-9 poderia voar na aérea de combate dia e noite sem descanso, já que os controladores em terra poderiam trabalhar em turnos, com uma carga mais leve munições para destruir alvos, aumentando sua autônomia.
   Em outubro de 2007, a USAF possuía nove Reapers, em dezembro de 2010 possuía 57 com planos de comprar outros 272, para uma compra total de 329 Reapers. Em 18 de maio de 2006, a Administração Federal de Aviação emitido um certificado de autorização que permite que o MQ-1 e o MQ-9 voem no espaço aéreo civil americano para procurar sobreviventes de desastres. Pedidos tinham sido feitos em 2005 para a aeronave ser utilizada em operações de busca e salvamento após o Furacão Katrina, mas, porque não havia tal autorização da FAA, os aviões não foram utilizados.   Em setembro de 2007, o MQ-9 começou a ser utilizado em Balad no Iraque, a maior base aérea americana. Em 28 de outubro de 2007, foi utilizado pela primeira vez e feito suas vitimas, disparando um missel Hellfire contra os insurgentes no Afeganistão na região de Rawood Deh na província de Oruzgan. 
   Um MQ-9 possui uma grande variedade de sistemas, estação de controle no solo, equipamentos de comunicação e links, peças de reposição, manutenção de militares ou civis. A tripulação consiste de um piloto e um operador de sensores. Tambem possui um sistema desenvolvido pela Raytheon, conjunto de sensores multi-espectral colorido AN/AAS-52, sistema de TV monocromático a luz do dia, infravermelho, imagem com telêmetro a laser, designador de alvos para munições guiadas a laser.
   Em janeiro de 2012, a General Atomics disponibilizado um novo braço para o trem de pouso principal do Reaper. Os benefícios do novo equipamento inclui um aumento de 30% da capacidade de peso de pouso, um aumento no peso de decolagem em cerca de 12%, sem necessidade de manutenção de um amortecedor de choque, o que elimina a necessidade de pressurização e um sistema de freios (ABS).   Em abril de 2012, a General Atomics anunciou atualizações possíveis para os Reapers da USAF que incluem a adição de dois tanques de combustível sob as asas, cada um com cerca de 100 litros de combustível, isso aumentaria seu alcance em mais 37 horas. A envergadura também pode ser aumentada para 26 m aumentando o alcance para 42 horas.
   Em operação: O MQ-9 Reaper operou em missões de combate no Iraque e no Afeganistão, no verão de 2007. Em outubro de 2007, em 6 de março de 2008, o Reaper atacou 16 alvos no Afeganistão usando bombas de 230 kg e mísseis Hellfire. Em 4 de Fevereiro de 2008, o MQ-9 lançou uma bomba em um caminhão que transportava morteiros para os insurgentes perto de Kandahar. Em 17 de julho de 2008, a USAF começou a voar missões na base de Balad no Iraque.
   Em 13 de Setembro de 2009, um MQ-9 estava voando em uma missão de combate sobre o Afeganistão, quando apresentou problemas e ficou sem o controle dos operadores em terra, próximo da fronteira entre o Afeganistão e o Tajiquistão. Um F-15E Strike Eagle foi enviada para destruir o Reaper, foi lançado um míssil AIM-9, porem não abateu o MQ-9, com isso o link de satélite com o veículo foi restaurado, deixando o operador sem nenhuma outra opção além de conduzi-lo para uma aérea montanhosa com artilharia. Foi a primeira vez que um avião não tripulado americanao foi destruído intencionalmente por forças aliadas.
A partir de setembro de 2009, os Reapers foram mobilizados pelo Comando da Africa para as ilhas Seychelles para uso nas patrulhas anti-pirataria.    Em julho de 2010, 38 Predators e Reapers foram perdidos durante operações de combate no Afeganistão e no Iraque, outros 9 cairam durante missões de treinamento. A USAF realizou mais de 33 mil missões em 2010, um aumento de mais de 20% em comparação com 2009. Em março de 2011, a USAF tinha 48 Predator para patrulhas de combate que voavam no Iraque e Afeganistão, contra 18 em 2007.    Em outubro de 2011, a USAF começou a usar os Reapers na Etiópia, tem sido relatado que estes podem ter sido utilizados em operações de vigilância sobre a Somália.   Em 13 de Dezembro de 2011, um MQ-9 Reaper caiu no Aeroporto Internacional de Seychelles em Mahe, localizado no Oceano Índico, a 1.500 km a leste do continente africano. O MQ-9 não estava armado e não houve registro de feridos. A causa do incidente é desconhecida. Em 2012, o Reaper, Predator e Global Hawk foram descritos como "... a aeronave mais propenso a acidentes na frota da Força Aérea".   Reapers e Predator foram implantados em Benghazi, na Líbia, após o ataque que matou o embaixador dos Estados Unidos na cidade.
 

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